Extraordinário.
Também estou registada no My heritage.
Graças às minhas pesquisas em Portugal, já consegui uma árvore bastante grande. Sei quem foram muitos dos meus antepassados e conheço primos actuais, os quais estão espalhados por várias partes do Mundo.
A genealogia é uma ciência extraordinária e bastante emotiva.
Parabéns ao My heritage.
Adriana encontrou a sua família em Portugal graças a myheritage.es
- Por admin
“Li várias vezes sua resposta que me chegou em português, que não é o meu idioma, eu chorei muitíssimo ao compreender que realmente era a minha querida família da qual havia falado meu pai desde que eu era pequenininha, muito maior foi a minha surpresa ao comprovar que ele tinha a mesma pesquisa que eu…” Adriana.
Receber estas histórias é mais que uma alegria para nós. Eu tenho que admitir que nunca me senti tão orgulhosa e emocionalmente comovida em um trabalho como o que eu estou realizando agora. A história de Adriana é comovente e é uma das muitas histórias que chegamos a conhecer quando nossos usuários nos escrevem.
Recebemos agradecimentos pelo trabalho que realizamos e outros que compartilham conosco as incríveis experiências que tiveram. Adriana é uma delas e apesar de eu já ter lido muitas histórias parecidas, tenho que admitir que meus olhos se enchiam de lágrimas ao ler. A história familiar é um tema tão íntimo e forte que todos se comovem.
Nos alegramos que nosso trabalho diário permita unir milhões de famílias ao redor do mundo que não tinham a possibilidade de reunir-se anteriormente. A continuação da história de Adriana:
Adriana Mirian Andrade é oriunda de Daireaux na província de Buenos Aires, Argentina. Seu avô se chamava José Andrade, nasceu e cresceu em um pequeno povoado de agricultores em Portugal chamado Nave de Haver. Aos seus 22 anos decidiu buscar como muitos imigrantes um lugar com maior progresso. José imigrou para a Argentina e seu plano era ficar somente por 2 anos, mistério que foi revelado a pouco. Mas a vida mudou de rumo e nunca mais voltou.
José se dedicou a agricultura na Argentina e ao longo de dois anos não pode acumular dinheiro suficiente para poder voltar a Portugal. Com o tempo, José se casou aos 35 anos com uma outra imigrante, proveniente da Espanha e tiveram treze filhos, dos quais atualmente vivem cinco. Atualmente são aproximadamente umas cem pessoas na família.
Adriana sempre teve curiosidade pelos seus antepassados portugueses. Aos 12 anos anos, perguntava continuadamente a seu pai e ao avô a respeito da sua família. Com sua irmã, começou a desenhar as árvores genealógicas em folhas de caderno. Adriana veio a saber que a única família que deixou para trás em Portugal eram os pais de seu avô e uma irmã chamada Maria Andrade.
Com o tempo e com a chegada da internet começou a refinar a sua pesquisa. Foi assim, que em 2008 , Adriana abriu uma conta em MyHeritage.es com a esperança de poder encontrar sua família em Portugal, os descendentes de Maria Andrade.
Ela nos comenta o sucedido: “Depois de receber muitos Smart Matches, olhei todos eles, mas a um mês aproximadamente, me chamou a atenção a porcentagem de coincidências de um deles, com o mesmo povo e país (onde eu estava procurando), contatei com o administrador do site (Manuel Joaquím Reis da Encarnação) e no dia seguinte (03/09/2010) recebi uma magnifica surpresa ao ler a sua resposta, por dois motivos: 1º) Não pensei que a resposta seria tão rápida e 2º) Pude comprovar que realmente era membro da família desconhecida que tanto cobiçava”.
“Recebi a resposta de Manuel, meu familiar de Portugal, a 1 da madrugada e todos dormiam em casa. Li várias vezes sua resposta que me chegou em português, que não é o meu idioma, eu chorei muitíssimo ao compreender que realmente era a minha querida família da qual havia falado meu pai desde que eu era pequenininha, muito maior foi a minha surpresa ao comprovar que ele tinha a mesma pesquisa que eu, com o mesmo carinho incutido, era como descobrir um espelho. Meu pai ainda vive na cidade originaria de nossa família (Daireaux) a quase 300 Km de distância e eu tive que aguentar até o dia seguinte para contar-lhe por telefone, ambos choramos ao saber que haviamos atingido nosso objetivo”.
Ela nos comenta: ” Minha árvore familiar esta composta atualmente de 181 pessoas, vários falecidos já, mas também aparecem. Quase todos são da Argentina, com a ajuda do primo Manuel, adicionei os meus tataravós que já consegui as datas (da Argentina 176 pessoas) e ainda seguem nascendo, estamos esperando um bebê ( que será um varão Andrade e nascerá em 2011), será o bisneto de meu tio mais velho (91 anos)”.
O mistério pelo qual o seu avô teria que voltar para Portugal depois de anos se revelou: “Ao contatar-me com o primo Manuel, me contou que me avô quando veio para a Argentina, deixou em Portugal a sua noiva (em Nave de Haver), com a promessa de que em dois anos voltaria para buscá-la. Chegada a data de regresso, sem poder juntar o dinheiro para a passagem, escreveu ao pai para que libertasse a noiva do compromisso. Este motivo foi um desgosto para o seu pai que nunca mais escreveu para ele. A partir dai, se correspondia unicamente com sua irmã. Após o seu falecimento, ninguém mais escreveu pelo desconhecimento do idioma. Esta história foi uma surpresa para todos, porque meu avô , nunca mencionou a sua noiva, inclusive creio que se casou com minha avó quando se convenceu que não ia mais poder voltar. ( 7 anos depois, 08/03/1913).
Adriana criou uma comunicação direta com sua família em Portugal e atualmente se escrevem semanalmente, ela comenta: “Com dois descendentes de minha família em Portugal (netos de Maria Andrade) estou completando a minha história e intercambiamos fotografias antigas e atuais (com eles estou permanente contato). Agora nos escrevemos, visitamos nossas árvores genealógicas (somos membros uma do outra) e sonhamos com a possibilidade de viajar e nos conhecer.
Acerca de sua família comenta: “Minha família me acompanha e apoia minha pesquisa (atualmente estão muito felizes), não são assíduos usuários de computadores. Tenho vários membros em nosso site, além de meus filhos, esposo e irmã, também tenho os filhos dos primos e sobrinhas”.
A recomendação que dá aos que iniciam a sua pesquisa familiar é: “A única recomendação que posso dar aos usuários de Myheritage que iniciam a sua investigação, é que completem a maior quantidade de dados possíveis e que tenham muita paciência e fé, porque não importa o tempo se bons resultados são alcançados”.
Agradecemos a Adriana por haver compartilhado sua história conosco.
Escrito por Ania Rivera – Blog Myheritage em espanhól. (Texto original em espanhól)
Márcia Helena
15 de outubro de 2010
Muito bom, sei que eu também encontrarei familiares através do My Heritage, tenho uma árvore com 1730 pessoas. Quando encontrar compartilharei com voces.