Encontrei minha neta graças ao DNA Quest… e um irmão morando a 8 quarteirões de distância

Em junho, contatamos os beneficiários do DNA Quest – nosso projeto pro bono para reunir adotados com suas famílias biológicas usando testes de DNA – para verificar se eles tinham alguma história que gostariam de compartilhar conosco. Recebemos algumas respostas incríveis, e uma delas veio de Melvin Gray. Graças ao DNA Quest, ele encontrou a filha de sua filha há muito perdida… e então, ele encontrou um irmão que morava a 10 minutos a pé de distância.!

Se você fez uma descoberta incrível através do MyHeritage como Mel fez, queremos ouvir! Por favor, para nós.

Aqui está a história de Mel:

Serei eternamente grato ao MyHeritage porque mudou minha vida.

Um rio de lágrimas de felicidade não explica o que sinto.

Encontrei minha neta e meu irmão graças ao DNA Quest. Descobri, para minha surpresa, que meu irmão morou todos esses anos a 8 quarteirões de distância, apenas 10 minutos a pé. Em meus sonhos mais loucos, não pensei que esse seria o resultado.

‘Havia um buraco no meu coração que era minha filha desaparecida’

Meu nome é Melvin Grey. Tenho 61 anos, sou do Kansas. Um ex-militar, servi o país sempre que possível no mundo.

Quando eu tinha 17 anos, minha namorada engravidou de mim e deu à luz uma filha para mim. Eu a amava e queria criar a menina. Eu me alistei no exército para poder sustentar os dois, mas infelizmente os pais da minha namorada não gostavam de mim. Eles queriam que eu a deixasse e me obrigaram a assinar os papéis da adoção. Eles me ameaçaram dizendo que, se eu não assinasse, eles garantiriam que eu fosse preso (mesmo sendo mais novo que minha namorada). Não entendi o que significava e quais eram minhas opções, então assinei os documentos.

Então tive que cortar relações com minha namorada, alistei-me no exército e servi muitos anos em vários lugares. Estive em todos os lugares possíveis, no Extremo Oriente, no Oriente Médio. Estive duas vezes no Iraque, duas vezes no Kuwait, até servi na Europa. Comecei minha própria família e tenho 3 filhos maravilhosos, 4 netos e uma esposa que tornou minha vida praticamente completa. No entanto, havia um buraco em meu coração que era minha filha desaparecida. Deixei um bilhete no arquivo de adoção de minhas filhas quando ela completasse 18 anos, ela teria acesso ao bilhete, mas não tive notícias dela. Mas a esperança era tudo que me restava naquele momento.

Família é uma coisa complexa para mim. Fui adotado quando tinha 4 anos, por uma mulher que também era adotada. Nunca tive laços familiares – não sabia nada sobre minhas raízes.

Um dia, vi uma notícia sobre o projeto pro bono do MyHeritage para ajudar os adotados e decidi que não tinha nada a perder. Preenchi o formulário e enviei e logo fui informado que havia solicitado a aprovação, recebi um kit gratuito e imediatamente o enviei para o laboratório.

Duas semanas se passaram e os resultados chegaram. Entrei na conta e não acreditei no que vi – uma correspondência com uma neta! Ficou claro para mim que esta era a filha da minha filha, colocada para adoção! Lágrimas de felicidade rolaram dos meus olhos. Minha neta também estava procurando parentes e mandou fazer o teste de DNA. Foi assim que a ligação foi feita.

Enviei uma mensagem e outra mensagem, mas ela demorou um mês até que ela visse a minha mensagem. Quando recebi uma resposta dela, fiquei extremamente feliz.

Eu disse a ela quem eu era e senti que ela foi cuidadosa, não com pressa de fornecer informações voluntárias. Conversamos muito e resolvemos nos encontrar. Morávamos a cerca de 45 minutos de carro um do outro e nos encontramos no meio do caminho em uma cafeteria.

O dia em que conheci minha neta, Ophelia, pela primeira vez

A reunião foi muito emocionante. Eu esperei por este momento por muitos, muitos anos. Só quando nos encontramos cara a cara, ela me disse que minha filha faleceu há vários anos e infelizmente não tive a oportunidade de vê-la e abraçá-la.

No encontro com minha neta, ela me mostrou fotos de sua mãe — minha filha e outros parentes. Desde então, esse emocionante encontro se tornou um forte vínculo entre avô e neta. Estamos em um ótimo relacionamento, nos encontramos e conversamos sempre que podemos, celebramos todos os feriados possíveis juntos desde então – Natal, Ação de Graças, Dia da Independência.

Uma descoberta leva a outra

Minha filha do meio estava procurando informações sobre nossa herança desde que minha mãe e eu fomos adotadas, e ela descobriu que eu tinha um irmão que eu não conhecia. Uma de suas irmãs havia enviado um teste de DNA e isso nos permitiu fazer uma conexão. Minha filha mandou uma mensagem para ele nas redes sociais e acabou se conectando. Quando ela me contou sobre a correspondência de DNA, procurei fazer contato pessoalmente assim que ela obtivesse o endereço dele. Descobri pelo endereço que morávamos a 8 quarteirões um do outro. Quando nos conhecemos pessoalmente, as semelhanças eram surpreendentes.

Meu irmão e eu lado a lado na sala dele assistindo a um jogo do Chiefs

Meu irmão, Tom, é um pouco mais novo do que eu e foi criado por meu pai e sua mãe. Ele tinha detalhes sobre nosso pai e seus outros parentes que eu nunca saberia. Por meio de nossas conversas, descobrimos que a parte realmente incrível é que meu irmão e eu moramos perto um do outro durante a maior parte de nossas vidas. Ele morava na rua 29 e eu morava na rua 22 quando criança.

Nosso pai faleceu quando eu tinha 11 anos e está enterrado em um cemitério a menos de um quilômetro de minha casa. Meu irmão me levou ao cemitério para que eu pudesse ver o local de descanso final de meu pai. Meu avô que me criou até seu falecimento quando eu tinha 9 anos serviu na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial, meu irmão serviu na Marinha, minha filha que faleceu serviu na Marinha, meu pai serviu na Marinha e eu servi no Exército e Força Aérea.  Acho que o único ramo que não cobrimos é a Guarda Costeira.

Meu irmão e eu no lugar de descanso final de nosso pai

E o mais incrível de tudo isso é que meu irmão e eu vivemos quase toda a nossa vida muito próximos um do outro. Temos amigos em comum, andamos nos mesmos lugares. Ele era um cliente regular da loja onde minha esposa trabalhava e eles se conheciam, sem saber que ele era meu irmão..

Somos fisicamente semelhantes uns aos outros; nós dois temos cabelos compridos. Nós dois amamos motocicletas e pescar, acampar e carros velhos. É inconcebível que todos esses anos estivemos tão próximos e não sabíamos.

Querido Deus, graças a este projeto MyHeritage, minha vida mudou para melhor e nunca vou me esquecer disso. Espero que minha história inspire outras pessoas a nunca desistir e acreditar que é possível. Eu realmente aprecio e respeito o trabalho que esta organização realiza para ajudar as famílias a encontrar seus parentes desaparecidos.

Ofélia, Tom e eu

Muito obrigado a Mel por compartilhar sua história! Se você tem uma história para compartilhar, envie-nos por meio formulário ou envie-nos um e-mail para stories@myheritage.com.