Sorteio de livro!

Sorteio de livro!

Você trocaria de esposa com um amigo, caso estivesse infeliz no casamento? E se a troca envolvesse algo mais – uma porca, uma gamela e um saco de batatas?

Pois foi isso mesmo que dois imigrantes alemães fizeram, na década de 1830. Essa história e outra – a de uma família de lavradores e sapateiros que chegou ao Rio Grande do Sul no alvorecer da Imigração Alemã, no início do século 19, e inventou uma suposta e inexistente ancestralidade na nobreza germânica, estão no livro “O Lavrador e o Sapateiro”.

E a boa notícia é: o autor de “O lavrador e o sapateiro”, Rodrigo Trespach, juntamente com MyHeritage, vão escolher juntos um usuário para receber este livro e uma assinatura do site, totalmente grátis! Você só precisa contar uma história interessante (ou engraçada) sobre os seus antepassados. A melhor resposta vence! Até o dia 31 de maio você tem a chance de participar. Depois o Rodrigo e eu escolheremos a melhor história que levará o livro e a assinatura de presente.

Participe!

Comentários

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  • Monica ribeiro

    13 de maio de 2014

    Entre tantas histórias ilarias e até mesmo triste, me vem a memória esta:
    Minha mãe Maria Ribeiro contava que uma tia dela chamada Lica, já estava trocando a dentadura (prótese )pela terceira vez , quando lhe surgiu a idéia de levar as dentaduras anteriores para vender na quarta-feira , dia em que se realizava a feira da cidade ( A família vivia no interior) , a família se desesperou com a “incrível ” idéia de Lica, porém nada a impediu de por sua idéia em prática… não sei o final da história, ou quem se atreveu a comprar tais peças …

  • Nélio J. Schmidt

    13 de maio de 2014

    Este livro do amigo e colega Rodrigo Trespach, é muito interessante.
    Abraços Rodrigo…

  • Fernanda Menegazo dos Santos

    15 de maio de 2014

    Meu bisavô era de origem italiana, e veio de navio a Brasil quando tinha 5 anos. Ele contava que veio dentro da mala. E na Certidão de Desembarque não consta o nome dele, fazendo a família acreditar que a versão dele da história está correta.

  • Dulcinea Gomes de Souza

    15 de maio de 2014

    Como gostaria de concorrer, preciso desta assinatura “PREMIUM”. Naot posso adquirir por falta de numerário. minha história e a minha história de vida comum, de quem trabalhou uma vida inteira por salário mínimo e tem um sonho de deixar a minha historia para os vindouros. Obrigada por esta oportunidade. Dulcinea Gomes de Souza.

  • Rubia

    15 de maio de 2014

    Meu trisavô Leopoldo Arthur Jones, filho de norte americanos sulistas, que após a Guerra da Secessão, vieram morar no Brasil, era um homem muito obstinado e não gostava de baralho, certo dia um compadre seu, pediu-lhe que cortasse o baralho para iniciar uma partida, ele que era carpinteiro, sem pensar duas vezes, pegou sua machadinha e cortou o monte em dois.

  • Dulcinea Gomes de Souza

    15 de maio de 2014

    Que posso contar? Que tive uma Bisa gorda e linda que se chamava : Maria de Souza Rocha, que me dizia assim:- minha menina va ali comprar tabaco pra mim, mais corre minha menina, corre muito. E eu quenina e muito magrinha, lhe respondia – vobisa eu não aquento correr muito pois sou fraquinha. Então ela dizia. Meu nome é Maria de Souza Rocha minha filha quanto mais aperta mais afrouxa e ja corri muito na minha vida e ainda estou aqui.
    Minha bisa morreu com 102 anos e eu ainda estou aqui com 74 anos .Hoje não corro mais, mas continuo fraquinha . Saudades bisa Maria.

  • Valter H Penno

    15 de maio de 2014

    Não deu para entender como fazer para participar desta promoção…
    Para onde mando minha história?
    Faço a redação aqui mesmo nos comentários?

