eu ja vi arvore genealogica do rei roberto carlos queria ver da familia do NELSON PIQUET Souto Maior JA SOU FÃ DELE
Hoje temos o prazer de trazer para vocês mais uma linda história de família, a história da família Venceslau, contada pela nossa usuária Rosana. Rosana conta aqui, como começou a sua pesquisa familiar e sobre um grande evento de família que ela está planejando e que será realizado no próximo mês.
Boa leitura!
“Sempre tive orgulho de fazer parte da família Venceslau e trazer comigo um pouquinho dos ensinamentos dos meus avós Paschoalinho Wenceslau e Ruth Nogueira Venceslau.
Trago em meu coração a lembrança de momentos felizes ao lado deles, do afeto dos meus tios, das brincadeiras na infância com os primos, dos Natais inesquecíveis na casa da tia Esther, das aventuras em Itacarambi quando visitamos a tia Maria, das férias em Atibaia e até de uma baita bronca que eu e outros netos levamos do vô depois de uma tarde de muita bagunça por lá.
No falecimento da minha avó, em 31 de março de 2004, me senti muito triste diante da certeza de que meus futuros filhos não teriam a oportunidade de conviver com ela nem ao menos um pouquinho. E de que eles só iriam conhecê-la por meio do que eu lhes contasse sobre ela. O mesmo sentimento tomou conta de mim na despedida final de meu avô, em 5 de dezembro de 2007.
Pouco tempo depois, surgiu a ideia de construir a árvore genealógica da família, como forma de registrar parte de sua história, resgatar suas memórias e possibilitar aos descendentes de Paschoalino Wenceslau e às novas gerações a oportunidade de conhecer suas raízes e saber quem foram seus antepassados. Meu interesse pela pesquisa e minha curiosidade, características típicas de uma jornalista, só aumentaram o desejo de realizar este trabalho.
O primeiro levantamento de informações e registro de fotos de descendentes foram feitos em 2007, no almoço de Natal na casa da tia Esther, e seguiu por meses. No entanto, o projeto, que exigia horas de pesquisa, paciência e muita disposição, acabou sendo adiado por inúmeros motivos, entre eles a chegada do meu filho Gustavo em 2009, que, junto com as atividades profissionais do dia a dia, absorveu meu tempo completamente.
Em 25 de setembro de 2010, na festa do 95º aniversário de Judith Nogueira Rodrigues, uma das irmãs da vó Ruth, os convidados receberam uma espécie de livro com as árvores genealógicas da família Nogueira de Sá. Meu pai trouxe um exemplar pra casa e o material acabou despertando meu interesse em retomar o levantamento. Coincidentemente, dias depois, navegava pela Internet quando um link patrocinado chamou minha atenção: MyHeritage – árvore genealógica gratuita, com a frase: Crie sua árvore familiar e descubra a história de sua família. Resolvi saber mais e fiquei fascinada com as ferramentas e recursos desse programa de computador, que permite a construção de uma árvore genealógica on-line e interativa. Não tive dúvidas, baixei o software no meu computador, retomei o trabalho e, em pouco tempo, o “ramo” com os descendentes do meu pai estava feito.
Compartilhei a novidade com alguns primos e tios e solicitei informações para que eu pudesse avançar e construir outros “ramos” da família. A pesquisa levou quase três anos para ser concluída. Confesso que, diante da dificuldade de obter boa parte das informações, tive vontade de desistir inúmeras vezes. Porém, o desejo de concluir o projeto falou mais alto e segui em frente…
Embora trabalhosa, a jornada foi muito gratificante. Tive a surpresa de constatar que a família já conta com mais de cem integrantes e que, felizmente, não para de crescer; que o vô Pascoal teve trinetos ainda em vida, privilégio raro nos dias atuais; e que os casamentos na família costumam ser para a vida toda (o índice de divórcios entre os Wenceslau é de apenas 2%).
