Entrevista com a presidente-executiva do Museu da Imigração – Marília Bonas Conte

Entrevista com a presidente-executiva do Museu da Imigração – Marília Bonas Conte

Recentemente, fiz uma entrevista com a Marília Bonas Conte, presidente-executiva e técnica do Museu da Imigração, para já adiantarmos alguns pontos de como será o museu, que está fechado para restauro há quase quatro anos, após a reabertura. Assim, vocês saberão em primeira mão, que tipo de informações poderão ser acrescidas à sua pesquisa familiar, com uma visita ao museu.

Marília é especialista em Museologia pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Museologia Social pela Universidade Lusófona de Lisboa. Atua há 10 anos nas áreas de pesquisa, documentação museológica e gestão cultural. Atualmente assume o cargo da direção executiva do Museu do Café e do Museu da Imigração.

Boa leitura!

MyHeritage: Marília, gostaria de começar esta entrevista falando da sua experiência pessoal com museus. Você se lembra da primeira vez que você visitou um museu? Como foi a sua experiência?

Marília Bonas Conte – A minha relação pessoal com um museu é muito antiga. Minha avó e meu avô ficaram aqui na Hospedaria de Imigrantes. Sou uma neta temporona e minha avó, com quase 90 anos, ainda me contava as histórias da sua vinda da Itália para o Brasil e do período na Hospedaria. Assim, desde pequena, eu tinha um imaginário sobre este lugar, mas foi só durante o primeiro ano de faculdade, em que cursei História, e com minha avó já falecida, é que vim fazer uma pesquisa sobre um pintor italiano e acabei me encontrando com a própria diretora do Museu, a Midori. Ela me ajudou a pesquisar a lista de bordo, a carta de chamada, toda a documentação que envolvia a vinda deste pintor para o Brasil e me perguntou se eu tinha alguém da família que eu gostaria de pesquisar. Eu tive, então, a emoção de poder ver os documentos referentes aos meus avós. Foi uma coisa muito forte, emocionante mesmo, eu me lembro até hoje, eu deveria ter uns 18 anos e estava voltando a pé, pelas ruas do bairro, muito tocada e pensando na força que um museu e um acervo podem ter para a sua construção como pessoa, em termos de identidade. E esta minha experiência aqui teve muito a ver com a minha escolha profissional.

MH – Marília, você é a presidente-executiva e técnica tanto do Museu da Imigração, quanto do Museu do Café, em Santos. Quais são os objetivos principais dos dois museus?

MBC – O Museu do Café surgiu de uma iniciativa de pessoas articuladas à história do café em Santos, que, em conjunto, pediram ao Estado a ajuda para o restauro de um edifício ícone da cidade, que é o Edifício da Bolsa Oficial do Café. Após o restauro, ele foi tombado como patrimônio histórico nacional e conta a história da ajuda que o café deu à construção do Estado de São Paulo e do Brasil. Após esta iniciativa, este grupo foi mais além e decidiu abrir um espaço de preservação dentro da Bolsa Oficial de Café e criou-se o museu. Diferentemente de outros museus, ele nasceu de uma iniciativa privada, com o intuito de preservar uma história. E a missão do Museu do Café é a de compartilhar a herança deixada pelo café – desde o patrimônio arquitetônico, o patrimônio de cultura material e toda a importância histórica e econômica do café na história do Brasil – até os dias de hoje, pois o Brasil ainda é o maior produtor de café do mundo e ainda tem uma questão muito forte de consumo de café.

Devido a esta importância do café para a história do Estado, o Museu do Café foi estadualizado em 2008, num processo em conjunto com o grupo de amigos que o fundou, transformando o museu no quarto maior museu do Estado de São Paulo. A associação de amigos continua gerindo o museu, mas sob contrato  com o Estado.

Já o Museu da Imigração, que foi conhecido muito tempo como o Memorial do Imigrante, também tem uma característica parecida com o Museu do Café, em termos de constituição. Pois, ele surgiu ligado ao desejo das comunidades de imigrantes e descendentes, principalmente dos grandes fluxos migratórios do século XIX, de ter um espaço de memória dentro da Hospedaria de Imigrantes, no Brás.