    • Karen

      15 de maio de 2014

      Exatamente, Valter, basta escrever nos comentários abaixo!

  • Leonila Frischeisen

    15 de maio de 2014

    A história mais estranha de que me lembro me foi contada por uma prima. Ela disse que quando a minha bisavó estava vindo com a família em um navio da Itália para o Brasil, ainda jovem, caiu no mar quando chegou ao Porto de Santos. Fiquei pensando que se algo de grave tivesse acontecido com ela todo o nosso ramo, seus descendentes, simplesmente não existiriam. Fiquei grata por ela ter sido retirada do mar e aqui estou eu fazendo a genealogia da família para perpetuar sua história!!!

  • Narciso Dias Rabello

    15 de maio de 2014

    Meu bisavó, mui digno portugues, na sua profissão de marceneiro era além de um eximio profissional um tremendo enrolão. Conta minha avó paterna que o seu sogro, depois de trabalhar de segunda a sexta na fabricação de seus móveis e construções de alicerces de madeira para casas, só tomava banho aos sábados para poder ir à missa no domingo. Afora isso era um expert em fugir da tina de banho.Morreu aos 87 anos com os banhos contados.

  • Valter H Penno

    15 de maio de 2014

    Meu avô paterno, Henrique, imigrante oriundo das antigas colônias alemãs na Rússia (hoje território da Ucrânia), chegou ao Brasil em final de 1889, com treze anos de idade, acompanhando do pai dele, meu bisavô, e demais familiares, um grupo de nove pessoas. Falava alemão, russo e polonês, razão pela qual alguns anos depois, já dominando também o português, era chamado pelas autoridades a cada vez que uma nova leva de imigrantes chegava para as colônias de Ijuí/RS, onde a família se havia estabelecido, para auxiliar na recepção, interpretar e encaminhar os recém chegados, cada família ao lote que lhe era designado.
    Numa destas ocasiões chegou um casal com uma meia dúzia de filhos e sem recursos para comprar uma ferramenta, quiçá um lote de terras. Uma das filhas era uma moça bonita e solteira, Auguste, de cerca de 20 anos; meu avô, na época tinha 17 para 18.
    Condoeu-se com a situação e decidiu ampará-los, levando a família para morar num cantinho da propriedade de meu bisavô, até que tivessem condições de se estabelecer em um lugar definitivo. Bem, o resto da história dá até para imaginar: casaram-se e tiveram 14 filhos, dos quais o único ainda vivo é meu pai, hoje com 95 anos.
    Meu avô Henrique, colono, não cheguei a conhecer, mas minha avó Auguste morava em nossa casa, até falecer em meados da década de 1960, com cerca de 90 anos. Bastante turrona aos nossos olhos infantis, recusava-se a falar português; então nós, crianças, falávamos em português e ela nos respondia em alemão; certamente um tanto hilário.
    Desse tronco de meu bisavô já catalogamos mais de 600 descendentes e agregados: a família Penno brasileira, que já deu até uma miss Brasil. E, como gosto de salientar, somos todos parentes!

  • edeccio m. lei loiola

    15 de maio de 2014

    Meus avós paternos e maternos descendem de portugueses pela família Loiola por parte do meu pai e dos Cândido Martins por parte da minha mãe descendem de africanos.

  • Dulce Xavier

    15 de maio de 2014

    O meu tetratetravô José Moitas, era um português , solteiro e muito macho, engravidou várias mulheres, das quais teve vários filhos, entre os quais o meu tetravô Luis. Dizem que esse tetratetravô Moitas participou nas invasões francesas e arranjou aí uma fortuna em libras de ouro que deixou à guarda de um vizinho quando teve de fazer uma viagem. Quando regressou o vizinho só lhe devolveu menos de uma quarta parte e mesmo assim ele ficou muito contente pois o vizinho tinha sido um homem muito honesto pois ainda lhe devolveu uma quantia significativa.

