Ajudem-me.
Preciso encontrar documentos,ou registros de meu avo
JOAO FHAL,ele era ALEMA.Faço estudo geneologico.
Aguardo ansiosamnete.
Muito grata.
Com carinho. Sonia maria martins


Genealogia Alemã no Sul do Brasil – Rodrigo Trespach (2ª parte)
-
por admin ·
- maio 28, 2013
- · Artigos de convidados
Conforme anunciamos ontem, vamos postar o texto do genealogista Rodrigo Trespach sobre a Imigração Alemã no Sul do Brasil.
Este texto inédito, faz parte das comemorações do Ano Alemanha e Brasil que comemoramos em 2013.
Rodrigo nos ofereceu este texto para ilustrar seu trabalho de genealogia e para mostrar o quanto da história de um país tem que necessariamente passar pela vida das pessoas e pelas histórias familiares e não só pelos fatos acontecidos.
“A História é formada de eventos peculiares, mesmo que, às vezes, pouco conhecidos e, na maioria das vezes, sem uma justificativa racional“. R.T.
Detalhista e preciso, para quem se interessar pela história da imigração alemã no Brasil, Rodrigo é uma referência.
Leia seu trabalho:
As relações históricas entre Brasil, Alemanha e as populações de língua alemã
Por Rodrigo Trespach
www.rodrigotrespach.com
As relações entre Brasil e Alemanha são tão antigas que se confundem com a própria história do nosso país. Muito embora o processo de imigração e colonização alemã só tenha começado, de forma organizada, três séculos depois, e a Alemanha só tenha se constituído como país, tal qual como conhecido hoje, em 1871, o Brasil nunca deixou de ser visitado, explorado e estudado por representantes dos países de língua alemã desde que os portugueses aqui chegaram.
Aliás, os primeiros alemães a pisar o solo brasileiro estavam junto com a esquadra de Pedro Álvares Cabral, que aportou na Bahia em abril de 1500. Eram artilheiros de uma unidade militar portuguesa que acompanhava a esquadra. São textos em língua alemã, inclusive, os primeiros a usar o termo Brasil-Land, Terra Brasil, já em 1514, para as terras em que Cabral havia desembarcado. Denominação essa que os portugueses adotariam oficialmente somente muito tempo depois.
Nesse primeiro século de Brasil, o alemão mais conhecido é Hans Staden. Nascido no Hessen, coração da Alemanha, Staden chegou a Portugal para sua primeira viagem ao Brasil, em 1549. Mercenário, serviu como arcabuzeiro e esteve no litoral nordeste, auxiliando os portugueses na luta contra os invasores franceses. Em sua segunda viagem, estava a serviço de um navio espanhol, quando naufragou nas proximidades da ilha de Santa Catarina. Em São Vicente (SP), foi preso pelo governador-geral Tomé de Souza e contratado para defender a cidade. Foi capturado pelos índios tupinambás e aprisionado por quase um ano, escapando inúmeras vezes de ser devorado. Após várias tentativas de fuga, poupado como um troféu de guerra, foi finalmente libertado com auxílio de um corsário francês. De volta à Europa escreveu o livro Warhaftige Historia, História verídica, em 1557, contando suas aventuras em território brasileiro, “uma terra de selvagens, nus e cruéis comedores de seres humanos, situada no Novo Mundo da América”. O livro, sucesso na época, teve mais de cem reedições e adaptações, traduzido para o holandês, para o latim e para o flamengo, assim como para o inglês e o francês, foi o primeiro livro europeu publicado sobre o Brasil.
Depois de Staden muitos outros exploradores, viajantes, naturalistas e cientistas de língua alemã viriam para o Brasil. No século 17, as conquistas holandesas no nordeste, a partir de 1630, trouxeram para o Brasil vários alemães, sendo o mais famoso deles Maurício de Nassau. Nomeado governador do Brasil pela Companhia das Índias Ocidentais, chegou à Recife em 1637, onde permaneceu por sete anos até sua volta a Europa. O período da administração de Nassau no nordeste é considerado uma época áurea no Brasil colônia.
