Como era a vida há cem anos?

Como era a vida há cem anos?

Ainda que nós, genealogistas, conheçamos com algum detalhe a vida dos nossos antepassados, temos também alguma dificuldade em imaginar a vida dos nossos antepassados. Quais eram as suas maiores dificuldades? Quais eram os seus hábitos e costumes? A vida antigamente era mais fácil do que a atual?

A companhia teatral Del Tura, da Flórida, fez uma lista muito interessante sobre a vida nas Américas há exatos 100 anos. Quem olha para os itens da lista fica surpreso ao ver como as coisas mudaram em apenas 100 anos.

Imagem: Brooklyn 1916 (Fonte: Library of Congress)

Imagem: Brooklyn 1916 (Fonte: Library of Congress)

Destacamos aqui alguns dos itens da lista. Qual é o item mais surpreendente? Comente!

  • A expectativa de vida média dos homens era de apenas 47 anos.
  • O combustível para os carros era vendido apenas em farmácias.
  • 14% das famílias possuía uma banheira.
  • Apenas 8% dos domicílios contava com um telefone.
  • O edifício mais alto do mundo era a Torre Eiffel.
  • Os trabalhadores americanos ganhavam em média entre 200 e 400 dólares por ano.
  • Mais de 95% de todos os partos eram realizados em casa.
  • Meio quilo de açúcar custava 4 centavos de dólar, uma dúzia de ovos custava 14 centavos  e meio quilo de café custava 15 centavos.
  • A maioria das mulheres lavava os cabelos apenas uma vez ao mês, usando bórax ou gemas de ovo.
  • Las Vegas, em Nevada, tinha apenas 30 habitantes.
  • Ainda não haviam sido inventados: chá gelado, cerveja em lata e palavras cruzadas.
  • Ainda não existia o dia das mães ou o dia dos pais.

Detalhes sobre a vida dos nossos antepassados, nos dão uma ideia mais precisa de como eram as suas vidas. Descubra mais sobre a vida dos seus antepassados no SuperSearch do MyHeritage.

Como você acha que será a vida em 100 anos?

Comentários

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  • CIRO

    8 de março de 2016

    GOSTARIA DE UMA VISÃO DE ESPECIALISTA, COMO SERA DAQUI A CEM ANOS.

  • Ronaldo Rego

    8 de março de 2016

    Isso acima descreve a América e não Brasil . Nossa situação deveria ser muito, muito pior. Entretanto a natureza era rica, tínhamos muitas frutas nos quintais, muita galinha e porcos. Não faltava aipim, nem farinha de mandioca, nem fubá de milho ou pão caseiro. .. Os sanitários ficavam nos quintas e eram chamados de “casinha”. Nos quartos, havia o urinol, que ficava debaixo da cama e uma bacia e jarra com água para lavar o rostro pela manhã. Nem pensar em telefone, não existia.Nem eletricidade. Era tudo na base do querosene e das velas. O limite de vida era em torno de 50 anos, para a classe média. Mulheres tinham MUITOS filhos, todos em casa.Muitos morriam antes de atingir a adolescência. Uma vida lenta e monótona, sem TV, sem rádio, sem cinema e o teatro só para os ricos. Leiam Machado de Assis, para terem uma idéia.

  • A.Pedro, Curitiba,Br

    9 de março de 2016

    Querida Karen.
    Matéria deliciosa de se ler e saber. Sabes? Acho, naquela época, todos eram mais felizes que nós agora. Sim, porque talvez tenha se trocado felicidade por “tecnologia”; ou seja, como não havia a influência do materialismo tecnológico, das máquinas e armas modernas, havia, assim, simplesmente muito mais e puramente humanismo; o mais importante e cultuado era o relacionamento pessoal (percebas isso nas roupas), o respeito e a simpatia das pessoas (mais humanas). Hoje… isso tudo foi trocado por um materialismo instigado e sustentado pelas “violentas máquinas”, pela ambição econômica e pela famigerada globalização.
    Obrigado pela matéria.