  • Marco Aurélio Steffani

    15 de maio de 2014

    Meu avô, Victório Steffani, durante alguns anos escreveu suas memórias, mas tem uma que é especial e conta como seus avós se conheceram na província de Belluno, Itália:
    “Quanto ao meu avô Catharino, era guardião de um bosque, cujo dono deixava os pobres buscar lenha seca. O terreno era bem cercado, só podendo entrar e sair por um único portão, sendo proibido cortar com machado. Um belo dia, notando lenha cortada com machadinha, deteve uma moça bela e forte e tomou-lhe a machadinha que estava sob as vestes. Daí nasceu um amor que seria eterno…
    Esta moça era a minha avó Amália, que tive a felicidade de quando criança ficar com ela por alguns meses.”

  • Thalyz Guilhermat

    15 de maio de 2014

    Bom, descobri agora a pouco tempo, quê meu pai era um grande mentiroso…rsrs…isso mesmo. Porquê? Vou explicar.
    Durante toda a minha vida, sempre escutei dele quê meus avós, seus pais, eram imigrantes, meu avô, da Espanha e minha avó de Veneza. E ficava horas contando fatos e momentos dos dois, quê na sua casa, só se falavam em espanhol ou italiano, e até nas brigas era assim, quê viviam viajando pra Veneza, etc… Eu adorava escutar e “viajava” nas histórias…
    Passaram-se os anos e meu pai se foi, resolvi então procurar mais sobre a família, pois poucos registro restaram, aliás, quase nenhum…procurando daqui e dali, (quê até cansei) consegui obter as certidões de casamento e óbito de meus avós, os pais dele…e qual foi a minha maior surpresa?
    Minha avó nunca esteve em Veneza, e tão pouco tinha nascido lá! Era do interior de SP, na cidade de Espirito Santo do Pinhal.
    Quanto ao meu avô, sim, era realmente da Espanha, está no registro.
    Já dei muitas risadas com isso…e hoje fico pensando o quanto ele se divertiu as nossas custas nesses anos todos! Quê espertinho.

  • Simone Andrade Queiroz

    16 de maio de 2014

    Olá, como tradicional família brasileira, somos bem misturados. Estamos na região metropolitana da capital do Espírito Santo e viemos de todos os cantos, com retratos do Brasil. A família Andrade veio do Sergipe, fugindo das mazelas do sertão e cangaço, cuja matriarca era filha de um grego que não a registrou. Os Santos que saíram de Anchieta por conta de uma prisão injusta do patriarca negro na década de 1950. Os Guilhermes, negros e pardos descendentes de uma italiana chamada Delizia, aportuguesada para Delícia, que como dizem minhas tias-avós: “que de delícia não tinha nada, a velha era ruim!”. Os Queiroz, cuja maioria dos homens deixaram seus filhos órfão muito cedo e perdem contato facilmente, sem deixar muitas pistas e que talvez tenham migrado do Ceará. Viva o Brasil! Viva a miscigenação!

  • Andressa Alves

    16 de maio de 2014

    Meu pai me contava, desde que eu era criança, que minha bisavó vindo de Portugal para o Brasil de navio, teve um bebê em alto mar, já que ela embarcou grávida e a viagem era longa, então ela teve seu filho Manoel em alto mar. A partir dessa história, meu pai sempre brincava com a situação perguntando se o tio Manoel, que nasceu em alto mar, era brasileiro, português ou marujo? A resposta: ele era internacional, já que ele tinha nascido em águas internacionais. Com isso ele podia entrar em qualquer país sem precisar de visto, já que ele era de todos (internacional)!!!

  • luiz gianesini

    16 de maio de 2014

    quero participar

    • Karen

      19 de maio de 2014

      Para participar, Luiz, basta escrever aqui a sua história! Boa sorte!