No outro extremo do país, entre os jesuítas dos Sete Povos das Missões, no sul, estima-se que 25% dos padres provinham de países de língua alemã. Entre eles o padre Anton Sepp, nascido no Tirol, região de influência e língua alemã no norte da Itália atual, e educado em Viena, na Áustria. Intelectual e amantes das artes era arquiteto, escultor, pintor, além de ter se dedicado a geologia e à mineração, também escreveu sobre a presença jesuíta no Paraguai, Argentina e sul do Brasil.
Do ponto de vista militar, importante personagem da história brasileira, por sua atuação na então Província de Rio Grande de São Pedro, é o general alemão J. Heinrich Böhm, comandante do exército que retomou Rio Grande aos espanhóis em 1776. Böhm havia chegado ao Brasil no final da década de 1760, junto com outro alemão, o Conde de Lippe. Ambos seriam responsáveis pela reorganização do exército português.
Até o início do século 19 o Brasil ainda permanecia para Europa um país desconhecido. Sua rica fauna e flora, além das peculiaridades das populações indígenas, eram um mistério para os cientistas europeus. A exceção do livro de Staden, que não era cientista, pouca coisa havia sido publicada nos dois séculos seguintes. A administração portuguesa não permitia que estrangeiros visitassem a colônia, na esperança de mantê-la longe de olhos interesseiros. Quando o príncipe Dom João chegou ao país e assinou em Salvador o tratado de Abertura dos Portos às Nações Amigas, em 1808, um grande número de cientistas se dirigiu ao país.
Muitos exploradores de língua alemã vieram então para o país, destacando-se o naturalista Alexander von Humboldt, o botânico Carl Friedrich Philipp von Martius e o zoólogo Johann Babpist von Spix, o pintor bávaro Johann Moritz Rugendas, o paisagista austríaco Thomas Ender, o músico Sigismund Neukomm e uma infinidade de outros que são pouco conhecidos do público geral e que, no entanto, contribuíram significativamente com o desenvolvimento científico e cultural do Brasil. Por fim, o catálogo de obras em língua alemã sobre o Brasil, organizado em 2011 pelo Instituto Martius-Staden, em São Paulo, enumera mais de 900 obras publicadas, por cientistas e viajantes alemães – ou de língua alemã, entre os anos de 1500 e 1900.
Tentativas isoladas de implantação de colônias alemãs foram realizadas na Bahia, entre 1816 e 1818. Depois do casamento de D. Pedro com a arquiduquesa austríaca Leopoldina de Habsburg-Lorena, a vinda de cientistas de língua alemã para a América e a independência brasileira, com a necessidade de colonos e soldados, o país finalmente deu início ao processo imigratório de populações alemãs ao Brasil, no ano de 1824.
Assim, após o envio de alguns colonos para a colônia suíça de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, o governo imperial criou a colônia alemã de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, em julho de 1824, e depois, em 1826, uma colônia no Litoral Norte gaúcho. Na sequência surgiram São Pedro de Alcântara (1829), Piedade e Santa Isabel (1847), Blumenau (1850) e Dona Francisca (1851), todas em Santa Catarina. Santo Amaro, em 1829, em São Paulo. Rio Negro, também em 1829, no Paraná. Santa Isabel, em 1847, e Leopoldina, em 1848, no Espírito Santo. E Petrópolis, em 1845, no Rio de Janeiro. Isso para citar apenas algumas. Depois da década de 1850 mais alemães viriam para o Brasil, em outro contexto histórico, e outras tantas colônias seriam formadas principalmente nos três estados do sul. Uma parcela considerável desses primeiros colonos vinha da região renana, na fronteira com a França, principalmente do Hunsrück, que não por acaso é o dialeto alemão mais falado nas colônias brasileiras.
O livro “O lavrador e o sapateiro” de Rodrigo Trespach será lançado e comercializado exclusivamente, nos próximos dias, pela ediPUCRS e iremos anunciar aqui no nosso blog.
Mais de Artigos de convidados

