

Não se preocupe, nós não mudamos o calendário escolar nem tão pouco erramos no mês.
A ideia de postar hoje sobre a volta as aulas é por entender que a volta às aulas, sempre foi e sempre será para os país e para os filhos um momento de adaptação e isso pode levar algum tempo. Calculamos um mês para que as coisas voltassem ao normal.
O tumulto causado pelo retorno dos horários, uniformes, material escolar e livros que devem voltar a frequentar a rotina da casa é de grande impacto na vida da família.
Para os papais e para as mamães o sossego e a ausência do pequeninos sempre foi e sempre será “Saudade”.
Em uma grande parte do mundo, o retorno dos estudantes esta sendo nessa semana que entra, e tivemos a grata satisfação de poder ouvir uma incrível história de nosso companheiro Javier Eskenazi, Gerente de MyHeritage para a Comunidade de língua espanhola e América Latina Espanhola.
Eu poderia simplesmente escrever a história do jovem Javier, chileno de nascença que se recorda de seu primeiro dia de escola, quando ainda tinha 6 anos. Mas, vou traduzir a história original:
“O primeiro dia de aula pode ser um pesadelo para muitos, sem ir mais longe e com a intenção de ser o mais transparente possível, para mim, sempre foi.
Eu venho da América do Sul, assim, voltar para a escola corresponde aproximadamente aos primeiros dias de março.
Alguns tem a má sorte de retornar nos últimos dias de fevereiro, o que causava em mim um sensações de privação da liberdade, angustia e várias outras , quando eu via meus colegas na rua.
No primeiro dia de escola, nunca me esquecerei, de coisas como a ansiedade em saber quem seria os meus novos parceiros, a necessidade de contar a todos o que eu fiz nas minhas férias, conhecer meus professores e geralmente saber se me chegaria algum novo amor .
O último sentimento, surgiu a partir do primeiro dia de escola primária. Eu tinha 6 anos mais ou menos, quando pela mão do meu pai entrei em uma sala cheia de crianças novas, todos acompanhados por seus pais, muito nervoso e com muito medo desta nova experiência que não deveria ser curta (infelizmente para mim).
Dentro deste grupo de crianças, todas desconhecidas para mim, em um momento, apareceu uma menina que eu chamo de “meu primeiro amor”, Tammy. Nunca esquecerei o momento em que eu entrei naquela sala, e vi o uniforme perfeitamente passado e o seu cabelo, esperando outras crianças que continuavam chegando.
Eu tenho a sorte de dizer que, até hoje, apesar do “amor” que nunca ter vindo para nós, ainda somos amigos, mantivemos contato ao longo da vida, e sempre, mas sempre mesmo, essa conversa volta em algumas divertidas histórias.
P.S: Esta postagem é especialmente dedicada a Tammy e a sua linda família e a fotografia abaixo é de uma carta escrita para ela ( e nunca entregue), e que foi conservada por minha mãe até o dia de hoje”.
Como você podem ver, o romance não tem idade, e é imaculado, inocente e cúmplice para toda uma vida.
Postamos o depoimento de Javier para perguntar-lhe uma coisa. Você guarda alguma recordação de seus tempos de escola?
Um foto onde você, ao olhá-la, se recordará das emoções do primeiro amor, ou de alguém que fez com que seu coraçãozinho palpitasse de emoção?
Uma emoção tão gostosa que, todos os dias, você não via a hora de ir para a escola?
Quem foi seu primeiro Amor, você se lembra?
Quantas cartas de Amor você escreveu?
Nunca se esqueça. Na fase dos por quês, as mais difíceis perguntas a serem respondidas por nós é sobre nós mesmos, e o nosso primeiro Amor, é inexplicável.
Escreva em nosso comentário.
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FRANCISCO TEIXEIRA
5 de setembro de 2012
Eu também ainda me lembro de como foi os primeiros dias na escola. Não sei para os outros meninos/as mas para mim foi uma tortura. Na sala de aula tinha 40 crianças, inclusive eu, e eu não via a hora passar porque já estava morrendo de saudade da mamãe. Entrei na escola com sete anos e era tão pequeno que as outras crianças maiores me perguntava se eu tinha levado mamadeira. Eu, já envergonhado respondia que não. Isto aconteceu numa cidade bem pequena do interior do Estado de São Paulo, cidade que se chama Lutécia. Me lembro ainda das aulas de aritmética, essas aulas eram dadas por meninos maiores que sabiam mais e eles usavam pauzinhos envernizados; no começo eu achavar difícil responder quanto era 3+2. Quando consegui aprender o profesorzinho começou a mudar de pergunta; me perguntou pela primeira vez quanto era 2+3 e eu não soube responder só porque inverteu os fatores. De tanta repeticão aprendi. Minha primeira professora nessa escola chama-se dona Siloca. Mudei de casa. Fomos pra outra região e lá entrei numa escola rural. Gostava dessa escola e da profesora. Pra ir e voltar da escola todos os dias era uma alegria porque sempre vínhamos com muitos meninos e meninas. Certo dia na ida pra escola uma delas começou a falar comigo dizendo ter trazido um recado de uma outra menina que não estava na escola. E esse recado era um pedido de casamento; eu ouvindo isto não sabia o que responder, fiquei encabulado. E o pedido era de uma menina que não estava na escola e que eu gostava muito, ela se chamava Maria. Dexei a resposta pra outro dia, e a Maria acabou por mudar-se e a resposta minha não saiu. Depois que Maria se mudou apareceu outra que também começei a gostar. Esta também não frequentava a escola; ela chamava-se Zuleica. Gostava tanto dessa menina que ainda procuro somente pelo primeiro nome na internet mas ainda não encontrei e não sei se vou encontrar. Certo dia cheguei em casa e minha mamãe me falou: “sabe quem esteve aqui e te trouxe um presente?”, repondi não. Ela respondeu foi A Zuleica e trouxe um casal de filhote de pombos e ensionou a mim como cuidar. Minha mamãe me ensinou como cuidar e o casal de pombos aumentou tanto que dava prejuizo na lavoura de arrozal. Então meu pais resolveu a matar os pombo aos poucos e cada um que ele matava eu sentia uma punhalada no coração. E assim ele coneguiu reduzir o bando de pombo em alguns. Isto aconteceu no municício chamado AMARILIS hoje OSCAR BRESSANE, Estado de São Paulo.