  • Oswaldo Portella

    16 de maio de 2014

    Meu bisavô, CEL. Feliciano Ribeiro, tinha um filho “próprio” chamado Joao Armstrong, o qual morava e cuidava das terras do bisavô onde hoje moro. Contam os antigos, que ele era muito brincalhão e adorava “trolar” os amigos. Contado por um filho já falecido do vizinho, sr. Lovato, certo dia, por volta dos anos 1950, este foi convidado pelo João para jantar com ele um peru com couve. No horário marcado o Sr. Lovato compareceu ao jantar, e sentaram-se os dois a mesa e conversaram durante um bom tempo até que o vizinho perguntou sobre o jantar. O João chamou a esposa que serviu então uma bacia de couve à mesa. O sr. Lovato serviu-se e foi comendo a couve enquanto os dois voltaram a conversar. Mais um longo tempo de papo se passou, até que este ainda mastigando uma bocada de couve, perguntou do perú:
    – Então cumpadre, o Perú vem ou não vem?
    Ao que foi prontamente respondido pelo João:
    – Já veio, cumpadre, está sentado aqui na minha frente com a boca cheia de couve! O ” perú” é você, meu cumpadre!

  • Oswaldo Portella

    16 de maio de 2014

    Meu bisavô, CEL. Feliciano Ribeiro, tinha um filho “próprio” chamado Joao Armstrong, o qual morava e cuidava das terras do bisavô onde hoje moro. Contam os antigos, que ele era muito brincalhão e adorava “trolar” os amigos. Contado por um filho já falecido do vizinho, sr. Lovato, certo dia, por volta dos anos 1950, este foi convidado pelo João para jantar com ele um peru com couve. No horário marcado o Sr. Lovato compareceu ao jantar, e sentaram-se os dois a mesa e conversaram durante um bom tempo até que o vizinho perguntou sobre o jantar. O João chamou a esposa que serviu então uma bacia de couve à mesa. O sr. Lovato serviu-se e foi comendo a couve enquanto os dois voltaram a conversar. Mais um longo tempo de papo se passou, até que este ainda mastigando uma bocada de couve, perguntou do perú:
    – Então cumpadre, o Perú vem ou não vem?
    Ao que foi prontamente respondido pelo João:
    – Já veio, está sentado aqui na minha frente com a boca cheia de couve! O ” perú” é você, meu cumpadre!

  • Júlio Flores

    16 de maio de 2014

    Morando a beira do Rio Caí meu tio Olavo sempre tinha caiaque, para sua própria utilização, mas muitos de seus visinhos utilizavam sem ao menos pedir permissão. Já bastante aborrecido com esta situação que o deixava muitas vezes na mão, por chegar a beira do rio e simplesmente o caiaque não estava la, resolveu fazer um caiaque especial. O caiaque tinha uma curvatura acentuada na sua parte inferior o que não permitia que fosse utilizado por mais de uma pessoa e mesmo assim era muito bandoleiro, o que o tornava bastante perigoso para ser utilizado. E foi isto que aconteceu com um de seus parceiro de uso, logo que saiu o caiaque virou o colocando impiedosamente nas águas do rio. Insatisfeito com o fato este chegou a borda e encheu o caiaque com água e o amarrou no local tradicional de atracagem do caiaque. Foi aí que meu tio teve a solução definitiva para seu problema, deixar o caiaque sempre imergido nas águas do Rio Caí.

  • Eliana Curcio

    16 de maio de 2014

    Minha pai veio de navio da Itália como imigrante para o Brasil no ano de 1955.
    Antes de aportar no Brasil, o navio fez uma parada na Líbia. Ele já tinha ouvido falar que havia uma fruta muito gostosa que não tinha de jeito nenhum na Europa. Ele só sabia que o nome era banana ou algo assim.
    Ao descer na Líbia, juntamente com um outro imigrante e procuraram a tal da banana.
    Acabaram encontrando-a em uma banquinha ou algo assim no meio da rua.
    Acabou comprando uma dúzia de bananas e resolveram comê-las ali mesmo na rua a caminho do navio…
    Comeram a primeira, a segunda… quando um olhou para o outro com aquela cara de interrogação: “isso que é gostoso? Que coisa horrível!!!!” Desistiram de comer e assim chegaram ao Brasil.
    Somente aqui no Porto de Santos comentando o assunto com a família que o aguardava, descobriu que as bananas estavam verdes…

