Correção: O nome do filme, em português, é “Feliz Natal”. Trégua de Natal é o verbete na Wikipédia.
FELIZ NATAL
Título original:
Joyeux Noël
Duração:
116 minutos (1 hora e 56 minutos)
Gênero:
Drama
Direção:
Christian Carion
Ano:
2005
País de origem:
FRANÇA / ALEMANHA / INGLATERRA / ROMÊNIA
Indicado ao Oscar®, Globo de Ouro® e BAFTA de MelhorFilme Estrangeiro, FELIZ NATAL conta a verdadeira história da trégua de véspera de Natal declarada pelas tropas escocesas, francesas e alemãs nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial. Os inimigos deixam suas armas por uma noite e se juntam em fraternidade e esquecem as brutalidades da guerra. Diane Krüger (Tróia), Daniel Brühl (Adeus, Lenin!) e Benno Fürmann (A Princesa e o Guerreiro) lideram um elenco internacional de primeira linha em um filme realmente poderoso e imperdível.
http://www.filmesdecinema.com.br/filme-feliz-natal-2041/


Um milagre de Natal
-
por Silvia ·
- dezembro 30, 2014
Neste Natal comemorou-se os 100 anos da famosa trégua de Natal, em plena 1ª Guerra Mundial.
Durante um tempestuoso inverno e muita luta entre os dois lados, uma trégua generalizada mas não oficial emergiu na semana que antecedeu e durante todo o feriado de Natal. Soldados alemães e britânicos começaram a trocar saudações e a cantar canções natalinas entre suas trincheiras. Houve até mesmo relatos de soldados caminhando até o lado inimigo para conversar com seus colegas e trocar presentes.
Na véspera e no dia de Natal, os soldados colocaram de lado asa suas diferenças por umas poucas horas. Muitos deles – de ambos os lados – aventuraram-se até a “terra de ninguém”, onde eles se encontraram, trocaram alimentos e lembranças e cantaram canções juntos.

Diz-se que à primeira luz do amanhecer, no dia de Natal, alguns soldados alemães saíram de suas trincheiras e aproximaram-se das linhas aliadas entoando “Feliz Natal”. Os soldados aliados foram inicialmente cautelosos, pensando que poderia ser um truque, mas quando eles viram os alemães aproximando-se desarmados, eles também saíram de suas trincheiras e apertaram as mãos do inimigo.
O futuro escritor Henry Williamson, na época um soldado de 19 anos da Brigada de Londres, escreveu para sua mãe as seguintes linhas, relatando os acontecimentos:
“Querida Mãe, estou escrevendo das trincheiras. São 11 horas da manhã. Ao meu lado tem um fogareiro, do lado oposto uma trincheira (molhado) com palha dentro. O chão está cheio de lama dentro da trincheira, mas congelado fora dela. Na minha boca tenho um cachimbo presenteado pela Princesa Mary. No cachimbo tem tabaco. Claro, você diria. Mas espere. No cachimbo tem tabaco alemão. Haha, você diria, de um prisioneiro ou encontrado em alguma trincheira capturada. Ah querida mãe, não! De um soldado alemão. Sim, de um soldado alemão vivo, da sua própria trincheira. Ontem britânicos e alemães se encontraram e apertaram as mãos, entre as trincheiras, trocaram presentes e apertaram as mãos. Sim, durante todo o dia de Natal enquanto eu escrevo. Maravilhoso, não é?”
Uma das imagens icônicas da trégua no Natal, retratando um jogo de futebol entre alemães e aliados.
É difícil estimar quantos soldados tomaram parte no jogo de futebol, ou na trégua em geral. Dizem que cerca de 100.000 soldados britânicos e alemães juntaram-se à trégua não oficial no Front Oeste naquele Natal. Muitas cartas enviadas para casa pelos soldados falavam sobre a trégua e o jogo.
A trégua de Natal não foi o único exemplo de uma trégua não oficial entre lados inimigos, mas esta teve um valor especial. Soldados inimigos – em estreita proximidade – bendo a humanidade do outro lado e parando de lutar devido a um feriado por ambos comemorados é algo especial. Nem que fosse apenas para uma breve pausa para recuperar camaradas feridos ou mortos.
A trégua de Natal de 1914 marcou um breve e memorável momento de paz em meio a um dos momentos mais violentos e mortais na história. Ela mostrou um vislumbre de esperança em tempos de escuridão. Embora nunca mais repetida no mesmo nível – e tentativas futuras de trégua foram infrutíferas – ela provou a fé na humanidade e o espírito de natal.
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Maria Lúcia Bernardini
janeiro 5, 2015
Maria Lúcia Bernardini
janeiro 5, 2015
Karen: ao ler a arrepiante postagem, lembrei-me de que tinha assistido a um filme sobre esse milagre de Natal em dezembro de 1914. Por causa disso, busquei as informações na Web (o nome do filme, em português, é Trégua de Natal) e as informações adicionais são tão extensas que as enviarei por e-mail pessoal. Assisti ao filme duas vezes (TV a cabo), por acaso – na primeira vez – e de propósito na segunda vez. Eu não havia lido, no final do filme, que era fato. Associei o filme ao romance “Nada de novo no front”. No entanto, a sua feliz postagem me fez refletir sobre o poder que as pessoas têm, independentemente de estarem sob o comando de quem quer que seja. Obrigada. Feliz 2015 a todos.