  • Amanda

    9 de março de 2016

    Lavar o cabelo c/ ovo?! Eca! Ou c/ um produto tóxico? Deus me livre!! :X

  • nelito raimundo

    9 de março de 2016

    gostei muito ,achei interesante, nelito raimundo escritor e autor do unico livro no mundo sem as letras a b c ç d sao jose sc

  • nelito raimundo

    9 de março de 2016

    gostei muito

  • Marli Regina

    9 de março de 2016

    Vivia-se muito pouco,e com pouca qualidade de vida,ao contrario do que sempre ouvi, que a vida era mais saudável,concordam?

  • Ivan Santiago

    9 de março de 2016

    Excelente o comentário de Ronaldo Rego. E pela maneira como escreveu, com boa análise, correta e sem erros, seguramente é alguém com curso superior e que já leu muito.
    Parabéns!

  • Eliana Quintella de Linhares

    9 de março de 2016

    A 76 anos ( quase 100) a vida era bastante divertida. As famílias se reuniam seguidamente, a música era muito valorizada, as meninas aprendiam piano e tocavam nas reuniões. A criançada brincava de bolinha de gude, andar de bicicleta, jogavam queimado, e outras brincadeiras em grupo.
    Geralmente nas ruas. Aqui no Brasil (Rio ) havia poucos carros. Tínhamos eletricidade em casa, só tivemos telefone aí por 1947 , gás só depois de 1954. A maioria das famílias moravam em casa com terreno. Aí encontrávamos muito divertimento. Catar minhoca, fugir de lacraia e aranhas, subir em árvore e colher frutas.
    Tínhamos algumas galinhas que forneciam ovos para a família e, de vez em quando, alguma ia para a panela.
    Vários cães e gatos que ficavam no quintal.
    Ganhávamos muitos livros de aventuras e líamos com avidez.
    Não me lembro de ficar chateada por não ter o que fazer. Éramos felizes.

    Eliana Quintella de Linhares

  • VERA MOREIRA

    9 de março de 2016

    Concordo com o Ronaldo Rego…Machado de Assis dá uma bela descrição daqueles tempos…especialmente no Rio de Janeiro.
    Já aqui no RS, podemos ter uma ideia lendo os escritores ” rurais” que descreviam muito bem como era viver antes e durante 1916. João Simões Lopes Neto ,morreu nesse ano…mas deixou uma obra sobre os costumes gaúchos…que ainda existem hoje.Érico Veríssimo conta muitos sobre a vida do gaúcho .
    Sou descendente de portugueses e nasci e vivo em zona rural. Só para situar.

  • ALUIZIO JOSE DE OLIVEIRA

    9 de março de 2016

    Muito legal mesmo a matéria voltei no passado.

    Quando criança lembro que nas minha brincadeiras quando sofria
    algum ferimento minha mãe levava sempre com querosene ou colocava pó de café, dizia que era para matar os micróbios outra:
    quando estava chupando uma pedra de gelo, era nosso sorvete,
    e caia no chão e eu não queria mais ela dizia pode pegar que os
    micróbios não sobe porque desliza.

  • Antonio Molina

    9 de março de 2016

    posso depor também… anilom 83 anos… vivi em Lençois Paulista…já existia luz elétrica, mas morria-se muito de nó nas tripas, tétano, mordida de cobra, verminose e doença feia (cancer)… o sanitario (privada) também ficava fora… mas tinhamos banheiro com agua quente (serpentina que passava pelo fogão caipira)… não existia geladeira, só o guarda comida… a carne era conservada na lata de banha… tinhamos uma dispensa com farinha, arror, feijão e café em sacos… moi muito café, o qual era torrado mensalmente… semanalmente se fazia pão (igual, mas melhor ao do Frango assado) as casas, mesmo as dos mais pobres tinham vastos quintais e frutas das mais diferentes espécies… na casa do meu tio pepe tinha um pomar com uvas, peras, citricos, abacate… não tinha manga… desta nos serviamos do vizinho… borbom, espada, coquinho, formiga, coração de boi…não existia posto de saúde ainda… super mercados também não… tinham os armazens, cujas mercadorias ficavam nas prateleiras ainda e entre elas e os consumidores, o vendedor…pobre era pobre e rico era rico mesmo, mas não sentiamos essa diferença… ainda não existia a tv globo, a mídia, a Niki e as mais diferentes grifes para nos mostrar isso… olhando p’ra tras e comparando com meus netos digitando seus celulares, veja como evoluimos, tecnicológicamente… por que no mais tá tudo a mesma coisa ou pior.