  • Ivair Geralda Caldeira Barros

    16 de maio de 2014

    Venho de uma família muito grande e sempre tem alguém para contar histórias. A história que vou contar é do meu cunhado José Emídio, que o pai dele contava pra ele e se chama: O papagaio Rezador.
    Na casa do pai do meu cunhado tinha um filhote de papagaio. Como era costume a familia rezar o terço todas as noites em casa, assim também era na casa do pai dele.
    Eles moravam na roça e um dia a avó do meu cunhado morreu. Pouco tempo depois o papagaio sumiu. Passou o tempo e certo dia surgiu um boato que a mata estava mal assombrada, pois quando dava seis horas, as pessoas que lá estavam, ouviam alguém rezando o Pai Nosso e Ave Maria e um monte de vozes respondiam, como se reza no terço. O pai do meu cunhado que não era nada medroso, resolveu ir ver o que estava acontecendo. Levou meu cunhado que era um adolescente, mas que se borrava de medo. Chegando na mata, lá pelas 5:30 hs., esperou mais um pouco. quando deu seis horas começou a reza. Meu cunhado, mesmo sendo medroso resolveu procurar de onde vinha o som. Foi quando ele viu um bando de papagaios em cima de uma árvore. O maior deles, que meu cunhado reconheceu o papagaio deles que havia sumido. Esse virou o chefe do bando, rezava o Pai Nosso e o bando respondia. O bando de papagaios rezava o terço todas as noites como era feito na casa em que ele morava.

  • Danilo Augusto Evangelista

    17 de maio de 2014

    Olá a todos.
    Contou meu avô que lá pelos idos da década de 30, tinha uns 10 anos e morava com os pais e irmãs numa cidadezinha do interior de Minas Gerais, Guaranésia.
    Seu pai, Francisco, costumava passar longos períodos de tempo longe de casa, trabalhando com corte de árvores e preparo da madeira para construções, em combinação com os donos de fazendas da região.
    Enquanto isso, sua mãe, Ephisia, ficava com os filhos e com uma garrucha (arma de fogo) que seu pai lhe deixava para que ela usasse em caso de emergência.
    Mas, Francisco também gostava de frequentar uma casa não muito respeitável da região (se é que me entendem), para se encontrar com os amigos, tomar uma bebida e se distrair.
    Então, certa feita, Ephisia, desconfiando que Francisco estava naquele local, pegou a garrucha, se vestiu de homem e lá foi para a tal casa da luz vermelha atrás de Francisco, que, avisado pelos amigos que ali estava sua esposa, vestida de homem e procurando por todos os cantos, não pensou duas vezes, pulou a janela e saiu correndo de volta para casa.
    Obrigado e boa sorte a todos.

  • EDSON NUNES

    17 de maio de 2014

    Meu pai, Claudio Nunes, natural de Pará de Minas MG, já falecido, afirmava que o seu pai (meu avô), era alemão, e que falecera muito jovem, deixando-o órfão com mais ou menos 10 anos. Sua mãe casou novamente, logo em seguida, com um espanhol, sendo que este era muito ruim. Não suportando os maus tratos do padrasto, fugiu de casa, com 14 ou 15 anos de idade, e nunca mais retornou ou teve qualquer contato com a sua mãe ou seus irmãos. Analfabeto, foi aprender a ler com +/- 15 anos, quando, trabalhando, no interior de S.Paulo, como ajudante de pedreiro, este o ajudou, ensinando-o a ler, escrever e fazer algumas operações aritiméticas. Tornou-se pedreiro, e, aos 18 anos aprox. conheceu minha mãe com a qual se casou e teve 9 filhos.

