7 profissões já extintas

Hoje é o dia primeiro de maio, o dia internacional do trabalho. Uma colega ontem ainda me disse: não dá para acreditar que já estamos em maio! E é verdade, o tempo parece voar, as coisas mudam e quando vamos ver nada é mais como era antes. E também as profissões mudam com o passar dos anos. Eu me lembro que na minha época de faculdade eu costumava faturar alguns trocados digitando trabalhos para outros estudantes, já que, na época, nem todos tinham um computador em casa, à disposição. Acho que hoje em dia eu já não teria o mesmo êxito.

Hoje queremos mostrar a vocês 7 profissões que, igualmente, não sobreviveram com o passar do tempo. Talvez uma ou outra delas sejam conhecidas de vocês. Quem sabe um familiar ou até mesmo um de vocês já tenha desempenhado esta função no passado? Vamos adorar saber mais sobre a experiência de vocês nos comentários desta postagem!

1- Acendedor de lanterna – Esta era uma profissão regulamentada (e assalariada) na Europa. Ao escurecer uma pessoa percorria as ruas das grandes cidades (no campo, ou em cidades pequenas não havia este serviço) e ia acendendo lampiões e lanternas. No Brasil, este serviço era realizado principalmente pelos escravos. Com o passar do tempo e com a eletricidade esta profissão acabou extinta.

Acendedor de laterna em Estocolmo, Suécia, em dezembro de 1953. Imagem: Gunnar Lanz, Museu Municipal de Estocolmo

Acendedor de laterna em Estocolmo, Suécia, em dezembro de 1953. Imagem: Gunnar Lanz, Museu Municipal de Estocolmo

2- Entregador de gelo – Esta profissão era bastante popular antes da popularização das geladeiras elétricas. Em algumas casas mais ricas haviam caixas próprias para preservar os alimentos e estas precisavam ser abastecidas semanalmente com gelo (há registros da prática no sul do Brasil também).

Imagem: Arquivo Federal Alemão, Wikimedia Commons

Imagem: Arquivo Federal Alemão, Wikimedia Commons

3- Carpideira – Carpideiras eram as mulheres contratadas para chorar “profissionalmente” em enterros. Esta tradição foi bastante comum no Antigo Egito, em alguns países do Oriente e nas tradições fúnebres gregas e romanas. Em algumas culturas a função da carpideira é ainda requisitada, como, por exemplo, em Montenegro.

4 – Varina – Uma profissão tipicamente encontrada em Portugal: a varina era uma vendedora ambulante de peixe. Ela ia com um cesto à cabeça, oferecendo os peixes do dia.

Fonte: digitalblue.blogs.sapo.pt

Fonte: digitalblue.blogs.sapo.pt

5- Caixeiro-viajante – Este profissional era responsável por trazer produtos que não se vendiam em determinados povoados. Ele fazia a alegria de muita gente, que tinha nele o único acesso a produtos mais sofisticados e que não eram encontrados em armazéns e lojas locais. No Brasil eles também eram chamados de mascates.

Fonte: marketingdameianoite.blogspot

Fonte: marketingdameianoite.blogspot

6- Pianista de cinema – Esta pessoa era a responsável em dar mais vida aos filmes-mudos. Ela fazia o acompanhamento musical das cenas sem som que se viam nas telas. O pianista alemão Willy Sommerfield, que faleceu em 2007, aos 103 anos, foi o último profissional deste ramo. Ele foi testemunha ocular do desenvolvimento do cinema e participou ativamente na fase em que os atores ainda não precisam memorizar seus textos.

Imagem: Willy Sommerfeld

Imagem: Willy Sommerfeld

7- Lambe-lambe – Com certeza quem nasceu há pelo menos 40 anos atrás deve se lembrar deste profissional. Conhecido em Portugal também pelo nome de fotógrafo à la minuta, ele era o fotógrafo ambulante, que normalmente estava de prontidão em praças, jardins e feiras para registrar momentos especiais, para retratar famílias, ou até mesmo para tirar fotos para documentos como as fotos 3×4.

Imagme: José Moutinho, Wikipedia.pt

Imagme: José Moutinho, Wikipedia.pt

Comentários

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  • Luiz Sergio Xavier

    1 de maio de 2015

    Gostei de suas profissões apresentadas.
    Sugiro o homem da carrocinha que recolhia cães abandonados ou sem dono pelas ruas.

    Sérgio – Curitiba/Pr.

