Olá Márcia, o motivo da matéria esta baseada nas informações contidas de um relatório amplamente divulgado ontem, ele não combate a cesariana, uma técnica reconhecidamente útil e que salva vidas. A matéria mostra apenas a grande quantidade de casos que estão ocorrendo sem a necessidade da cesária. Mostramos apenas que a busca pela cesariana se tornou uma rotina e ultrapassou os caso de parto normal. No seu caso, o profissional que a atendeu optou pela cesariana em decorrência de seu quadro clinico, bem diferente das outras mulheres que optam pela cesariana sem considerarem outras formas de parto. Ou seja, a cesária foi corretamente optada para o seu caso e não é uma opção para todos os casos. Segundo alguns especialistas, o parto vai ocorrer em 92% dos casos se a mulher for deixada sem assistência nenhuma ou a sua própria sorte. Não estamos fazendo campanha, apenas mostrando um dado preocupante que também preocupa médicos e autoridades.


Temos visto o Brasil atingir o topo de centenas de índices, na economia, nos esportes, na cultura e em muitos outros lugares. Mas, infelizmente um índice não é muito agradável de se divulgar.
O Brasil é o país com maior índice de partos por cesariana no mundo.
Isso é uma grande preocupação para os governantes e para as famílias.
Para cada 1% que se cresce no índice de partos por cesariana, o custo operacional para o país e para a sociedade é aumentado em US$ 9,5 milhões. (*)
Uma em cada 1000 mulheres morre em partos por cesariana (**)
Na América Latina estima-se um número de 850.000 partos por cesariana desnecessários e o Brasil tem o índice de 32% bem acima dos Estados Unidos e todos os outros países latino americanos.(***). O Organização Mundial de Saúde desde 1985 recomenda que este número não ultrapasse 15%.
A situação piora mais ainda se formos comparar os partos feitos na rede de atendimento particular o que atinge níveis assustadores em relação a pesquisas realizadas em outros países.
Estes números realmente são bastantes preocupantes e não podem continuar em ascensão, para tanto o Governo Brasileiro encomendou uma pesquisa para saber os motivos de tais números.
A busca cada vez maior pelas futuras mamães pelo parto por cesariana deve levar em conta alguns fatores que diferenciam a qualidade de vida do futuro filho e que podem influenciar sensivelmente o crescimento e a evolução da criança, como por exemplo a queda no aleitamento materno que, reconhecidamente é um dos maiores problemas na saúde das crianças.
Os quatro principais motivos que levam as mulheres a decidirem pelo parto de cesariana são :
Medo do parto/ medo da dor
Medo de lesão fetal
Medo de lesão genital/ disfunção sexual
Experiências anteriores traumáticas
Modificações culturais – tecnologia como bem de consumo
Já os fatores que contribuem com a decisão para os partos normais são:
Uma nota importante a ser considerada é o Fator Risco que fica sempre a cargo do profissional de saúde que deve acompanhar o Pré Natal em todos os momentos e avaliar riscos e segurança e se a decisão dele for pelo parto por cesária, sua opinião deve ser respeitada pois estarão sendo levados em consideração os complicadores clínicos de uma parto normal. Consulte sempre seu médico e discuta este assunto em suas visitas periódicas ao consultório.
Fontes
(*)OMS 2005
(**) Pesquisa FAPESP – 2006
(***) Boa Saúde UOL
marcia c lopes
9 de fevereiro de 2012
Não concordo, eu poderia ter perdido meu filho minha médica me disse que eu nao podia ter parto normal senao mas na maternidade como nao era minha médica era maternidade publica esperaram o máximo da dilataçao o bbe nao vinha, eu sofrendo como uma condenada o médico sabia que nao podia ter parto normal, meu filho podia ter morrido,e depois de tanto sofrimento partiram pra cesária, quem faz essa campanha nao deve saber o que é o sofrimento de uma mulher que nao consegue dar a luz ao filho de parto normal por isso nunca vou aderir uma campanha dessas…..