  • MARIA ANGÉLICA BERNARDES DOS SANTOS

    17 de maio de 2014

    Minha avó Gicota estava com 13 anos. Sua irmã fora prometida em casamento ao primo João Rodrigues dos Santos. Quando começou a convocação para a guerra federalista, João Rodrigues resolve se casar para fugir ao alistamento.
    A prometida, porém, com 16 anos, já se interessara por outro rapaz e se rebela. Zeca Baptista, o pai não quer contrariar a filha, mas tem palavra dada a ser cumprida. Então, pergunta à filha de 13 anos:
    _ Gicota, você se casa com seu primo no lugar da Afonsina?
    _ Uai, pai, se você quiser, eu caso! responde ela.
    E o casamento ocorreu 26 de Abril de 1893. Dizem que ela mesma contava que estava brincando de casinha debaixo dos pés de jabuticaba quando foram buscá-la para se aprontar para o casamento.

  • Jair Maduro

    18 de maio de 2014

    Em 1960, a prefeitura da cidade estava construindo uma rua para melhorar o acesso para o bairro, pois a que fazia este trajeto era muito perigosa e com muitos despenhadeiros.
    Porém esta nova rua iria passar primeiro em propriedades da nossa família e depois na de uma família que não gostava de fazer amizades e nem mesmo queria perder parte de suas terras para abertura da rua. Quando as máquinas chegaram nesta propriedade, um dos herdeiros vizinhos estava com uma espingarda e atirava para todos os lados, e com isso os funcionários largaram as máquinas e sairam correndo falando que não queriam morrer ali e que não iriam continuar a abertura da rua.
    Porém meu tio, que era caminhoneiro e também sabia operar esse tipo de equipamento (escavadeiras), falou que ele mesmo iria abrir a rua, pegou também um espingarda e ligou a máquina. Deu alguns tiros para cima e abriu todo o percurso da rua, incluindo a parte de dentro das propriedades do vizinho. Por sua coragem e bravura, a prefeitura nomeou a rua com o nome do pai dele, no caso meu avô IZELINO MADURO, sendo hoje a principal rua do bairro.

  • Lígia Vidal

    19 de maio de 2014

    Um casal de bisavós meus, de origem portuguesa, era católico fiel e odiava judeus. Quando sabiam que um “maldito” morava em certa casa, não pisavam nem na calçada, passavam para o outro lado.
    Tiveram muitas filhas e não fizeram gosto com os casamentos. A família morava em uma casa grande mas em um bairro “ruim”.
    Quando a bisavó estava com 50 anos, foi surpreendida por uma gravidez. Outra menina chegou e a mãe resolveu prepara-la para um futuro diferente. Não permitiu que a filhinha temporã tivesse amizades com a vizinhança. Colocou-a semi-interna em um colégio de freiras que ficava em um bairro nobre.
    O pai, enquanto viveu, ia deixa-la e busca-la.
    Crescida, a preciosa filha passou a ir sozinha, de bonde, para a escola.
    Um garoto que morava em uma das casas que rodeavam a praça da escola, observava de esguelha a chegada e saída da mocinha que percebia com agrado. Com o tempo, ele tomou coragem de falar com ela e poucos anos depois, pediu-a em casamento. Nenhum dos dois conhecia a família do outro. O pretendente teve que falar com a mãe da moça e apresentar suas intenções: Desposa-la em breve pois já estava trabalhando e tinha condições de formar sua família.
    A mãe da noiva consentiu com orgulho. O moço era bem apresentado, com certo recurso e crescera em um bom ambiente. Seu projeto havia dado certo. Finalmente ia casar uma filha com gente bem “.
    O casório aconteceu e minha bisavó descobriu depois que a família do noivo era judia (cristão novos). A preciosa filha foi perdida para sempre.
    Minha bisavó viveu muitos anos e nunca visitou o casal e nem recebeu-os em sua casa. Os netinhos, sem entender o porquê, só conviveram com a família paterna.
    Como dizem os antigos, “o tiro saiu pela culatra”.

  • EDSON LUIZ RIBEIRO

    19 de maio de 2014

    Bom, não tenho nenhuma história para contar, infelizmente. Mas como eu adoraria ler esse livro!