  • ruben passos

    2 de maio de 2015

    É a mudança dos tempos…

  • Marilande Linares de Pádua

    2 de maio de 2015

    Interessante este texto escrito por Karen. Parabéns.

  • Luiz de Freitas

    3 de maio de 2015

    Ainda existe Entregador de Gelo, ele é muito requisitado pelo pessoal que não dispensa um churrasco com os amigos… para gelar tanta bebida só com muito gelo mesmo… 😉

    Outra profissão que já não existe mais é o datilógrafo, que usava as máquinas de escrever, que acabaram sendo subistituída pelos computadores e muitos dos datilógrafos viraram digitadores, operadores de computador…

  • Simone Beniste

    3 de maio de 2015

    Lanternia de Cinema…

  • Karina

    16 de maio de 2015

    super interessante… minha avó era varina e meu pai caxeiro-viajante kkkk

  • Heraldo Duarte

    16 de maio de 2015

    Muito Bom, lamentavelmente estamos preste a receber novas informações sobre profissões que aboletaram ao longo deste século devido a novas tecnologias e mudanças comportamentais e sociais da humanidade, não esqueçamos as Formais e informais.

    Peixeiro ambulante década 60

  • Heraldo Duarte

    16 de maio de 2015

    Muito Bom, lamentavelmente estamos prestes a receber novas informações sobre profissões que aboletaram ao longo deste século devido a novas tecnologias e mudanças comportamentais e sociais da humanidade, não esqueçamos as Formais e informais.

    Peixeiro ambulante década 60

  • Mário Evaristo de Oliveira Filho

    16 de maio de 2015

    Estamos no século XXI!

  • Maria Gildete Rodrigues S. Coelho

    16 de maio de 2015

    O lambe lambe ainda é conhecido.Lembro que aos 11 anos .Tirei uma destas fotografia , vestida com o uniforme do Colégio Imaculada Conceição, em Arcoverde-PE, era estudante do 1º ano ginasial. Também é visto em Petrolina PE. ao lado da Catedral.
    A profissão de datilógrafo , não esta distante. Como secretária de Escola Pública Estadual utilizei bastante.Os dedos ficavam sujos ao trocar a fita da máquina,em geral preto e vermelho.

  • Maria Helena Araujo

    16 de maio de 2015

    Falta o leite vendido de porta a porta e o azeite !!!
    Gostei..
    Obrigada

  • Luiz Frajtag

    16 de maio de 2015

    1) Realejo acho que não existe mais

    2) Carrocinha de vender leite avulso

  • Luiz Frajtag

    16 de maio de 2015

    1) Realejo acho que não existe mais

    2) Carrocinha de vender leite avulso

  • Edgar Egon Kittler

    16 de maio de 2015

    Outra profissão que foi extinta é a de Linotipista, o operador da Linotipia imprimia as letra em chumbo para impressão nas impressoras tipográficas que hoje estão obsoletas com o advento do computador e o fotolito direto feito por computador que vai direto para as rotativas dos jornais. Ainda se encontra um tipógrafo aqui ou lá manuseando tipos móveis e fazendo suas chapas obsoletas, imprimindo em impressoras obsoletas, mas é muito raro. Hoje faz-se um cartão de visita no computador e é impresso em copiadoras modernas em minutos as vezes em segundos. Viva a modernidade

  • juarez noronha

    16 de maio de 2015

    na minha infância eu conheci a profissão de lenheiro, ele tinha uma serraria de lenha e entregava de casa em casa no Sul do Brasil.

  • José Antonio Simoes Pires Neto

    16 de maio de 2015

    Outra profissão que não existe mais é a de cubeiro.

  • Armando Alves

    16 de maio de 2015

    Descubra o ‘abegao’ como profissão extinta, foram muito úteis durante séculos. Bóm trabalho karen.

  • Pedro Lopes

    16 de maio de 2015

    Padeiro, que fazia entrega de pães de porta em porta,
    Leiteiro, que fazia entrega de leite de porta em porta
    Jornaleiro, que vendia jornais nas praças e ruas

  • Carlos Pedro

    16 de maio de 2015

    O homem do ferro-velho. Ia de terra em terra e comprava peles de coelho, cabeças velhas de fogareiro a petróleo e qualquer tipo de metal, entre outras coisas. A diferença entre o “tudo” de antigamente e o “tudo” de hoje, não obstante as reciclagens, é o verbo, que passou de “aproveitar” para “desperdiçar”.