O Memorial do Imigrante começou os seus trabalhos com campanhas de doações e coletas de acervo, vinculados à experiência de imigração em São Paulo, com ênfase no século XIX e XX.  A preservação e o acesso à documentação da Hospedaria sempre tiveram um papel importante neste processo. Tratam-se aqui de documentos como cartas de chamada, registros de matrícula na Hospedaria e toda uma documentação burocrática da Secretaria da Agricultura, como restituição de passagens e documentos comprobatórios de que famílias estavam lotadas em determinadas fazenda, além de coleções particulares de imigrantes que agora passaram para o acervo, além de um acervo iconográfico.

Fachada da Hospedaria (clique para ampliar)

Fachada da Hospedaria (clique para ampliar)

O Museu também é gerido por uma associação e agora juntamente com o Estado pensou-se num reposicionamento e numa ampliação do escopo da imigração, para chegarmos até a imigração contemporânea, o que se reflete nas novas exposições que teremos no museu.

MH – O Museu já está fechado há quanto tempo? Há 3 anos? Muito tempo, não é?

MBC – Sim, há quase quatro. Nós temos plena consciência de que museu se constrói num período longo de tempo, muito diferente de outras instituições. É um acumulado de decisões, de escolhas e as pessoas que trabalham num museu têm uma responsabilidade muito grande em relação ao patrimônio e a preservação para a posteridade. A gente costuma brincar que nem casamento é mais para sempre, mas museu é. Acervo é. Temos uma obrigação do “pra sempre” que quase não existe em outras instâncias, tTanto a conservação física, quanto intelectual. E neste processo de ampliação, reposicionamento e restauro (o Edifício, do final do século XIX, foi restaurado pela primeira vez em sua existência), decidiu-se levar o acervo arquivístico para o arquivo do Estado, que tem os melhores meios para guarda, preservação e acesso de todo o material. Mas optou-se também pela digitalização do acervo, para que o Museu pudesse continuar a ser pólo de difusão e preservação ativa deste patrimônio arquivístico museológico da imigração e da migração também.

MH – E que novidades poderemos ver no museu com a reabertura?

MBC – A exposição que vai abrir é um grande panorama da imigração do Brasil. Ela situa a imigração numa perspectiva tão alargada que chega até os dias de hoje. E mostra como a imigração nunca parou em São Paulo e esta diversidade é o que o Estado tem de melhor. Vamos desde a imigração indígena, à presença africana, fazemos um link com o museu afro-brasileiro, passamos pelos fluxos do século XIX, a migração interna, até chegar nos movimentos migratórios mais recentes.

Cada movimento ou deslocamento destes grupos é colocado dentro de um contexto específico, mas que compõem juntos uma rica colcha de retalhos. Mostramos a imigração como uma perspectiva de movimentação humana na busca de uma vida melhor e como foram estes deslocamentos no Brasil. A imigração, no entanto, tem um contexto muito específico, no Brasil, particularmente, temos uma série de fatores envolvidos na imigração que são muito pontuais e a exposição mostra esta experiência em termos políticos, econômicos e afetivos.  Traçamos primeiramente um panorama histórico, para chegarmos à experiência da imigração que é extremamente emotiva e afetiva. As salas refletem isso, elas fazem uma imersão completa nesta experiência através de sons, projeções e outros recursos multimídia, numa perspectiva bastante poética, para tratar a questão do que é ser imigrante. O que é partir, o que é chegar, o que é medo, o que é sobrevivência? São algumas das questões tratadas.

Fachada atual do Museu da Imigração (clique para ampliar)

Fachada atual do Museu da Imigração (clique para ampliar)

MH – A exposição vai estar pronta quando o museu reabrir ou vão ficar muitos projetos em aberto, para depois da reabertura?

