Thalyz, você já criou a sua árvore genealógica no nosso site? Este seria o primeiro passo, para que você possa receber avisos de coincidências entre as pessoas da sua árvore e pessoas e documentos presentes no nosso banco de dados. Peça ajuda para outros pesquisadores. Existem no Brasil várias comunidades dedicadas à pesquisa genealógica que também poderão ajudar. Pesquise assim: genealogia italiana, genealogia espanhola e assim por diante. Boa sorte!
A regra principal na pesquisa genealógica é como numa outra pesquisa qualquer: anote tudo! Anote todos os nomes, dados, locais e fontes que você vai usar.
O começo da pesquisa
Comece consigo próprio! Consulte a sua própria certidão de nascimento. Nesse documento já constam os nomes dos seus pais, dos seus avós maternos (pais da sua mãe) e dos avós paternos (pais do seu pai). Se você consultar a certidão dos seus pais, o que não é muito difícil, terá pelo menos os nomes de mais uma geração. Depois, pergunte a eles pelos nomes completos deles, incluindo quaisquer nome que eles têm ou tiveram no passado, e que não aparecem na sua certidão de nascimento. Especialmente as mulheres costumam mudar de sobrenome depois do casamento.
Outra dificuldade acontece no caso dos imigrantes que têm muitas diferentes grafias nos seus nomes. Muitas vezes pessoas comentam sobre mudanças na grafia dos seus nomes e pensam tratar de um caso isolado. Porém, estas mudanças são muito mais comuns que se imagina!
As razões políticas também fizeram com que sobrenomes usados no passado fossem esquecidos. Isso aconteceu entre os judeus, árabes, italianos e alemães. E mesmo entre as famílias de sobrenome português, isso aconteceu com membros perseguidos por governos ditatoriais. Pergunte então aos parentes mais velhos os locais e datas de nascimento e de casamento. Pergunte nos cartórios onde foram registrados e onde o casamento foi assentado e se houve uma cerimônia religiosa, nas Igrejas (e nas cidades) onde foram batizados e se casaram.
Fontes importantes para a sua pesquisa:
Catálogos e bases de dados
Registro Civil
Fontes paroquiais
Outras fontes
Dica final
Uma pesquisa genealógica nunca tem fim. Você pode impor-se um limite: “vou até aos trisavós ou até aos vigésimo avós…”. Tudo depende da sua disposição, necessidade, vontade e gosto.
A Pesquisa Genealógica pode ser um trabalho que dura meses, anos ou até uma vida inteira. Nunca, porém, será uma atividade rápida e imediata. Recolha da família, principalmente dos membros com mais idade, o maior número possível de informações, desde o nome de todos os parentes que se lembram, as datas e locais dos respectivos nascimentos, batizados, casamentos, profissões, atividades sociais, nomes dos cônjuges dos filhos, cargos públicos e bens patrimoniais.
Acima de tudo: não desista!
Thalyz Guilhermat
16 de fevereiro de 2016
Difícil é quando não se tem mais nenhum parente vivo, avós e pais…pra perguntar.
Tive que começar a pesquisa sozinha mesmo…vendo os nomes dos meus avós, entrando em contato com com os cartórios que estão nos registros e pedindo as certidões de nascimento, casamento e óbitos. Até aí, tudo bem, enquanto tudo ainda estava aqui no Brasil. O difícil agora pra mim está sendo procurar documentos em cartórios em outros países, com França, Espanha e Itália…não sei como farei isso, como localizar cartórios por lá e onde foram registrados, meus bisavós e anteriores a eles. Fiquei travada nesse caminho. Podem me orientar? Agradecida.