  • Marli Borges

    16 de maio de 2015

    Meu pai nos anos de 1940 a 1945 foi fotografo usando essas câmeras, não sei se era chamado de lambe lambe, tenho ainda fotos tiradas por ele. Talvez por isso foi a profissão que mais gostei.

  • Mrgarida Joana Biazzi dos Santos

    16 de maio de 2015

    curti todos e também os do comentários puxa ai penso como tudo seria na época de Noé ou mesmo a uns 600 anos atraz

  • Margarida Joana Biazzi dos Santos

    16 de maio de 2015

    ops

  • Eduardo Gomes Xavier

    17 de maio de 2015

    Outro profissional que deixou de existir é o “jornaleiro”, garotos que entregavam jornais nas casas ou os vendia nas ruas.

  • Carlos Egon landgraf

    17 de maio de 2015

    CARPIDEIRAS ainda existem, no enterro de minha mãea alguns anos alguem mau intensionado levou uma no cemitério.

  • roberto domingues

    17 de maio de 2015

    Gostei muito da reportagem. o lambe lambe, o acendedor de lanterna, as carpideiras eu ja vi em filmes, o mascate me lembra o filme meu pé de laranja lima. hão de se lembrar tambem realejo , era gostoso ouvir o som da matraca do vendedor de biju.

  • Artur Pereira dos Santos

    17 de maio de 2015

    Quando o homem enfiou a cabeça sob a capa preta e preparou-se para acionar um estranho pêndulo ao lado do tripé postado sobre a grama do pátio de D. Rita, o menino viu a oportunidade de sair correndo do meio das irmãs e da avó.Ainda hoje a fotografia mostra a lacuna existente entre a avó e uma das irmãs.Isso ocorreu no final de 1943, quando teve medo de enfrentar o lambe-lambe que passava, sem data marcada, para oferecer seus serviços. Ele recem havia completado três anos.

  • Sergio Augusto Sempé

    17 de maio de 2015

    Meu avô era violinista de cinema mudo e, obviamente, professor de música. Tocava nas missas, nos cinemas e, após, nos cabarés da época. Mais profissões : Amolador de facas, vendedor de cartuchos e suas matracas, leiteiro de porta-em-porta, armeiro, cubangueiro (homem que recolhia os dejetos fisiológicos, armanazenados em cubos e recolhidos em carroças (cubos à base de troca))- existiu em Porto Alegre em torno da década de 20-30, lenheiro e algumas dezenas de outras.

  • Paulo

    17 de maio de 2015

    O guarda do Trem…Era assim: Ele vestia-se de um traje social e elegante. Antes das portas se fecharem ele soprava um apito por duas vezes só depois de confirmado o trem fechava as portas e fazia a partida. Lembro-me muito bem desta figura marcante na estação da luz em são Paulo-SP. Foi substituído pelas portas automáticas.

  • Iuri Santana

    17 de maio de 2015

    Minha sugestão é da lembrança do entregador de pães(padeiro) e também do entregador de leite(leiteiro) à domicílio nas madrugadas, que hoje em dia já não existe mais.

    • Karen

      18 de maio de 2015

      Muito obrigada por todas as contribuições! Ficamos muito felizes em ver que nossos usuários também adoram recordar este passado nem tão distante, mas tão presente em nossas memórias!

  • Helio Sanches Jr.

    17 de maio de 2015

    Outra profissão extinta, de quando eu era criança: vendedor de sorvete da Kibon empurrando seu carrinho pelas ruas. O homem da matraca que passava vendendo pirulito. O afiador de facas e tesouras. O tintureiro, geralmente imigrante japonês que passava de casa em casa recolhendo roupas para lavar. O lavador de carros em postos de gasolina. O padeiro que passava com seu triciclo vendendo pão e rosquinhas. O entregador de jornal. São as poucas que me lembro.

  • Cândido Hippertt

    17 de maio de 2015

    O vendedor de sorvete em casquinha nas ruas e os ven-
    dedores de laranjas que cantavam “chegou o caminhão
    da laranja, olha a bolsa dona Maria…” Que saudade !
    Quanta laranja chupei de graça…

  • Wilson Penha

    17 de maio de 2015

    Vendedores de cocada e de angu a baiana, nas residencias do Rio de Janeiro. E o tripeiro ambulante, que vendia miúdos de porco e de boi nas ruas de Vila Izabel-RJ. O leiteiro e o padeiro, que deixava seus produtos nas portas de casas.