MBC – O museu é um contínuo. Não dá para abrir o museu e dizer que está tudo pronto. Temos muitas janelas em aberto e a própria exposição já foi desenvolvida para ser completada. Escolhemos alguns bairros para mostrar esta Babel que é São Paulo, com tantas contribuições, em tantas línguas. Vamos abrir falando do Bom Retiro, Santo Amaro, Mooca e Brás e este módulo é algo que pode ser mudado. Provavelmente em alguns anos vamos mudar estes bairros, pois a cidade inteira tem uma contribuição muito grande de imigrantes e de migrantes. Aliás, isto é algo que não aparecia muito no Memorial do Imigrante – que era mais voltado aos grandes fluxos de imigração do século XIX, apesar de algumas pesquisas nesta área. Só que queremos mostrar como os movimentos migratórios foram fundamentais para a formação do Estado. Então temos muitas exposições previstas, exposições temporárias, seminários e até um projeto de uma sala que é um misto de sala de convivência com uma sala de exposições. A ideia é que a própria comunidade de imigrantes traga seus acervos para serem expostos. O acesso a esta sala será gratuito e teremos assim a participação direta desta comunidade de imigrantes, que é a verdadeira dona do museu.

MH – Marília, gostariamos de saber agora um pouco mais sobre a sua experiência com a genealogia e o que podemos esperar do museu em termos de genealogia.

MBC – É muito interessante falar de genealogia no Brasil. É, primeiramente, desafiador. Temos muitos arquivos que não estão organizados ou acessíveis, ou simplesmente não existem. Toda a documentação do porto de Santos ou do porto do Rio de Janeiro ou todo este trânsito de pessoas que vieram do Nordeste ou do Norte para São Paulo, nós simplesmente não temos registros físicos que documentem tudo isso. É quase como fazer uma arqueologia arquivística. Temos um alto grau de informalidade no país e poucos registros. Como, por exemplo, uma criança que nasce e só é registrada 3 meses depois, ou o cartório que não tem mais os registros. Então o desafio é grande, mas  conseguir fazer genealogia é muito gratificante também. Uma das melhores coisas que podem existir é saber de onde você veio e entender e aprender com estes percursos.

O museu trabalha então em duas frentes. Uma é a frente digital de compartilhamento destes acervos (arquivístico e museológico) e a outra é a de mapeamento sistemático do acervo de imigração. Então quem tem interesse no assunto, terá uma experiência muito intensa no Museu da Imigração, principalmente se, em algum momento, a família dela passou por aqui. E como a Hospedaria funcionou até 1978 muitas pessoas podem ter família que tenha passado por aqui e a ideia da longa exposição é de que as pessoas entrem em contato com estas experiências.

MH – Você já falou um pouco sobre o acervo. Você poderia dar mais detalhes sobre os documentos históricos do museu?

MBC – O acervo agora está localizado e sendo preservado pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo. O que teremos aqui será o acesso digital – o museu terá totens em que os visitantes poderão pesquisar os sobrenomes e temos algumas ferramentas para a pesquisa deste acervo. Temos mais de 250 mil imagens digitalizadas e o acervo tem a marca do cunho burocrático da vida da Hospedaria. Mas o que é uma bênção. Como havia um interesse público, com dinheiro investido, houve uma preocupação de se documentar todas as etapas. Então temos desde cartazes de divulgação do projeto de imigração em países como Itália, ou Japão, até registros deste percurso, que era feito de trem de Santos para São Paulo e os processos da desembarque, bagagem, banho, almoço, registro, matrícula, ou seja todas as etapas pelas quais os imigrantes passavam, quando chegavam no país.

Também temos no Arquivo Público toda a documentação ligada aos núcleos coloniais. Por exemplo, uma fazenda em Amparo precisava de uma família com cinco membros e nós tínhamos aqui na Hospedaria uma família com 5 pessoas, daí havia uma mediação, o Estado pagava pela vinda desta família. O Arquivo tem inclusive a documentação cartográfica destas fazendas.Na minha própria família foi assim. Se eu digito o nome do meu avô aparece o nome dele, da minha avó e de dois tios que imigraram, e em que porto eles chegaram. Em um novo documento vejo que o meu avô foi para uma família em Nova Odessa. Pelo acervo temos o dossiê deste percurso, podemos ver por quais fazendas eles passaram, podemos ver como era a casa grande, até a planta.

