Histórias que fazem famílias

Histórias que fazem famílias

A muito tempo nossa equipe tem buscado histórias familiares. Acreditamos que nessas histórias encontrarem exemplos que nos fortalecerá diante de nossa própria existência.

Exemplos, experiências, momentos.

Não existe quem passe pela vida sem experimentar uma sensação, uma emoção ou algo que não seja digno de ser contado ou compartilhado.

Todos nós temos histórias e, lindas histórias. Algumas tristes, outras alegres. Mas todos nós temos algo para contar.

Recentemente nossa Equipe pediu para que nossos leitores escrevessem sobre sua mães e tivemos a agradável surpresa de receber histórias lindas, significativas e emocionantes.

Antes porém, por ocasião do dia de São Valentin, ou o dia dos namorados, fizemos a mesma proposta aos leitores, e premiamos as melhores.

Para nossa surpresa, uma linda história de Amor foi postada em nossa página no Facebook. Vamos mostrar-lhe agora.

Postado em nosso mural no Facebook por Delma Maiochi de Poços de Caldas, Minas Gerais no Brasil, esta linda história foi separada das demais para que pudêssemos trazê-la em um destaque mais significativo. Delma não sabe ainda, mas nossa Equipe deseja presenteá-la e queremos que ela entre em contato. Segue A história de Delma:

“Não há amor sem coragem”

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A história com final feliz de Romeu e Julieta em São Roque da Fartura (pequeno lugarejo entre São Paulo e Minas)

O domingo daquele mês de julho amanheceu frio e parecia até que tinha geado um pouco. Mas logo o sol tomou conta da paisagem e todos puderam desfrutar do dia de folga. Desde logo cedo o coração de Lúcia estava apertado e sua mente só pensava no que ia acontecer logo mais à tarde. Apesar de ter combinado tudo com o noivo Manoel, ainda ficava apreensiva de que alguma coisa não desse certo. Será que ele tinha falado com o motorista? Será que ela devia levar uma troca de roupa? Não, isso não. Poderia levantar suspeita e nem seu pai nem sua mãe podiam saber que os dois planejavam fugir para casar. E agora que eles tinham resolvido, o melhor era ficar calma e rezar pra que tudo desse certo. Aliás, era o que ela mais faria na missa das 5h… pedir a proteção de Nossa Senhora.
O dia passou lento e parecia que o sino da igreja não ia tocar nunca chamando os fiéis para a celebração. Finalmente, despediu-se da mãe e, com os olhos cheios d’água, tomou o rumo da igreja. Seu destino começava a ser selado…
Essa história real, que eu pintei com algumas cores imaginárias, pertence ao coração da minha prima Lúcia Nicola e de seu esposo (já falecido) Manoel Esteves. Eles moravam em São Roque da Fartura quando se conheceram e se gostaram. Namoraram durante oito anos, faziam planos de casamento, até já tinham comprado alguns móveis.
Mas alguns problemas familiares impediam que os dois concretizassem o sonho do matrimônio. Assim, foram deixando os anos passarem até que sentiram que não dava mais para esperar. Planejaram fugir para se casar em Águas da Prata e o fizeram naquele domingo depois da missa. Tinham certeza do amor que os unia, porque era uma decisão sem volta. Uma vez que o pequeno povoado descobrisse a fuga seria um escândalo se não oficializassem a união. Chegando a Águas da Prata, hospedaram-se no hotel São Paulo e se prepararam para a noite mais longa de suas vidas. Estavam sozinhos, mas era como se não estivessem… os olhares dos pais assombravam as paredes do pequeno quarto e os deixava inquietos. O amanhecer os encontrou de olhos abertos, cansados de andar de um canto a outro, de espiar a janela pra ver se alguém chegava pra buscá-los. E vieram. O pai dela e o pai dele tinham ido cumprir a última parte do ritual de fuga: acompanhar os dois até o cartório e assinar o documento que finalmente os libertaria do eterno namoro e os tornaria unidos para sempre.
E assim foi… 1º de agosto de 1967… Lúcia e Manoel desenharam suas assinaturas com mãos trêmulas naquele livro de registro que também guardava outras histórias como a deles. E, diferentes de Romeu e Julieta de Shakespeare, viveram felizes enquanto puderam.
Assim, eu chego à conclusão que a família Nicola pode não ter certeza de seu sobrenome, mas de coragem para viver amor e romance… ah… disso entendemos muito bem.
(Delma Maiochi – Poços de Caldas-MG)