Dez principais dicas para pesquisar o serviço militar de seus ancestrais
Ao longo da vida de seus antepassados, é provável que eles ou um membro da família tenham servido nas forças armadas. Com o Dia da Memória no Reino Unido e o Dia dos Veteranos nos EUA em 11 de novembro, agora é o momento...

Como eu provei que meu ancestral foi um revolucionário americano
Algumas semanas atrás, fiquei muito feliz ao receber a notícia de que minha inscrição para ingressar nas Filhas da Revolução Americana (DAR) foi aprovada. Levei muito tempo para chegar a este ponto, principalmente porque estive ocupado fazendo pesquisas de outras pessoas como genealogista profissional...

Convenções de nomenclatura em espanhol: tudo o que você precisa saber
A cultura espanhola teve um impacto incomensurável em nosso mundo. Como tal, você pode muito bem ter raízes espanholas em algum lugar de sua árvore genealógica. No entanto, encontrar seus ancestrais pode ser um pouco desafiador se você não estiver familiarizado com as convenções de...

5 atividades divertidas para inspirar as crianças a amar a história da família
A história da família é uma maneira incrível de encontrar significado em sua própria vida e se conectar com membros da família vivos e falecidos – e não apenas para adultos. Estudos demonstraram que o conhecimento da história da sua família pode beneficiar as...

O que há em um nome? Um guia para sobrenomes suecos e pesquisa de genealogia
Obstáculos em línguas estrangeiras e padrões de nomes patronímicos são razões comumente citadas para evitar a pesquisa genealógica sueca. Mas, com a compreensão de alguns conceitos básicos, a pesquisa genealógica sueca pode ser simples, divertida e bem-sucedida! O que é um nome patronímico? Um...

Como minha avó de 86 anos encontrou dois irmãos que ela nem sabia que existiam graças ao MyHeritage
Esta é uma postagem de convidado enviada por Ludmila Benová, uma usuária do MyHeritage que queria compartilhar uma descoberta incrível que ela fez conosco. Gostaria de compartilhar com você como o MyHeritage ajudou minha avó a encontrar seus irmãos – irmãos dos quais ela...

Preservando cartas antigas de família
Se você tem a sorte de ter um caixa de cartas antigas de família, você sentado em uma mina de ouro. A escrita de cartas foi esquecida desde a invenção do telefone, e-mail, mensagens de texto, Twitter e Facebook, apenas para citar algumas maneiras...

5 dicas para preservar recortes de jornais
Obituários, anúncios de casamento e anúncios de nascimento são apenas alguns dos tipos de recortes de jornais que podem ser arquivados nos registros genealógicos. Os jornais são recursos essenciais para a pesquisa em genealogia e história da família. Além de fornecer avisos de nascimento,...

DNA: irmãos podem ter composições genéticas diferentes?
Não é uma supresa, que quando dois irmãos fazem um teste de DNA os resultados são bastante parecidos. Porém, pode ser uma supresa para muita gente que dois irmãos (não gêmeos) com exatamente os mesmos pais e antepassados podem ter uma composição genética diferente...
Deixar um comentário
sonia maria martins da silva
julho 21, 2013
Mayara Fhal
novembro 4, 2013
Heeey, João Fhal é meu Bisavô, meu avô mora comigo e é filho do João e da Benedita.
Edna Mey Lütz Orth
julho 11, 2014
Gostaria de obter informcão sobre a familia LÜTZ meu bisavo Domingos Lütz ?
Elmi bourckadt
março 8, 2015
preciso de informaçoes sobre meu bisavo Heinrich Bourckhardt
Liana Ruth Fiedler
julho 31, 2016
Gostaria de encontrar informações sobre a família LÜTZ. Minha tataravó chamava-se Anna Catharina e casou-se com Wilhelm Vollmer. Creio que sempre viveram na Alemanha. Tiveram um filho de nome August Vollmer, nascido em Wald, Solingen, Alemanha. August imigrou sozinho da Alemanha para o Brasil, em torno de 1860. Sou descendente desta família, e estou tentando construir a árvore genealógica. Grata.
sonia maria martins da silva
julho 21, 2013
POR,FAVOR,ME OUÇA>>>>>>>>>>>>>>>>>
OBRIGADA>
PRECISO ENCONTRAR OS ANTEPASSADOS(ESTUDO GENEOLOGICO)
JOAO FHAL(NA ALEMANHA) e BENEDITA RICARDA(PORTUGAL)
AJUDE-ME> MUITO GRATA.COM CARNHO