Não confunda com o Dia do Imigrante que só será comemorado em Dezembro. E sobre essa confusão eu fui buscar ajuda na internet, afinal, é Migrante ou Imigrante? A confusão é mais completa ainda, cada um diz uma coisa.
Vou colocar aqui as melhore interpretações para tentar elucidar e não confundir.
Como as palavras são muito parecidas podem sim causar confusão, portanto:
Imigrante é a pessoa que se locomove de um país para o outro ou o visitante permanente ou temporário a outro país que não é sua nação.
Migrante e a pessoa que se locomove dentro das fronteiras de um país ou de outros países sem a intenção de permanência, por tempo determinado ou indeterminado.
Podemos dizer que o migrante é aquele que por motivos pessoais, profissionais ou de sobrevivência, procura outros locais para desenvolver suas atividades. Os artistas circenses, os ciganos e os tuaregues na África são migrantes e também todos aqueles que vivem mudando de endereço. Praticamente todos nós já, em alguma fase de nossas vidas, fomos migrantes ao mudarmos de cidade ou de estado. Não são migrantes aqueles que nascem, vivem e morrem em um único lugar.
E o IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – em sua comunicação número 61 de 17/08/2010 trouxe algumas informações muito importantes sobre a migração dos brasileiros. A migração no país pode estar em declínio, (1995 = 4 milhões de pessoas x 2008 = 3,3 milhões de pessoas), e isso é muito bom pois mantendo a pessoa em seu estabelecimento, promove alguns fatores positivos na estrutura familiar e engajamento social, desenvolvendo padrões mais rígidos de controle da região onde vivem.
Xilografia de José Miguel da Silva - Bezerros - PE
Destes os tempos mais antigos, era do conhecimento que o Nordeste migrava para o Sudeste, mas esta informação pode estar mudando e muito mais pessoas estão mudando do Sudeste para o Nordeste onde as novas possibilidades de emprego estão surgindo.
Outro grande fator apontado no estudo é a escolaridade do migrante que anteriormente era muito abaixo do atual patamar, ou seja, a região Nordeste tem recebido um número cada vez maior de pessoas com escolaridade (12 ou mais anos de escolaridade) para ocupar cargos necessários na estrutura do desenvolvimento da região.
Acompanhando este mesmo pensamento de oportunidades profissionais a idade do migrantes também fica hoje entre os jovens, (18 a 29 anos de idade), que mais procuram novas oportunidades e buscam mercados com menor competitividade.
Antes, nos ciclos de migrações causadas pela seca e pela pobreza, o número de pessoas que migravam levando outros parentes, (mulher, filhos, pais e irmãos), era bem maior, diferente de hoje que o migrante muitas vezes faz a trajetória sozinho pois a evolução dos transportes e dos meios de comunicação, inclusive as redes sociais, permite um contato mais permanente, Antes, migrar era quase deixar de existir, este fato pode ser muito bem entendido no livro de Graciliano Ramos, Vidas Secas e que agora toma um novo rumo, o rumo de volta. Quem já leu?
VidasSecas,(1938),Graciliano_Ramos
Novos ventos, novos ares.
Nossa equipe deseja saber de você se você se considera um Migrante, e se em algum momento de sua vida, só ou em grupo familiar você migrou de sua cidade natal e foi buscar novos horizontes em algum outro lugar? Responda a enquete abaixo e deixe-nos saber.
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Caro Walter, Não poderia deixar de propor a abordagem de outro tópico inserido no mesmo diapasão do texto, qual seja, a diferença entre imigração (imigrantes) e colonização (colonizadores), no contexto da história universal e em particular na história do Brasil. Nesse aspecto, o blog Família Naves, em capítulo publicado no dia 10 de março de 2009, traz uma abordagem interessante sobre o assunto, ao focar sobre a origem dos NAVES em solo brasileiro, à partir de 1650, quando diz:
” (os Naves) … assim como outras famílias, à época, são classificados pelos historiadores como colonizadores, diferentemente daqueles que imigraram a partir de determinadas grandes correntes migratórias. A vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil, em 1808, é considerado o marco zero inaugural das correntes migratórias.” Fonte: Blog Família Naves: http://familiaresnaves.blogspot.com.br/2009/03/relacao-dos-toponimios-naves-damasceno.html
Grande abraço.
Maria Lúcia Bernardini
junho 21, 2012
Amigo Walter: imagine se não me impressionei com mais esta postagem do MyHeritage Portuguese Blog, parabéns! Li o comentário de do Sr. Abilon Naves e o considerei uma contribuição inestimável tanto para nós, leigos, como para educadores não especializados em História do Brasil. Aproveitei sua postagem, Walter, para enriquecer uma postagem em meu blog que estava “guardada” em Rascunhos desde abril/2012: http://maluber2.wordpress.com/2012/06/21/datas-comemorativas-ibge-e-myheritage-portuguese-blog/
Gostaria de fazer uma ressalva – mas, de repente, a sua pesquisa foi melhor que a minha e a informação da sua postagem é que é a correta – no entanto, de acordo com o IBGE Teen, o Dia do Imigrante é 23 de junho.
Abraços a toda equipe do MyHeritage.
Walter Olivas
junho 23, 2012
Olá Maria Lucia, Olá Abilon: Nosso espaço esta ficando chique, obrigado pelos comentários. Contrariando as boas maneiras, primeiramente Abilon, obrigado pelo Show de história, realmente a palavra Imigrante ou migrante deveriam ser trocadas por Desbravadores em muitos casos, e para muitos, que hoje são obrigados a migrarem a uma nova terra, a sensação é realmente de um território desconhecido a ser explorado. Agora sim, a dama: Obrigado amiga, sua colocação sempre correta. Ao pesquisar o tema me deparei com duas datas para o mesmo evento, mas não encontrei nenhuma referência de qual delas estaria correta. Alguns locais indicavam 19 e outros 23 de junho, fiquei na dúvida, mas acabei por decidir que seria melhor pecar por antecipação do que por omissão ou atraso. Escolhi o dia 19 e ainda vou ter que encontrar a data certa, mas não poderia deixar passar em branco. Como eu sempre achei que apenas um dia, em alguns casos, é pouquíssimo tempo para se comemorar algumas datas, fica aqui em MyHeritage uma comemoração de 19 a 23 de junho. Obrigado de coração pelos seus comentários.
Abilon Naves
junho 21, 2012
Caro Walter,
Não poderia deixar de propor a abordagem de outro tópico inserido no mesmo diapasão do texto, qual seja, a diferença entre imigração (imigrantes) e colonização (colonizadores), no contexto da história universal e em particular na história do Brasil.
Nesse aspecto, o blog Família Naves, em capítulo publicado no dia 10 de março de 2009, traz uma abordagem interessante sobre o assunto, ao focar sobre a origem dos NAVES em solo brasileiro, à partir de 1650, quando diz:
” (os Naves) … assim como outras famílias, à época, são classificados pelos historiadores como colonizadores, diferentemente daqueles que imigraram a partir de determinadas grandes correntes migratórias. A vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil, em 1808, é considerado o marco zero inaugural das correntes migratórias.”
Fonte: Blog Família Naves: http://familiaresnaves.blogspot.com.br/2009/03/relacao-dos-toponimios-naves-damasceno.html
Grande abraço.