  • Marina Emilia di Polto

    23 de maio de 2014

    Meu avô (origem inglesa), levou à Europa minha avó (brasileira, filha de alemão e portuguesa) e as três filhas nascidas aqui no Brasil. Estourou a 1a. guerra mundial quando estavam lá, o que obrigou a família a permanecer na Europa por uns anos. Moravam na Austria naquele momento.
    Um certo dia policiais chegaram à casa onde estavam minha avó e as filhas perguntando pela “Baronesa”, pois tinham ordem de fazê-las atravessar a fronteira para a Suíça. Tudo acertado e assim aconteceu.
    A explicação veio mais tarde: Como o nome de meu avô no registro de nascimento era BARON…conseguir para a “Baronesa” e filhas, em plena guerra, permissão para cruzar a fronteira não foi impossível!
    Só que minha avó se chamava ELISA e nada tinha de “baronesa”.
    Assim se escreve a História !

  • Marina Emilia di Polto

    23 de maio de 2014

    Gostaria muito de receber e ler o livro anunciado.

  • WADSON

    24 de maio de 2014

    Meu avô, Alcivas, teve a ponta dos dedos amputadas por uma serra.Como na época, os recursos eram escassos, lhe amputaram a mão inteira, só para não precisar fazer cinco curativos, mas apenas um.Certo dia, ele resolveu caminhar comigo, meus irmãos e mais dois primos pela propriedade do meu outro avô. Passamos por um túnel, escavado a procura de algum mineral valioso e já abandonado a algum tempo e um dos meus primos teve a brilhante ideia de entrar, seguido por todos, inclusive meu avô.
    Naquele ambiente escuro, não daria para encontrar o tão sonhado ouro, mas era o abrigo ideal para morcegos.Fato, começaram a sobrevoar nossas cabeças, e sem muito insistir, todos nós fugimos imediatamente.Ops!!Todos menos meu avô.
    Ficamos desesperados e começamos a gritar por ele.E por menor que fosse a extensão daquele túnel, aproximadamente 20 metros, não obtivemos resposta por alguns minutos.Mas para nosso alívio saiu meu avô, e com um troféu. Ele havia derrubado um dos terríveis morcegos e vinha trazendo-o em sua mão.Ficamos maravilhados com tamanha coragem que até desistimos de prosseguir no passeio. Voltamos pela estrada a fora cantado algo parecido com isso: “Cuidado com o vô Civote(apelido) ele só tem uma mãozinha mas essa é forte”. Não esqueço o sorriso do maior apreciador de elogios.Saudades vô.

  • Noemi de Carvalho

    25 de maio de 2014

    Segundo meu avô Alberto Ycâmia Pinto Pacca, nossa família, antes de ser Pacca, era Sant’Anna. Uma família de franceses que veio para o Brasil, num grande navio.
    Por algumas gerações fomos os Sant’Annas até que um deles, ( que tinha o apelido de Paca por ter pescoço grosso como o animal paca e ser dentuço) teve um filho, quero dizer, sua esposa teve, e alguém foi registrar a criança no lugar dos pais e lá no cartório perguntaram:- De quem é a criança? – E responderam: – Ah! É filho do Paca! Então o escrivão colocou Pacca como sobrenome da criança. Daí surgiu a família Pacca. Bem, isso é o que meu avô contava… Pra saber da verdade verdadeira, só entrando no túnel do tempo. Se pudéssemos…
    Um dia, quando eu tinha uns 16 anos (hoje tenho 64) e morava em Santos, comecei um namorico com um rapaz que tinha o apelido de Arara. Logo descobri que seu nome era Edson Sant’anna e num aniversário…não me lembro se dele ou do pai dele, estava entrando em sua casa e ele me mostrou e apresentou seu pai. Fiquei assustada! Pensei que era meu avô! Era idêntico! Pareciam irmãos gêmeos. E fazia parte da decoração da casa, partes de um navio, como: Leme, bússola, tudo o que havia sobrado do navio da família. E seu pai contava a mesma história que meu avô, que eles tinham vindo da França num navio e ele tinha lá as partes do mesmo para atestar a veracidade de sua história.
    A coincidência das histórias contadas pelos dois, também quer dizer alguma coisa, não é? Hoje estou montando uma Árvore Genealógica da Família Pacca no MyHeritage para ver se descubro toda a verdade pois tudo isso aguçou-me a curiosidade!

