Muito boa essa lembrança, inclusive do Sr. Absinto. Acredito que não haja familia alguma, que não tenha alguem com apelido ( alcunha) . Na minha mesmo, temos alguns ( Beck – Bela – Chamine’ ) entre outros. O primeiro, provavelmente porque jogava futebol nessa posição. O segundo, considerada muito bonita, e o terceiro provavelmente fumava muito.
Sem querer ofender ninguem, mesmo porque, nunca foi injurioso, e sim carinhoso, na raça negra conhecemos alguns: negão, neguinho (vide – Neguinho da Beija Flor ). Pele’ ou Pelezinho. Japinha, ou China quando de origem oriental, etc.
Vou imediatamente aproveitar a dica, acrescentar ou incentivar a colocação em nossa arvore. Ivan
Pesquisar pelos apelidos ou alcunhas?
- Por admin
Algumas situações bem divertidas da vida de muitos genealogistas sempre foi encontrar em documentos ou até mesmo no verso de fotos alguns nomes totalmente desconhecidos. Apelidos e alcunhas?
Primeiramente, para quem não sabe, apelido em Portugal é sobrenome no Brasil e, alcunha em Portugal é apelido no Brasil.
Eu mesmo sei todos os meus apelidos (alcunhas), desde criança me acostumei a ouvir as diversas variações de meu nome ditas por parentes, amigos ou até mesmo desconhecidos que ouviram eu ser chamado pelo apelido e acharam que este seria o meu nome.
Meu avô Homero era “méro”, meu outro tio Helio Olivas era “cananeia”. Já do lado de minha mãe pouco se usava apelidos, quase todos eram chamados de primeiro e segundo nome, bem formal, e totalmente diferente dos hábitos familiares da família de meu pai (quequé).
Ao achar uma foto com alguns de meus parentes paternos, foi uma dificuldade ligar os apelidos, que estavam no verso da foto com as figuras das pessoas. Consegui por eliminação pois conhecia alguns apelidos de meus parentes.
Apelidos geralmente começam pelo modo carinhoso que nossos pais nos chamam, (conheço um monte de nenéns, fiinha, tata, bá e outros apelidos infantis na família), ou pela nossa formação física, (careca, magrão, alemão, etc) e ainda temos alguns formados por situações embaraçosas ou que lembram um fato engraçado e marcante, (depois eu faço, pode deixar, chorão, etc), tem ainda os que marcam as personalidades que assumimos e que muitas vezes acabam por virar nomes. E as profissões? (doutorzinho, chéfinho).
Quando eu falo que alguns apelidos podem virar nome, não duvide, eu conheço um monte de Jão, Mané, Zé, Juninho, Zefa, Rafa, Dani, Tetê e os super diminutivos como Sú, Sô, Bê, Tê, Fá, e quase o vocabulário inteiro.
Só não pode ser ofensivo ou degradante, ai não é apelido é Bullying Familiar.
Não importa qual seja o seu, alguém te chama de uma forma tão especial, tão pessoal que o diferencia diante dos outros. É como se fosse uma impressão digital familiar. Todos te conhecem por este apelido ou alcunha e algumas vezes você já se viu na obrigação de dizer seu nome, pois a pessoas nem mais se lembravam dele por completo.
Ao crescermos mais ainda, ao encontrar alguém para formar uma família então é… mozinho, amore, benzinho, mô, docinho de leite, jujubinha, melzinho, abelhinha e tantos outros carinhosos modos de se referir a uma pessoa amada.
Você já pensou em fazer uma pesquisa pelo apelido ou alcunha de algum parente?
Qual lado de sua família tem mais apelidos? Materno ou paterno?
Qual é o apelido mais comum? Neném?
É possível que você esteja procurando pelo nome errado, já pensou nisso?
Experimente deixar entre seus parentes a ideia de colocarem em seus perfis o apelido pelo qual são chamados ou foram chamados seus parentes. É bem simples, toma só um pouquinho de tempo e algumas consultas que podem ser feitas por telefone ou por email.
Em MyHeritage existe um campo específico para que estes apelidos possam ser colocados sem afetar os nomes, você sabe onde?
Em cada perfil clique em EDITAR PERFIL e depois em INFORMAÇÕES BÁSICAS > MINHAS INFORMAÇÕES PESSOAIS
Clique em NOMES ADICIONAIS (veja figura)
Agora é só começar esta nova fase de sua árvore, colocar os apelidos e alcunhas, e aproveite para completar alguns perfis.
Só não vale inventar apelidos.
Absinto
15 de março de 2012
Muito bom! Ainda existem aqueles que são conhecidos nas cidades de interior como o Zé da farmácia, ou a Maria de Lilina e outros apelidos que fazem referencia à filiação.