  • Paulo Quadra

    17 de maio de 2015

    Afim de enriquecer:
    Radio Telegrafista,
    Telegrafista e
    Operador de Grupo Gerador.

    Obs.: Exerci as 04 Profissões.
    (Estas de parabéns pelo texto).

  • Ênio José Toniolo

    17 de maio de 2015

    Lembro-me de um afiador de ferramentas, ali pelo fim dos anos 1950. Falava espanhol, e apregoava pelas ruas: ‘Se amola toda clase de facas, machados, navallas…”

  • Gilberto

    17 de maio de 2015

    Entregador de serragem, que era usada para conservar o gelo….

  • Aristides Toniolo

    17 de maio de 2015

    Vendedor de Sorvete de massa e palito com carocinha puxada por cavalo nas ruas do Guanabara (Campinas). O sorvete vinha em caixas de Zinco e congelado ao seu redor com barras de Gelo. O Sorveteiro se chamava CAPELI.Isso a 80 anos atras.

  • linda Brandão Dias

    17 de maio de 2015

    Podem ser acrescentados o tripeiro, que era vendedor ambulante de miúdos de porco e boi, que os levava em umacarrocinha com gelo seco, comum no Rio de Janeiro, na década de 60, o garrafeiro, que, no mesmo período e região, era o comprador de garrafas de vidro vazias, e o leiteiro que vendia e entregava o leite em garrafas de vidro de porta em porta, da mesma forma que o padeiro que entregava pães em cestos, de porta em porta, no café da manhã.

  • Marcelo

    18 de maio de 2015

    Tenho só 55 anos e vi muitos entregadores de gelo, meu avô era um caixeiro viajante e minha mãe o acompanhava em suas andanças, nos Estados Unidos eles ainda tem alguns cinemas antigos que preservam o costume do pianista e de tempos em tempos fazem apresentações ao público, também presenciei quando criança vários fotógrafos lambe lambe na praça ramos (ao lado do teatro municipal de São Paulo) onde eles ficavam aguardando os fregueses a serem fotografados.
    Bom rever essas relíquias. Obrigado

  • Rosa Raposo

    18 de maio de 2015

    lavadeiras de roupas nos rios
    para si e para branquear nas pedras
    especialmente para os mais ricos

  • ana

    18 de maio de 2015

    Amolador de facas. Vinha aos bairros de bicicleta e tocava uma musica para anunciar a sua passagem aos residentes 😉

  • ximenes

    18 de maio de 2015

    Gostei de ler esta reportagem. Muito boa. Parabéns.

  • Antonio

    18 de maio de 2015

    pelo menos no Brasil, ainda existe entregador de gelo e o lambe-lambe em algumas praças do interior do país.

  • SIRIO

    18 de maio de 2015

    Tenho 81 anos, lembro ainda do lanterninha de cinemas. todas as que foram citadas, ainda conheci. Vivi várias mudanças tecnológicas. Hoje uso algumas(celular, computador, etc…). Parabens pela pesquisa.

  • Paulo Roberto Salles

    18 de maio de 2015

    Muito bem Sra. Karen! Não esquecer na sua atualização, da função de COCHEIRO. Meu pai foi cocheiro profissional na cidade de Tupã SP. Cocheiro era o condutor de charrete habilitado pelo Departamento Municipal de Transito. Mas também existia o ferreiro, aquele que colocava ferradura nos animais. (cavalos éguas)

  • paulo gaeta

    18 de maio de 2015

    Faltou incluir condutor de bonde.

  • Rosa Wekid

    18 de maio de 2015

    E o vendedor de … “bolinho de arroz”?!

    Olha o bolinho de arroz….! Em Atafona, praia de São João da Barra/RJ, ainda existia no final dos anos 80.

    • Karen

      19 de maio de 2015

      Nossa Rosa, vendedor de bolinho de arroz? Isto é novidade pra mim! Eu com certeza seria cliente, hehehe, amo bolinho de arroz!

  • Jurema Franco

    18 de maio de 2015

    Pelos comentários acima as lista das profissões que não existem mais é muito maior. Além disto, profissionais que não vimos nas grandes cidades ainda existem no interior.

  • Fernando Macedo

    18 de maio de 2015

    O amolador de facas, tesouras e navalhas, na minha terra, Guimarães, Portugal, também consertava guarda-chuvas. Vinha de bicicleta e, engenhosamente, transformava o veículo numa geringonça que lhe permitia, dando ao pedal, exercer a sua profissão. Era um espetáculo e eu lembro-me.

