MINHA AVÓ ERA DA CIDADE DE PORTO EM PORTUGAL, ELA NASCEU NÃO TENHO MUITA CERTEZA NOS ANOS DE 1867, E VEIO PARA O BRASIL COM 9 ANOS DE IDADE, JUNTAMENTE COM SEUS PAIS E IRMÃOS FICARAM EM MOSSORÓ RN. ELA SE CHAMAVA FLORÊNCIA HERMÍNIA DO AMOR DIVINO.DEPOIS MUDOU-SE PARA PORTALEGRE RN, LÁ CASOU-SE COM JOSÉ RODRIGUES E TIVERAM 10 FILHOS, ELA FALECEU EM 1950.
Recebemos por indicação, um site em Portugal que é possível se fazer as consultas a alguns Arquivos Paroquiais diretamente nos livros. As imagens são escaneadas e a pesquisa só difere de uma pesquisa em campo pelo fato de que você não ter que usar luvas para manusear as páginas.
São fontes primárias como nascimentos, batismos, casamentos e óbitos que precisam de muita paciência e dedicação, pois são manuscritos e devem ser decifrados na maioria das vezes. Como diríamos, um doce na boca de uma criança, já que este tipo de pesquisa exige muito sangue genealogista e se torna um desafio que faz a Genealogia Familiar ainda mais encantadora.
O site E-Tombo, (basta clicar no logotipo do site que é um link), pretende unir todos os arquivos digitais de Portugal em um único ponto e para isto conta com o apoio de diversas instituições como NEPS – Núcleo de Estudos de População e Sociedade, Torre do Tombo, Genregis e Direcção Geral de Arquivos.
Os documentos tendem a crescer na medida que novas atualizações forem introduzidas em um trabalho que envolve diversos locais de fontes históricas.
Já estão disponíveis os seguintes Distritos:
Braga, Coimbra , Faro , Guarda , Leiria , Lisboa , Madeira , Portalegre , Porto , Santarem , Setubal , Viana do Castelo , Vila Real .
Se você é descendente de portugueses e quer documentar a sua árvore com os documentos originais, coloque esta indicação em MEUS FAVORITOS e faça uma marcação cerrada nas novas atualizações do site. Boa sorte em sua pesquisa.
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Maria Matos
17 de fevereiro de 2011
Olá Walter
Estou admirada por só agora saber da existência do site etombo, para pesquisa de fundos paroquiais. É por ele que tenho construido toda a minha Árvore. Já lhe tinha falado dele e no fórum dos “meusparentes” indiquei-o a vários usuários. O site pertence ao Ministério da Cultura, fazendo parte dele o organismo Direcção-Geral de Arquivos. É este organismo que detém a responsabilidade da colocação em on-line dos fundos paroquiais e outros. Portugal tem 18 Distritos e 2 regiões autónomes. Cada distrito tem o seu arquivo distrital onde guarda toda a documentação dos cartórios notariais que tenha cem ou mais anos. Os fundos paroquiais que se encontravam nos arquivos eclesiásticos foram enviados para os arquivos distritais. O Arquivo Distrital do Porto (minha cidade, concelho e distrito) em conjunto com a Universidade do Minho (Braga) foi a primeira entidade a disponibilizar on-line os seus fundos paroquiais. O sucesso desta medida levou o Ministério da Cultura através da sua Direcção-Geral de Arquivos a chamar a si a iniciativa e dessa forma impôr a todos os outros Arquivos a digitalização dos seus fundos e através da Torre do Tombo colocar esse acervo on-line. Nesta altura, e infelizmente para nós genealogistas, nem todos os Arquivos colocaram os seus fundos alegando falta de pessoal e de condições fisícas, ou seja há pouco dinheiro. Outra medida que foi tomada para a colocação destes fundos on-line foi o acordo feito entre o Ministério da Cultura e os Mórmons. Foi-lhe dado autorização para digitalizar os fundos com a contrapartida de após isso eles fornecerem uma cópia. Por exemplo o Arquivo Distrital de Vila Real todo o acervo que tem on-line deve-se a este acordo. Outra medida foi a formação de associações como por exemplo “Os amigos da Torre do Tombo” (de que sou sócia) que com trabalho voluntário de alguns sócios e a cota anual de outros vai fazendo um bom trabalho e colocando a digitilazação de várias freguesias quer de Lisboa quer de outras localidades. Assim tem sido possível aumentar o acervo paroquial em on-line.
A sua consulta está aberta a todos. Caso se queira ter um desses documentos, ele pode ser pedido também via on-line. Eu faço sempre a aquisição dos assentos dos familiares que encontro, pois interessa-me ter e deixar esses documentos aos meus. Quanto à paciência que se tem de ter para fazer a “busca” ela é defacto necessária ser grande, ter-se tempo, e como diz no seu artigo “exige muito sangue…ainda mais encantadora”. Pessoalmente, ela é tudo isso e o meu maior apoio psicológico. Enquanto “busco” esqueço-me do meu “inimigo silencioso – o câncro”.
Um grande abraço
Maria Matos