Mães: Ontem e hoje

Mães: Ontem e hoje

Com a proximidade do dias das mães, resolvemos fazer uma pequena pesquisa, para comparar a vida das mães há um século atrás e a vida das mães de hoje. Confira conosco algumas das conquistas das mamães e onde ainda há espaço para melhorias, além de algumas curiosidades em relação à maternidade!

Hoje, a vida de muitas mães é diferente e mais livre do que no século passado. Até 1962, por exemplo, as mulheres casadas só podiam trabalhar fora de casa se o marido permitisse. Isso foi uma limitação imposta pelo Código Civil de 1916.  Ele substituiu a legislação portuguesa até então vigente, mas isso não significou avanço algum  para os direitos civis das mulheres.

As mães podem até querer trabalhar, e não precisam mais autorização do marido para isso, mas nem sempre isso é possível, já que se a mãe não puder contar com a família, ou com uma babá, simplesmente não há onde as crianças ficarem enquanto as suas mães trabalham. Somente cerca de 15% das crianças brasileiras podem contar com uma escolinha ou creche.

Desde quando o dia é comemorado?

No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em Portugal, o Dia das Mães é celebrado no primeiro domingo de Maio, embora durante muitos anos tivesse sido comemorado no dia 8 de Dezembro, dia da Nossa Senhora da Conceição.

Alguns fatos interessantes:

  • Em 1914 já existiam carrinhos de bebê de madeira, chupetas e mamadeiras, mas ainda não existiam lenços umedecidos ou fraldas descartáveis.

    Fonte: propagandashistoricas.com.br

    Fonte: propagandashistoricas.com.br

  • No Brasil, até 1930 ainda eram realizados mais partos domiciliares do que hospitalares. Isto mudou e atualmente existe inclusive uma dúvida na sociedade se partos em casa ainda são permitidos.
  • Embora a primeira cesariana já tenha sido realizada em 1500, no século passado elas ainda eram raramente feitas. Hoje em dia, no entanto, mais da metade de todas as crianças brasileiras nascem através deste tipo de parto. Na rede privada de saúde, este número sobe ainda mais e varia entre 83 e 90% de todos os partos (Fonte: Bbc).
  • No ínicio do século XX, e com o fim da escravatura ainda não tão distante, era muito comum encontrar amas de leite. Geralmente escravas ou ex-escravas que amamentavam os filhos dos seus donos.
  • A expectativa de vida das mães de hoje é cerca de 30 anos maior do que no início do século passado. As meninas que nascem hoje no Brasil vão viver, em média, 78 anos (IBGE).
  • Em Portugal, a idade média na qual as mulheres têm o seu primeiro filho é de 29 anos, uma tendência mundial que ainda não é verificada no Brasil. Por aqui as mães seguem tendo filhos ainda bastante jovens (média de 24 anos), mas mais tardia que a média do começo do século. Naquela época, a maioria das mulheres tinha o seu primeiro filho até os 19 anos de idade.
  • Até 1960, as mulheres brasileiras tinham uma média de 6 filhos. Atualmente, o Brasil já está abaixo da média de reposição (2,1), sendo que temos uma média de 1,9 filhos por mulher.

Ter um filho não é uma tarefa fácil e você, certamente, já deve ter ouvido histórias das mulheres da sua família sobre a maternidade. Se não é fácil hoje, há cem anos deveria ser ainda mais complicado, sem todas as conveniências da nossa modernidade.

O que você sabe sobre as mães da sua família? Sobre as pessoas que, afinal de contas, fizeram de você, aquilo que você é hoje.

Faça uma pesquisa no nosso site para descobrir mais sobre as mães e avós da sua família. Utilize o SuperSearch e consulte os nossos bancos de dados, para pesquisar os nossos 5 bilhões de registros históricos.

Para aqueles que ainda não têm uma assinatura de dados e não têm o acesso irrestrito aos nossos documentos históricos, temos uma oferta especial: digite a palavra MAE no campo do código de desconto e receba 30% de desconto na compra de uma assinatura!

E ficamos esperando os comentários de vocês para que nos contem o que conseguiram encontrar sobre as pessoas mais especiais das nossas vidas – nossas mães.