  • Juçara

    18 de maio de 2015

    No meu bairro ainda passa o afiador de facas.

  • Roberto Lohmann

    18 de maio de 2015

    E tinha aquele vendedor de leite de cabra tirado na hora: Vinha com suas cabras e o pessoal levava os utensílios e um copo para tomar no local, ainda quentinho… Delicioso e saudável

  • PAULO CELS9O B. OLIVEIRA

    18 de maio de 2015

    entregador de leite em domicílio
    vassoureiro – vendia vassouras pelas ruas

  • Dagoberto Bilar Seabra

    18 de maio de 2015

    Bem lembrado por uma pessoa logo acima, que sitou a profissão de CUBEIRO, que já foi extinta muitos anos(+- nos anos 60) pergunto, aos mais novos, o que fazia os CUBEIROS ?……

  • Paulo Renato

    18 de maio de 2015

    Outras Profissões: Coletor de fezes humana (havia em Pelotas, pessoa que coletava as fezes nas casas, onde não havia esgotos). Telegrafista (quem transmitia e recebia mensagem por telégrafo).

  • Edmar Mammini

    19 de maio de 2015

    Tenho 77 anos e com exceção do acendedor de lampião a gás, vi todas essas profissões ao longo de minha vida. E tem mais. Os cobradores de Telefones e Eletricidade que iam de porta em porta a receber a conta de luz e telefone. Seriam roubados todos os dias se ainda existissem .

  • Anabela Oliveira

    19 de maio de 2015

    Meu bisavô paterno foi ourives, ía a cavalo serra acima, serra abaixo, vender o ouro pelas povoações, em Portugal.
    Em Lisboa lembro o vendedor de sorvetes indo pelas ruas tocando a campaínha da bicicleta e os vendedores de fruta.
    Outras profissões: carvoeiro, estivador, cerzideira, saltinbancos nas feiras, guarda noturnos, porteiras nos prédios, cantoneiros, enfim, tantas outras profissões que desapareceram…

  • Marcia Jorge

    19 de maio de 2015

    muito ineressante, já tenho 73 anos e vivenciei todas estas mutações, agora vejo a evolução mas antigamente existia mais carinho e consideração com o próximo.

  • Marcia Jorge

    19 de maio de 2015

    Recordar é viver, gostei destes comentário.

  • ADILSON FALCO MACIEL

    20 de maio de 2015

    E O OFFICE-BOY hoje moto-boy

  • Lucia Costa

    20 de maio de 2015

    Datilógrafo, hoje digitador. Carvoeiro que entregava o carvão nas residencias. Carpinteiro que fazia, sob encomenda, bancos, armários e demais utensílios em madeira. Telefonista hoje substituídos pela tecnologia. Geleiro, O homem que vendia picolé de açúcar queimado, espetado em um tabuleiro de madeira, o lanterninha dos cinemas, o verdureiro que vendia verduras frescas colhidas das chácaras. O homem da cocada, vestido de branco com um turbante na cabeça e um tabuleiro preso ao pescoço, o baleiro vendia bala nos cinemas e tb nos pontos de ônibus, com tabuleiros com divisórias e vários tipos de bala. O condutor de bonde e o motorneiro Costureira em casa, onde as mulheres iam encomendar vestidos marcando o dia para prova. O camiseiro, o alfaiate.. Parando por aqui, devem existir muito mais profissões extintas. Valeu, gostei

  • Sérgio

    20 de maio de 2015

    Eu incluiria a profissão de Datilógrafo. Não faz muito tempo, muitos faziam os cursos de datilografia, seja para exercer a profissão que era muito valorizada, ou simplesmente para ter mais oportunidades de emprego. Com os computadores, a maquina de escrever foi exista, com ela a profissão de datilógrafo.

  • José Roberto

    20 de maio de 2015

    Outras Profissões: Carvoeiro entregava carvão nas casas, Bucheiro vinha com uma carroça puxada a cavalo com uma buzina muito estridente tocada manualmente anunciando sua chegada, vendendo bucho e figado de casa em casa.

  • leo.

    20 de maio de 2015

    Existia também o tanoeiro, profissional que fazia barril para armazenar líquidos, tinas para tomar banho e lavar roupa, feitos com ripas de madeira que eram cortadas e desbastadas manualmente.

  • Anabela Oliveira

    21 de maio de 2015

    Na verdade dia 19 já comentei sobre algumas profissões, mas entretanto lembrei-me de outras 2: o Limpa chaminés e o Moço de Esquina que às costas fazia transporte de mobílias ou outras coisas. E os vendedores ambulantes que vendiam de tudo.