E as cartas de chamada são um caso a parte [risos]. Tem gente que mente pra mãe, que pede dinheiro, que reclama das condições daqui, que larga uma mulher lá para ficar com outra aqui, dá para ficar horas admirando este material tão rico, em tantas línguas. Existe uma frente de pesquisa incrível, podemos ver os selos, os carimbos, os tipos de caligrafia, de papel, então temos não só o testemunho da própria carta, mas até o próprio material físico das cartas.

MH – E no Museu do Café? Também temos algum arquivo de interesse para a genealogia por lá? Por exemplo, as pessoas que trabalhavam no porto?

MBC – Não. O Museu do Café é focado numa etapa muito específica do café, que é a etapa de comercialização. Temos um arquivo (dividido entre o espaço físico do museu e do Arquivo Público) ligado aos registros de exportação, quantas sacas foram vendidas e detalhes deste tipo, além de algum material ligado ao sindicato dos corretores do café. Também há uma ligação com a bolsa do café. Mas não seria uma fonte tão rica.

MH – Muito obrigada, Marília, pela entrevista.

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É com muito prazer que anunciamos aqui o início de uma parceria entre o Museu da Imigração, em São Paulo, e o site de MyHeritage!

No final do ano passado tivemos o prazer de fazer uma visita ao Museu, que passa por uma grande reforma e que será reinaugurado no final do mês. Durante este encontro, e durante as conversas a seguir, pudemos traçar alguns pontos ligados a esta parceria e esperamos poder dar mais detalhes deste plano, em breve.

O Museu da Imigração será aberto no final de maio e detalhes sobre ele podem ser encontrados aqui. Faça uma visita ao Museu e depois conte pra gente o que você achou das novidades!

Comentários

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  • Nélio J. Schmidt

    8 de maio de 2014

    Parabéns pela entrevista!!!
    A Marília e a Karen

  • Helio Garbelini

    8 de maio de 2014

    muito pouco divulgado local, endereço, vias de acesso(mapa ruas próximas), datas de reinício de visitas,

  • Doroti Angelotti

    8 de maio de 2014

    gostei muito da entrevista como é bom saber que alguém cuida de nossas origens, quando eu era pequena brinquei muito no museu pois morava la perto, que saudades

  • Rene

    8 de maio de 2014

    Ótimas notícias pela entrevista.

    Estou tentando falar com alguém do My Heritage mas não encontro um endereço de e-mail para enviar mensagens.

    Há algum?

    • Karen

      8 de maio de 2014

      Oi Rene, você pode escrever pra gente através do email:
      Obrigada!