  • Manoel Fernando

    10 de março de 2016

    Não havia penicilina, meu pai morreu com 38 anos, deixando 4 filhos menores de 10 anos, isso em 1940. Não conheci meus avós. Hoje com 78 anos convivo com 6 netos. Minha cunhada, com 75 tem bisneto. . Famílias menores mas morte só para depois de 80, acidente ou violencia

  • Nina Barg de Castro

    13 de março de 2016

    Gostei demais da matéria… Lembrei-me de quando criança… Não conheci meu pai, morreu quando eu tinha 11 meses. Não conheci avós paternos, pois eram de Dombroveni, România. Meu pai morreu antes deles que morreram na guerra. Tenho 80 anos, nasci em Ribeirão Preto e vim para São Paulo para meu pai se tratar (na Santa Casa). Minha mãe aprendeu a dar injeções e depois que meu pai morreu foi trabalhar como enfermeira na Maternidade São Paulo e eu fui criada com minha avó materna. Morávamos em um cortiço na Av. Brigadeiro Luiz Antônio, me lembro até hoje, com um quintal imenso… Esse cortiço foi derrubado para construírem um viaduto e aí fomos morar em um porão no bairro do Carandiru. A vida era muito diferente… Minhas panelinhas eram medidores de Leite Ninho que eram pegadas no lixo que se jogavam nos matos perto de casa. Com tudo isso, sempre fui muito feliz, pois nossos coleguinhas eram iguais a nós e não conhecíamos outra qualidade de vida. Em compensação, andávamos livres, sem receio de assaltantes ou de sequestros… há várias maneiras de sermos felizes! Gostaria de dizer mais, pois tomávamos banho em bacias de cobre. Para enxaguar, se jogava água limpa e morna de cima para baixo e a gente ficava em pé. Papel higiênico, nem conhecíamos, usávamos jornal cortados do mesmo tamanho, pendurados num gancho no banheiro (era chamado de privada). Só viemos a ter chuveiro (Um balde grande com crivo e torneira, onde se colocava água quente, ou melhor, morna e tinha que se tomar banho bem rápido, senão a água acabava. Pensando em tudo isso, hoje eu acho muito engraçado, pois minha vida mudou completamente, mas graças a Deus continuo muito feliz!!!

  • Silvia Kuhn Berenguer Barbosa

    13 de março de 2016

    Hoje a vida é bem melhor, sem dúvida alguma! Estamos vivendo bem mais, temos oportunidade de ver os netos e bisnetos crescerem. Temos muito mais conforto dentro de casa, temos mais acesso a educação, viagens, e muito acesso a informações e comunicações. Nossa evolução daqui pra frente deve ser moral, em prol da vida e do ser humano.