Durante esse resgate familiar, ainda descobri fatos curiosos: que o tio Mauro chamava-se, na verdade, Maurício; que a maioria dos descendentes tem o “V” na grafia do sobrenome, mas que o correto seria com “W”; que a bisa Lina chegou da Itália com dez anos (e não com sete, como ela mesma dizia) e por aí vai… Tive também algumas revelações, como a origem do nosso sobrenome, segundo o vô Pascoal, contestada por uma prima dele que está viva e tem outra versão…
No percurso, cheguei à conclusão de que muitos integrantes da família não se conhecem pessoalmente e, em alguns casos, lamentavelmente, nem sabem da existência uns dos outros. Além disso, a maioria desconhecia o passado de nossos ancestrais, o que tornou esta pesquisa ainda mais importante.
Certa vez, conversando com a prima Maria Elisa, ela me perguntou como poderia ver as árvores genealógicas da família. Respondi que mandaria o arquivo por e-mail. Porém, a pergunta me levou a refletir em todos aqueles familiares, principalmente os de mais idade, que não têm muita familiaridade com a Internet. Foi quando pensei: Por que não preparar um material impresso e compartilhá-lo com tios e primos?
No início, a ideia era imprimir apenas as árvores genealógicas e organizá-las numa apostila. Contudo, percebi que tinha em mãos um rico material, com fotos, informações e histórias resgatadas durante a pesquisa, que não poderia ficar de fora. Assim, surgiu a ideia do livro Genealogia e Memórias de Paschoalino Wenceslau, que reúne, além de todos os descendentes até o momento, minhas principais descobertas sobre a origem de parte da nossa família.
O projeto do livro ganhou as importantes contribuições dos primos Amauri e Claudia, que escreveram textos com base nos relatos orais do nosso vô Pascoal e revelaram fatos importantes do começo da história de nossos avós. Outra colaboração valiosíssima foi a da tia Nega (Ermelina, uma das irmãs do vô Pascoal), que me emprestou fotos e documentos de seu acervo particular, e ainda contou detalhes da infância da noninha Lina, entre outros.
Vale ressaltar que os textos deste livro foram escritos com base em lembranças, conversas e relatos informais. Portanto, muitas informações não podem ser comprovadas, o que, aliás, nunca foi minha intenção.
Uma árvore genealógica, evidentemente, é algo vivo. Com o passar do tempo, este material estará desatualizado, pois a família ganhará novos integrantes, enquanto outros nos deixarão para sempre. É a lei da vida… Por isso, me comprometo a organizar uma nova edição daqui a alguns anos. Aproveito para fazer um convite às novas gerações para que possam, um dia, dar continuidade a este trabalho.
Meses atrás, a tia Esther deu a ideia de realizar um grande evento para comemorar a conclusão da árvore genealógica. Foi quando percebemos que estávamos a pouco tempo do centenário do nascimento do vô Pascoal, e que seria maravilhoso um encontro familiar exatamente nesta data, principalmente pelo fato de que um dos sonhos dele era chegar aos cem anos. Rapidamente, todo mundo abraçou a ideia.
Eu, particularmente, fiquei bastante feliz, pois ao longo deste trabalho tive receio de que os encontros e reencontros ficassem restritos ao ambiente virtual. A melhor das conversas pela Internet ou por telefone não substitui o calor de um abraço. Além disso, o tempo passa depressa e nada mais triste para uma família do que se encontrar apenas nos momentos infelizes ou na despedida final de alguém que amamos… Por isso, espero que a grande reunião dos descendentes de Paschoalino Wenceslau em homenagem ao centenário de seu nascimento seja também uma celebração pela existência da nossa família e apenas mais um de muitos encontros familiares.
Finalmente, agradeço imensamente a colaboração de todos que, direta ou indiretamente, tornaram esse trabalho possível.
Espero ter contribuído de alguma forma para o resgate e registro das memórias de nossa família, da qual, volto a dizer, tenho muito orgulho de pertencer e de ter recebido valores inestimáveis. Porque família é para sempre!”
Muito obrigada, Rosana, por este lindo e emocionante relato! Desejamos que o encontro de vocês seja um sucesso e esperamos as fotos!
Ronaldo
31 de março de 2014
Acompanhei de perto este carinhoso trabalho feito com muito empenho e profissionalismo por esta mulher, mãe e maravilhosa esposa. Espero que o encontro também seja um sucesso, assim como o livro.
Parabéns!!