É a mudança dos tempos…
Hoje é o dia primeiro de maio, o dia internacional do trabalho. Uma colega ontem ainda me disse: não dá para acreditar que já estamos em maio! E é verdade, o tempo parece voar, as coisas mudam e quando vamos ver nada é mais como era antes. E também as profissões mudam com o passar dos anos. Eu me lembro que na minha época de faculdade eu costumava faturar alguns trocados digitando trabalhos para outros estudantes, já que, na época, nem todos tinham um computador em casa, à disposição. Acho que hoje em dia eu já não teria o mesmo êxito.
Hoje queremos mostrar a vocês 7 profissões que, igualmente, não sobreviveram com o passar do tempo. Talvez uma ou outra delas sejam conhecidas de vocês. Quem sabe um familiar ou até mesmo um de vocês já tenha desempenhado esta função no passado? Vamos adorar saber mais sobre a experiência de vocês nos comentários desta postagem!
1- Acendedor de lanterna – Esta era uma profissão regulamentada (e assalariada) na Europa. Ao escurecer uma pessoa percorria as ruas das grandes cidades (no campo, ou em cidades pequenas não havia este serviço) e ia acendendo lampiões e lanternas. No Brasil, este serviço era realizado principalmente pelos escravos. Com o passar do tempo e com a eletricidade esta profissão acabou extinta.
2- Entregador de gelo – Esta profissão era bastante popular antes da popularização das geladeiras elétricas. Em algumas casas mais ricas haviam caixas próprias para preservar os alimentos e estas precisavam ser abastecidas semanalmente com gelo (há registros da prática no sul do Brasil também).
3- Carpideira – Carpideiras eram as mulheres contratadas para chorar “profissionalmente” em enterros. Esta tradição foi bastante comum no Antigo Egito, em alguns países do Oriente e nas tradições fúnebres gregas e romanas. Em algumas culturas a função da carpideira é ainda requisitada, como, por exemplo, em Montenegro.
4 – Varina – Uma profissão tipicamente encontrada em Portugal: a varina era uma vendedora ambulante de peixe. Ela ia com um cesto à cabeça, oferecendo os peixes do dia.
5- Caixeiro-viajante – Este profissional era responsável por trazer produtos que não se vendiam em determinados povoados. Ele fazia a alegria de muita gente, que tinha nele o único acesso a produtos mais sofisticados e que não eram encontrados em armazéns e lojas locais. No Brasil eles também eram chamados de mascates.
6- Pianista de cinema – Esta pessoa era a responsável em dar mais vida aos filmes-mudos. Ela fazia o acompanhamento musical das cenas sem som que se viam nas telas. O pianista alemão Willy Sommerfield, que faleceu em 2007, aos 103 anos, foi o último profissional deste ramo. Ele foi testemunha ocular do desenvolvimento do cinema e participou ativamente na fase em que os atores ainda não precisam memorizar seus textos.
7- Lambe-lambe – Com certeza quem nasceu há pelo menos 40 anos atrás deve se lembrar deste profissional. Conhecido em Portugal também pelo nome de fotógrafo à la minuta, ele era o fotógrafo ambulante, que normalmente estava de prontidão em praças, jardins e feiras para registrar momentos especiais, para retratar famílias, ou até mesmo para tirar fotos para documentos como as fotos 3×4.
Luiz Sergio Xavier
1 de maio de 2015
Gostei de suas profissões apresentadas.
Sugiro o homem da carrocinha que recolhia cães abandonados ou sem dono pelas ruas.
Sérgio – Curitiba/Pr.