Família e a felicidade

Família e a felicidade

Hoje, no Dia Internacional da Família, fizemos uma reflexão sobre o que nos faz feliz.

Um conhecido ditado popular sempre diz que dinheiro não traz felicidade. Que a felicidade está nas pequenas coisas, no amor, na família, na vida em sociedade, em aproveitar as pequenas coisas da vida, como a beleza do mar, o ventinho no rosto num dia muito quente, um céu estrelado, um abraço apertado de uma pessoa querida ou um beijo.

Mas será que “só” isso basta? Será que dá para viver de vento?

Um relatório da ONU (em inglês), de 2014, divulgou um ranking da felicidade mundial e as conclusões são de que os valores materiais também parecem ser importantes na busca pela felicidade. Assim sendo, alguns dos países mais felizes da lista, são também alguns dos mais ricos:

Ranking da Felicidade

  1. Dinamarca
  2. Noruega
  3. Suíça
  4. Holanda
  5. Suécia
  6. Canadá
  7. Finlândia
  8. Áustria
  9. Islândia
  10. Austrália

O Brasil aparece na lista na 24ª posição, logo atrás do Omã, mas na frente da França, Alemanha, Chile e Argentina. Portugal, ainda às voltas com uma grave crise econômica, encontra-se na 85ª posição, logo atrás de Honduras e na frente de Gana e da Ucrânia.

Algumas conclusões do relatório indicam que ainda que o conceito de felicidade seja subjetivo, alguns indicadores objetivos (como estabilidade financeira) têm um papel importante, sim, na percepção de felicidade – principalmente se levarmos em consideração que muitas pessoas utilizam a comparação de sua situação financeira, com a das outras, na hora de dizer se são felizes ou não.

O relatório da ONU aponta 5 itens objetivos, e num contexto de sociedade, que são necessários para nos sentirmos felizes:

  1. Educação e saúde
  2. Liberdade e participação (no sentindo de participação nos processos democráticos de um país)
  3. Segurança
  4. Igualdade (na distribuição dos princípios acima)
  5. Sustentabilidade (para as gerações futuras)

Estes itens direcionam a nossa busca pela felicidade que, por sua vez, nos motivam e nos impulsionam a fazermos coisas, para sermos mais felizes: estudar, trabalhar, economizar dinheiro, fazer caridade, ficar mais tempo com a família, são alguns dos exemplos. O que se nota, é que as pessoas trabalham por si próprias para atingirem uma estabilidade financeira, e alcançar estes alvos as deixa mais felizes. No entanto, acumular mais riqueza ainda (depois de se chegar a um determinado patamar) não traz ainda mais felicidade. E é aí que os valores não materiais, citados no início da postagem fazem uma diferença.

Então, no Dia Internacional da Família, gostaríamos de lembrar desta parte tão importante da nossa felicidade, que só dependem de nós para acontecer. Aproveite o dia para visitar um parente, ligar para aqueles familiares com quem há tempo não tem mais contato ou fazer um dia diferente com os filhos ou netos.

Um ótimo dia a todos!

Comentários

O endereço de e-mail é mantido privado e não será mostrado

  • Wither de Souza Gama

    15 de maio de 2014

    … olá … muito bom o texto com esses dados estatísticos … nos estimulam a melhorar … o DIF podia ser mais divulgado … mas como seriam considerados os conflitos familiares no entendimento da felicidade familiar ?… eu não conheço nenhuma família sem conflitos …