  • nelito raimundo

    16 de março de 2016

    aminha bisavo era meio india quando foi criada sem luz as carnes de porcos era frita e guardada em uma lata de banha, o radio era pessimo, quando uma taturana pegava em nós a gente sapecava com fogo e acabava a dor,os bois e porcos eram castrados sem anestezias, como os gatos e cachoros,eu e meus irmaos acordavamos as 4 horas da manha para fazer farinha com as vezes frio de menos trez graus,pois fui criado em area rural ente sete irmaos,as crianças apanhavam dos pais surras de vara de marmelo alimentos nao faltava porque a gente plantava de tudo,sempre que uma pessoa passava pela gente tinha que dar bom dia e boa tarde,o namoro so podia ser na frente dos pais um beijo ,nem pensar ,mas tenho muita saudade de amanheçer com os passarinhos cantando,afinal com eu sou compositor,escrevi uma musica, que se chama,voltando a minha terra, quem canta e´carriao e doriel tenho orgulho de ser um sertanejo do pe´rachado, tudo o que eu quis ter eu tenho,omeu maior orgulho foi escrever um livro sem as letras a b c d ç custa 20,00

  • Ricardo

    10 de abril de 2016

    Daqui a cem anos, meu Deus… Espero que esta geração e as próximas tem mais comprometimento com o meio ambiente e que consigam e que consigam o mudar o prognostico do futuro do planeta que e péssimo, o homem atual ainda e muito primitivo, sem noção , acham que tudo e bobagem e que o dinheiro momentâneo e o que importa, pois sim quero ver se quando houver a escassez de alimento se vão comer dinheiro; pois bem vamos lá:
    Calor insuportável, provocando incêndios florestais de quase que generalizados, períodos de estiagem generalizada e violentas tempestades, furacões, chuva acida destruindo plantações e extinguindo espécies , dificuldade e muitos desastres de avião provocados raios, e interferências nas comunicações, o que esta acontecendo na Europa agora com os refugiados da guerra na Síria, causando transtornos na Europa, pela quantidade de refugiados inesperados, poderá acorrer em proporções milhares de vezes maior, com os refugiados do clima, pois o hemisfério Sul será praticamente inabitável …etc, vide google uma verdade inconveniente . Por outro lado a tecnologia estará bem avançada carros flutuarão, os meios de transporte serão outros já que os atuais já são ineficientes, caos, e poluição, acredito que os veículos nao mais poluirão o ar, será proibido poluir pelo caos atmosférico, a maioria dos políticos brasileiros continuarão roubando, as casas serão alimentadas por energia solar e a maioria das coisas, e um ano após a raça humana se reinventara, os que sobreviverem, alias eu ja comprei pela internete um terreninho em Júpiter para meus netinhos kkkk, e por fim minha querida cidade Recife, será tragada pelo mar, vinda a ser verdadeiramente a Veneza brasileira. Ah ia esquecendo com o aumento da temperatura e desmatamento, os mosquitos serao incontrolaveis, e causarão epidemias
    Reciclem seu lixo, plantem arvores nativas, nao joguem lixo nos canais e no mar … Ou se nao quiser fazer nada pelo ao menos nao piore as coisas.

  • Purificação Oliveira

    10 de abril de 2016

    Gostei muito das observações citadas. A minha mãe contava que as meninas da época eram criadas de uma forma muito educadas para aprenderem : bordar,cozinha, tecer e estudar. O namoro e o casamento se dava entre os filhos dos amigos e dava certo.O homem tinha outras mulheres às vezes mas , não separava como agora, qualquer motivo – Divórcio! E quanto ao namoro era muito engraçado! Os filhos tinham respeito pelos mais velhos ao ponto de os pais apenas corrigir com um olhar. Quanto a média devida ou se vivia muito ou morria sem saber a causa , justo não ter às vezes condições em todos os aspectos. Não conheci meus avós. A minha mãe faleceu aos cem anos , bem lúcida e passou muitas informações a mim. Sei que era muito agradável, as pessoas se comunicavam uns com outros em sua porta de casa com a claridade da lua e candeeiro tomando seu café feito na hora. E sobre os demais assuntos já foram abordados nos comentários anterior. Hoje com toda tecnologia temos oportunidade de evoluir muito mais basta termos oportunidade e força de vontade .

  • ademir

    23 de agosto de 2016

    ate os anos 80,deu pra curtir ainda um pouco disso tudo,porem costumo dizer,fim dos anos 80 acabou a inocencia.melhores anos da
    minha vida.