Fonte: brasil.gov.br

Comentários

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  • CONCEIÇÃO G. S. RIBEIRO

    11 de maio de 2014

    meu nome e conceição. ribeiro eu n em 1949 em B H MINAS E MORO A 53.ANOS EM S.P EU TIVE FILHO COM 19 ANOS ANTIGAMENTE AS MULHER QUE NÃO TINHA POSSE TRAB DE LAVADEIRA DOMESTICA OU PASSAVA MUITA NECESSIDADE NO MEU TEMPO JÁ TINHA MAIS MERCADO P MULHER MAIS COM O TRAB PERDEMOS NOSSOS FILHOS SÉ EDUCAÇÃO CRIADO POR CRECHE OU ETC POR ISTO TEMOS MUITOS JOVEM NA RUA NAS DROGAS NA MINHA Infância CRIANÇA NÃO TINHA TEPO DE FICA NA RUA POR QUE TRAB HOJE AS CRIANÇAS TRAFICA MATA ROUBA E OS PAIS NÃO PODE CORRIGI POR QUE RESPONDE PROCESSO OU ATÉ MAIS COISAS POR ISTO NÃO SÉ O QUE E PIOR HOJE OU ANTIGAMENTE ESTE E MEU DESABAFO DO DIA DAS MÃES E DIA DAS MÃES DEVERIA SER TODOS OS DIAS

  • Maria Lúcia Bernardini

    12 de maio de 2014

    Conceição: que depoimento perfeito! Em poucas palavras, fez colocações admiráveis. Parabéns pelo seu desabafo! Sou solteira, sem filhos, mas entendi seu desabafo. O passar do tempo não trouxe justiça social e econômica, no Brasil, mas a legislação evoluiu de tal modo que, sem justiça social e econômica, a aplicação dessa legislação gera mais problemas do que os resolve. Parabéns pelo seu Dia das Mães e por todos os dias.

  • Paulo Siuves

    15 de maio de 2014

    Incrível mulheres defenderem essa posição. Realmente eu penso que as mães fora de casa só trouxe prejuízo para a sociedade. Hoje temos mães que não sabem o real significado da empreitada dada por Deus.

    Aliás, esse é outro fator de naufrágio social: Distancia de Deus.

    Queria que todas as igrejas estivessem lotadas de jovens, evangélicas, católicas, budistas, kardecistas, etc. Assim teríamos mais amor ao próximo, mais temor à Deus e à sua justiça e menos atos desumanos como os assistidos com naturalidade através das mídias jornalísticas sensacionalistas.
    Parabenizo às Conceição pelo desabafo coerente e sóbrio e parabenizo à Maria lúcia pelo entendimento do depoimento supra.

  • Paulo Siuves

    15 de maio de 2014

    Incrível mulheres defenderem essa posição. Realmente eu penso que as mães fora de casa só trouxe prejuízo para a sociedade. Hoje temos mães que não sabem o real significado da empreitada dada por Deus.

    Aliás, esse é outro fator de naufrágio social: Distancia de Deus.

    Queria que todas as igrejas estivessem lotadas de jovens, evangélicas, católicas, budistas, kardecistas, etc. Assim teríamos mais amor ao próximo, mais temor à Deus e à sua justiça e menos atos desumanos como os assistidos com naturalidade através das mídias jornalísticas sensacionalistas.

    Parabenizo à Conceição pelo desabafo coerente e sóbrio e parabenizo à Maria Lúcia pelo entendimento do depoimento supra.

  • edeccio m. lei loiola

    15 de maio de 2014

    Antes e hoje, existem mães que são Pai e Mãe ao mesmo tempo. Mas apenas hoje existem homens que também são Pais e Mães.

  • edeccio m. lei loiola

    15 de maio de 2014

    A decadência social no nosso Brasil começou com a migração das áreas rurais para as cidades. A miséria do campo se estabeleceu nas zonas urbanas. Em favelas, guetos e vielas. Assim, a sociedade brasileira patriarcal se transformou numa sociedade criminal dominada por uma insustentável dinâmica, onde a família perde facilmente seu valor ético e moral, dando lugar assim a outras formas de sobrevivência, onde infelizmente o crime e a violência encontra um abrigo fácil para fazer morada e sem os muros de um estado presente, educação para todos, política com decência e leis que são para obedecer e não para privilegiar elites, o Brasil continua sendo um país vulnerável.

  • NORMA

    19 de maio de 2014

    Não adianta querer reverter uma situação já estabelecida:”o êxodo da mulher da sua mais nobre missão que é ser mãe e criar bem sua família”. O fato é irreversível, o caus é notório e temos que adotar soluções. “Leonel Brizola” nos deixou a solução criando escolas integradas onde os menores ocupariam todo o tempo ocioso e se preparariam para a “vida”, criando um Mundo Melhor. Todos sabem disto mas, o trabalho é hercúleo e ninguém se aventura. Para que o Mundo mude temos que preparar uma geração.