Eu achava que não era rico, mas na verdade era sim, pois eu tinha a minha maior riqueza ao meu lado que era minha mãe, por mais que a dor possa persistir eu sempre vou te amar Roseny Alves Pereira in memorian.
Faça uma homenagem aos que já partiram
- Por Silvia


O feriado de Finados, juntamente com o Dia de Todos os Santos em Portugal, é uma ocasião especial em que vamos aos cemitérios, visitar as sepulturas de pessoas amadas, e prestar homenagens aos falecidos. É o dia de acendermos uma vela, levar uma flor, ou simplesmente dirigir uma oração ou um pensamento àqueles de quem sentimos saudades.
Muitas vezes eu já estive em cemitérios, com outros membros da família e fiquei agradecida por termos a chance de, pelo menos uma vez ao ano, pensar com mais afinco nas pessoas lá sepultadas. É sempre uma chance de partilharmos nossas histórias e nossas lembranças e mostrar como, dentro de nós, estes familiares continuam presentes. Para os genealogistas, que não esperam este dia para ir ao cemitério, pois conhecem as riquezas genealógicas lá encerradas, fica a oportunidade para compartilhar com seus familiares o que já pesquisaram e descobriram em relação aos falecidos.
Para marcar este momento importante da vida familiar, gostaríamos de convidá-lo a escrever algumas linhas em homenagem a uma pessoa já falecida da sua família, mas que lhe é especial.
Selecionaremos uma homenagem para receber um pacote de assinaturas de MyHeritage com uma assinatura de dados e uma assinatura Premium.
Participe! Dedique alguns minutos para falar de uma pessoa especial e escreva o seu tributo nos comentários abaixo.
Escreva a sua homenagem até o dia 3 de novembro. No dia seguinte, anunciaremos o vencedor.
Fabrício Lombardi Ribeiro
17 de outubro de 2014
Neste dia de finados gostaria de homenagear meu avô, Vicente Lombardi, último filho brasileiro de um casal de italianos que se conheceram e se casaram no Brasil. Meu avô Vicente estava ainda em gestação quando seu pai, Vincenzo Lombardi, partiu em 7 de setembro de 1915 para servir sua pátria na guerra, e nunca mais voltou. Por isso meu avô foi o único filho que nunca conheceu o pai, e apesar disso (ou talvez exatamente por isso) era o que mais tinha desejo de que o pai voltasse, ou de tentar localizá-lo. A primeira coincidência é que ele foi o único dos 8 irmãos a sobreviver até que chegássemos a ter notícias de uma segunda descendência de meu bisavô na Itália, em 2008. Só então soubemos que meu bisavô havia se casado novamente e dado a meu avô mais sete meio-irmãos, dos quais 2 eram ainda vivos. A segunda coincidência é que meu querido avô veio a falecer exatamente no dia 7 de setembro deste ano, deixando-nos na mesma data em que seu pai o deixou para sempre.
Fica aqui minha singela homenagem a estes dois “Vincenzos”, eternos patriarcas da minha família.