Esperamos que você tenha gostado, nós adoramos.

Se você também tem histórias a serem contadas e serem compartilhadas, entre em contato com nossa equipe.

O dia dos Namorados no Brasil esta se aproximando, queremos histórias de romances, dedicação e Amor. Escreva. Estaremos presenteando a melhor história com um Jantar Romântico de US$ 75,00 (setenta e cinco dólares) ou, se o vencedor ou vencedora escolher, poderá adquirir um ano de assinatura Premium para o seu site.

Participe. Envie por email.


Comentários

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  • Maria Alice Teixeira Cherém

    14 de março de 2012

    Ainda não sei como achar minha parentela nesse site.Gostaria muito de saber minha origem é fudamental para minha vida.

  • Maria Alice Teixeira Cherém

    14 de março de 2012

    Casei-me e antes do enlace descobrir que o meu marido havia namorado uma amiga minha da escola. Depois de uns 2 anos tomei conhecimento de que a mesma havia casado também.
    Após 7 anos de casada, tive a infelicidade de descobrir que o meu marido era “caso” desta sua ex namorada,que por sua vez, era casada. Ferida no amor próprio, resolvi separar-me, mas ela continuou casada e morando com seu marido. Depois de mais ou menos um ano, ela separou-se do marido e teve um breve caso com o meu ex. Agora vem a parte mais interessante de minha vida…Conheci o marido dessa mulher e nos apaixonamos , ele falou-me que sonhava com uma mulher como eu. Fiquei muito atraída por ele e após sete anos de felicidade total, nos casamos , temos um casal de filhos e somos muito felizes… Hoje repito a troca de marido, valeu a pena… Porém, a outra, não conseguiu conviver com o meu ex-marido.

  • RE17

    16 de abril de 2012

    achei q não conhecia o amor,+ só fui conhecer a paixão aos 19 anos e pensei está amando+era só paixão+que ia além da imaginação,da quele tipo q leva vc imaginar coisas e levar pensamentos alem da imaginação,daquele tipo de quere adivinhar os pensamento da outra pessoa,e imaginar coisas q só existem na nossa mente,só fui conhecer o amor as 21anos de idade é hoje posso dizer q sei ok é amor e o que é paixão ou seja sei ok e´emocional ok que é desejos e ok e amor racional.

  • RE17

    16 de abril de 2012

    da quele tipo q leva a pessoa a fazer de tudo para esquecer e qdo esquecer a unica coisa q vc q e relembar,uns até usam drogas para esquecer e depois drogas para lembrar,e outros procuram buscar em outras pessoas a pessoa q ficou já no passado e vão trocando de amores ou seja paixões e+paixões até chegar a descobrir o amor verdadeiro.

  • RE17

    16 de abril de 2012

    existem pessoas q qdo se apaixonam mesmo casados c/solt. elas começam a se arrumarem p/chamarem atenção do homem e até desfilam e jogam os cabelos e fazem chames,eu mesmo após casado já me apaixonei 3 vezes e as vezes passava 30 dias trocando de roupas todos os dias só p/chamar a atenção do sexos oposto e elas faziam o mesmo+depois eu sempre acabava voltando c/os pés no chão e retornando ao meu verdadeiro amor e a ilusão já passou.e o amor permanece p/sempre em Cristo.