  • Fabiana Helma Friedrich

    27 de maio de 2014

    Sou descendentes de alemães que vem p/ o Brasil por volta de 1856 p/ morar na Colônia de Santo Ângelo, hoje atual cidade de Agudo/ RS.
    Emilio Friedrich e Conradina Henriquetta Friedrich são meus bisavôs, são a segunda geração depois dos pioneiros e tiveram 12 filhos.
    No inicio do seculo XX começa a aparecer nos botecos (casas comerciais) utensílios de plástico e minha bisavó foi junto com o Bisavô na cidade e compraram várias canecas de plástico para a família.
    Muito bem. Chegando em casa mostrou as canecas novas aos filhos e que era inquebrável, a gurizada achou muito legal aquela novidade.
    No outro dia minha bisa foi tirar leite e deixou as crianças em casa, os mais velhos cuidavam dos mais novos. Eles tinha o hábito de fazer chá de laranjeira e assim, pensaram em fazer o chá para inaugurar as canecas novas. Fizeram fogo no fogão a lenha e colocaram as canecas dentro de uma forma para ficar mais fácil de arrumar todas. Resolveram fazer chás individuais e colocaram folhas de laranjeira nas canecas e em seguida colocaram água.
    O grande problema, foi que a água não era quente e assim, colocaram as canecas dentro do forno para aquecer a água e terminar o chá.
    Quando a minha bisa voltou sentiu um cheiro extranho dentro de casa e logo perguntou:
    __ o que eles tinham colocado no fogo???
    A resposta foi:
    __ nada demais. Só fizemos fogo e estamos fazendo chá de laranjeira no forno com as canecas novas.
    Minha bisa ficou apavorada e logo disse que não se podia colocar no fogo as canecas novas.
    Abriram o forno e as canecas estavam derretendo, moles e perdendo a forma. Só não pegaram fogo porque tinha água dentro das canecas e naquelas alturas dentro da forma.
    E assim, foi a inauguração das canecas de plástico.
    Minha bisa furiosa contou para o meu bisavô e ele disse.
    __falei que era besteira essas novidades.
    Pois, segundo ele do que servia as canecas se não dava para colocar no fogo e que a minha bisa não podia brigar c/ as crianças, afinal elas não sabiam que aquilo derretia.

  • M. Céu

    31 de maio de 2014

    A minha avó materna não conheceu os seus pais.
    Vivia, na transição do século XIX para o século XX, com uma “madrinha”, membro de boas familias, numa pequena cidade portuguesa.
    Um dia, a madrinha tinha ido passar uns tempos ao campo, e tinha vindo de lá com aquela bébé, que tinha “encontrado”…
    A madrinha dizia-lhe sempre que quando ela ia à igreja via o pai (o padre?!). E trazia ao pescoço um misterioso saquinho, sobre o qual dizia à minha avó: “A minha filha, quando a madrinha morrer, não deixe mais ninguém mexer aqui, nessa altura ficará a saber tudo.”
    E a bébé foi assim criada na abastança, como boa burguesinha.
    Mas o coração tem outras escolhas e a burguesinha, quando cresceu, apaixonou-se por um modesto caixeiro-viajante (o meu avô materno).
    Obviamente, a “família” contrariou e proibiu a paixão.
    Mas, porque efectivamente de uma paixão se tratava, o jovem alugou um coche, raptou a menina, casou com ela e levou-a para viver noutra cidade.
    Consequência – quando a “madrinha” morreu, a minha avó estava longe e quando conseguiu chegar, o saquinho, claro, já tinha desaparecido…

    Há poucas semanas, consegui localizar o assento de baptismo da minha avó. A partir dele, quero tentar começar a puxar as pontas, para ver se consigo desatar os nós desta história romântica e misteriosa.