Não Amora…

A lei brasileira, depois de inúmeros casos de reclamações de pessoas que queriam trocar seus nomes por acharem-se ofendidas, normatizou as regras para que Cartórios pudessem decidir registrar ou não uma criança que os pais queiram colocar um nome estranho ou ofensivo, expondo a criança ao ridículo.

Caso o escrivão tenha dúvida, ele pode recorrer e  “consultar” a Justiça.

Reporta o Jornal Patrocínio Online : O Juiz da cidade de Patos de Minas, em Minas Gerais, no Brasil teve que decidir , pois o escrivão não sabia dizer se o nome escolhido pelos pais era ou não ofensivo, assim, por decisão judicial, depois de um mês a pequena Amora poderia  ser registrada, com a ressalva de que fosse mudada a ordem dos sobrenomes.

A exigência do juiz  deve-se ao fato do sobrenome dos pais serem Mota Lopes e, a combinação Lopes Mota foi proposta  para evitar que pudesem aparecer trocadilhos como “marmota”.

O Ministério Público recorreu da sentença e a pequenina Amora, ainda esta sem registro, aguardando parecer do Ministério Público.

A preocupação, neste caso é o possível “bulling” que a pequena poderá sofrer no futuro  e também por outras crianças que com a decisão, abre-se um precedente onde outros pais podem pedir registro de nomes de frutas, como jaca ou morango.

Ainda bem que temos este tipo de preocupação.

No México Brhadaranyakopanishadvivekachudamani Erreh Muñoz,  veterinário no Estado de Coahuila, no norte do México, que nada mais é do que a combinação do nome de dois filósofos hindus, tem  36 letras no nome e para simplificar os seus amigos o chamam de “Brhada”.  Lá o problema não foi ao nascer, mas sim quando ele teve que tirar a carteira de motorista. (UOL)

Tomara que a moda não pegue, Amora é mais delicada.