Pequenas lembranças da infancia que ficam sem nem mesmo percebermos…
Os nomes religiosos – Como colocar nas árvores
- Por admin


O Brasil está vivenciando a Jornada Mundial da Juventude, um evento da Igreja Católica e que movimentou mais de 3 milhões de pessoas no Rio de Janeiro, Brasil.
A notícia deste evento ocupa todas as mídias pelo mundo e está carregada de elogios ao Papa Francisco.
Independente da religião que você professa ou não professa, a religião faz parte de nosso cotidiano, de nossas famílias e em quase todas as famílias a religião tem ou teve um aspecto marcante.
Eu venho de uma tradicional família católica. Meus pais eram católicos, os pais dos meus pais também e até onde eu consegui levantar, todos foram.
Tradição que passou de pai para filho por gerações e gerações. Hoje eu não sou tão católico quanto foram meus pais, mas ainda carrego e transmito alguns ensinamentos que me foram passados.
Na minha árvore genealógica tenho um perfil especial e que eu adoraria de ter estudado melhor, talvez algum dia o faça. É o perfil de minha tia Inês, que fez parte de minha infância e me ensinou muito sobre religião e sobre coisas simples da vida.
Ela decidiu, ainda muito nova, ser freira e foi para convento onde passou 40 anos, depois deste tempo, decidiu voltar ao convívio dos parentes e foi acolhida pela minha mãe, que lhe reservou um pequeno espaço na nossa casa, mas um grande espaço em nossas lembranças.
Alegre, mais ou menos nervosa(principalmente com nós crianças que a importunavam em seus momentos de oração), ela até hoje é guardada na memória minha e de meus irmãos com muito carinho.
Sua vida foi bem enigmática, existem diversas versões sobre o motivo que ela se decidiu pela vida religiosa e eu ainda não consegui chegar a uma história que se aproxime da verdade. As vezes penso que terei muito trabalho para fazer este levantamento.
Você deve estar se assustando, mas eu estou aproveitando o momento em que o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, ou Papa Francisco, está no auge da mídia e chamando muito a atenção para mostra uma das facilidades pensadas pelos nossos técnicos para registrar perfil a perfil a história familiar.
Trata-se dos nomes religiosos, assim como do Papa Francisco que alterou seu nome de Jorge Mario para Francisco.
Não só a religião católica tem este detalhe, de trocar os nomes; Em genealogia, isso se torna um fator importantíssimo pois as nossas pesquisas são baseadas em nomes e se, hoje eu for procurar pelo Jorge Maria Bergoglio, vou achar muito pouca coisa.
Registrar todos os nomes que as pessoas possam ter no decorrer de sua vida, facilita bastante a pesquisa. Assim como quando separamos nomes de mulheres solteiras e mulheres casadas. Se existir em sua genealogia um religioso, saber deste detalhe, (nome antes e nome depois), pode ajudar bastante na procura de documentos.
Registrar na sua árvore então é a coisa mais fácil, basta entrar no Perfil de Edição da pessoa e logo abaixo dos nomes, encontra-se um link.
Abrindo-se este link, encontra-se diversos outras formas de se registrar nomes da pessoa, inclusive os nomes religiosos.
No caso da minha tia, é possível encontrar documentos pelos dois nomes conhecidos em sua vida – Inês de Oliveira e Irmã Terezinha de Jesus.
Existe em sua família casos de religiosos e que você talvez tenha marcado Padre Sicrano ou Irmã Beltrana? Qual é o modo correto? O correto é registrar o nome de batismo e depois o nome religioso ou qualquer outro que a pessoa tenha assumido durante a vida.
Este recurso é válido também para o caso muito comum encontrado nos Registros de Imigrantes quando existiu alguma alteração de nome por erro fonético ou falta de entendimento do agente da alfandega. Como por exemplo o sobrenome Caniele que foi confundido e escrito Canela pelo agente da alfandega, ou tantos outros casos semelhantes.
Comente os problemas que você tenha encontrado com pessoas de duplo nome em sua árvore genealógica.
terezinha kolodie de almeida
28 de julho de 2013
deus lhe abencoe sempre que deus nunca nos abandone sua benca papa francisco te amo