  • Cleusa

    22 de maio de 2015

    Na cidade onde nasci em Ribeirão do Pinhal Pr ainda tem o leiteiro que vai nas casas entregar o leite de charrete o Carlão e coitado ainda recebe por mes

  • Cleusa

    22 de maio de 2015

    Meu pai foi retireiro de varias fazenda no qual tirava o leite das facas, também adomador de burros. me lembro com saudades do passado e do meu querido pai Silvino.

  • Roberto Domingues

    26 de maio de 2015

    Duas coisa que minha mãe me contava sobre meu pai:
    1ª ele construia fogão a lenha com forno e tudo.

    2º ele , assim como eu gostava de escrever.

    lembrei mais 3: lanterninha de cinema; bilheteiro do trem, a gente comprava o bilhete e ele tinha uma maquinhinha que picotava os bilhetes.

  • Janete Bartalini Conrad

    27 de maio de 2015

    Em Santos eu ia para a escola de bonde e tinha o condutor e o cobrador. Meu tio que é alfaiate está com 90 anos e ainda faz roupas sob medida para artistas, padres, etc. Mas já está difícil encontrar alfaiates ou costureiras….

  • Cândido Hippertt

    15 de junho de 2015

    O sr.Wilson Penha que fez um comentário seguinte ao meu, acima,
    deve ter sido um contemporâneo meu na saudosa Vila Izabel onde
    vivi minha juventude.Ele lembrou bem o padeiro e o leiteiro.Nós da
    rapaziada,quando voltávamos dos bailes,nas madrugadas,”roubáva-
    mos” leite e pão dos portãos das casas,enchendo nossas barrigui-
    nhas.Mas,quando acordávamos,contávamos que fomos nós os la-
    drões”.E a nossa bagunça ficava na santa paz,todos rindo.Saudades.

  • Carlos Gilberto Kayser

    6 de outubro de 2015

    Querida Karen (permita-me assim chamar-lhe, apesar de não a conhecer pessoalmente). Faltam-me as palavras para comentar acerca do belíssimo tema e da interatividade decorrente, tal a minha emoção. Com o fecho, sintetizo meu sentimento: PARABÉNS e um graaaande beijo em teu bondoso coração.
    Meu carinho e admiração por todos vocês do MYHeritage, encontrava-se em baixa pela limitação de espaço para a operacionalização de NOSSA árvore com mais de 160.000 registros que, somados aos da família, chegaria próximo dos 200.00 nomes.
    Confortou-me a notícia ténica acerca dos estudos e trabalhos que estão sendo desenvolvidos na versão 8 (beta) – com maior capacidade de armazenamento – a qual aguardo com ansiedade. Graaaaaaaaaaande abraço a todos

  • mildo jamor barquete

    10 de março de 2016

    Na cidade de São Leopoldo.RS,existia lá pelos idos de 50, os cubeiros que recolhiam os dejetos humanos a base da troca dos cubos.Este serviço era feito pela prefeitura.

  • WELLINGTON CARRERA

    2 de abril de 2018

    O BALEIRO , QUE TRAMITAVA EM VÁRIAS RUAS DE DIVERSOS BAIRROS COM UMA CESTA CHEIA DE BALAS ( DROPS, BOM BONS, CHICLETES etcc…) DÉCADA DE 60 FOI BEM PREDOMINANTE.

  • Joel dos Santos

    3 de maio de 2020

    O sorvete americano, de massa fininha, com aquelas máquinas grandes de fazer sorvetes, com aqueles vidros pendurados coloridos, de vários sabores, acentando abelhas
    O vendedor de quebra-queixo, que passava carregando na cabeça uma tábua quadrada e gritando vez em quando : Quebra queixo
    O vendedor de balaios de todos tamanhos.
    O carrinho que fazia algodão doce na hora, Era uma bicicleta emendada com um carrinho quadrado de vidro, e colocava açúcar numa panelinha que girava la no meio, e vendia no bairro, era nossa alegria

  • PC

    Paulo César

    2 de abril de 2022

    Nos anos 50 do século passado, tinha aqueles padeiros ambulantes que levavam em suas carroças-forno puxadas geralmente por um burrico, os pães às casas, tendo inclusive pães de 1 kg para venda.
    Alguém tem foto de uma?
    A anterior deu errado por isso reenvio
    Se alguém tiver e quiser mandar para o meu e-mail, segue