  • Maria Lúcia Bernardini

    12 de maio de 2014

    A postagem foi muito oportuna e esclarecedora. Fiz minha primeira visita ao então Memorial do Imigrante – hoje, Museu da Imigração, em fevereiro de 2008, acompanhada de minhas irmãs Maria Regina (que faleceu em 2009) e Maria do Carmo. Ficamos encantadas, já naquela época, e, de posse dos nomes de nossos bisavós (imigrantes italianos), requeremos a Certidão de Desembarque, pagamos a taxa e a recebemos pelos Correios. Desde que o acervo do Memorial do Imigrante ficou a cargo do Arquivo Público do Estado de São Paulo – por causa do restauro e reforma do atual Memorial do Imigrante – continuei a fazer pesquisas, para auxiliar a complementar informações da árvore genealógica que mantenho no MyHeritage e, também, para tentar auxiliar parentes que iniciaram suas árvore no MyHeritage.
    Uma das lembranças mais preciosas de nossa visita ao Memorial do Imigrante, em São Paulo, foi o acesso a uma reconstituição histórica da viagem de trem – é um trecho curto de linha de trem, paga-se um valor pequeno pela “passagem”, na “ida”, o guia nos informa sobre o restauro do vagão; na “volta”, viramos os bancos e retornamos ao ponto de partida – que os imigrantes, desembarcados no Porto de Santos – SP, faziam para chegar à Hospedaria dos Imigrantes. Tudo foi emocionante, inclusive a possibilidade de, no então Memorial do Imigrante, poder comprar lembranças, poder tirar foto com trajes de época, tomar lanche e até comer uma refieção. Tenho acompanhado as notícias sobre a reforma e restauração (inclusive, no YouTube, um vídeo com a planta da reforma e do restauro). Sobre os antepassados: no nosso caso familiar, tínhamos um depoimento escrito de uma neta dos bisavós com data da chegada ao Porto de Santos – SP, quantos filhos acompanharam nossos bisavós, o que fizeram depois da Hospedaria dos Imigrantes. Não temos um documento sequer dos nossos bisavós, porém com base nas datas de nascimento do avô paterno (um dos filhos italianos de nossos bisavós), nossos primos, conseguiram rastrear a localidade de nascimento, na Itália, do avô paterno, obtiveram a Certidão de Nascimento do avô paterno e, nela, algumas informações sobre nossos bisavós Bernardini (sobrenome extremamente comum na Itália. Importante notar que, quando for oportuno, poderei enviar um retorno ao Museu da Imigração sobre o destino de meus bisavós paternos Bernardini: meu avô, Brazil, foi o quarto filho dos meus bisavós que desembarcaram, no Porto de Santos, em 1896, e meu bisavô Brazil nasceu em março de 1897, em Itu – SP. Portanto, agricultores, meus bisavós e os três filhos italianos (um homem e duas mulheres) estabeleceram-se na cidade de Itu-SP, logo após o desembarque.
    A quem ler esta postagem: se está procurando os ancestrais imigrantes, não desanime se não os encontrar na lista em , pois pode haver necessidade de enviar um pedido, pela Internet, para uma busca nos arquivos. Se for bem sucedido, você paga uma taxa para receber as informações e até a Certidão de Desembarque. Não se afobe, pois não sei se o acervo voltará para o Museu da Imigração ou se haverá um “link” para o Acervo do Arquivo Público do Estado de São Paulo. Porém, pode iniciar essa pesquisa pelo “link” que incluí aqui e outras postagens do MyHeritage Blog em Português.
    Aguardarei, com ansiedade, a reinauguração, agora, do Museu da Imigração. Gostaria, muito, de acompanhar os eventos pessoalmente. Espero que o MyHeritage se faça presente nesse dia e registre isso numa postagem. Já verifiquei a presença do MyHeritage no “site” indicado = considero essa associação fundamental não apenas no que diz respeito à pesquisa que os que mantêm um website de família poderão fazer, mas com relação à preservação da memória e ao resgate de um patrimônio público e, sem dúvida, no devido tempo, retornar informações dos antepassados ao Museu da Imigração.

  • Fátima Bissoto Medeiros Cintra

    15 de maio de 2014

    Entrevista interessante e esclarecedora. Parabéns!

  • Helio Pinto Ribeiro

    15 de maio de 2014

    Parabéns a todos os envolvidos nesse trabalho. Muito mias que simples informações vocês estão lidando com emoções.

  • Laudemir Asmé

    16 de maio de 2014

    Muito boa a entrevista. Parabéns!!!

  • Maria de Lurdes Serrano

    17 de maio de 2014

    Preciso muito encontrar dados e documentos de meus avós, para a Cidadania espanhola. O Consulado espanhol aqui em São Paulo, já me convocou pata juntar documentos. amianhs avó nasceu em Almería -ES , e meu avô não tenho muita certeza , era de Málaga – ES. Eles chegaram no Porto de Santos por volta de 1912.

  • Gilson Lopes

    20 de maio de 2014

    Boa Noite ,Marilia:
    Você é parente de Miguel Bonas,administrador da Construtora Andraus em Praia Grande,gostaria de lhe falar,meu e mail segue abaixo.Obrigado!

  • Ana Maria

    4 de junho de 2014

    Fico feliz com a notícia, a fachada do museu está muito bonita.
    Eu gostaria muito de saber sobre a vinda do meu avô, da França, queria conhecer melhor sobre meus bisavós franceses. Já consegui o nome deles mas queria saber mais. O sobrenome dele é Fouraux.
    Será que tenho chance? Um abraço!