Vídeo: Entre a suástica e a palmatória

Vídeo: Entre a suástica e a palmatória

Hoje temos um vídeo triste mas importante para compartilhar com vocês. Ele mostra como a nefasta ideologia nazista tinha suas ramificações no Brasil e como estes “fantasmas” do passado não têm sido devidamente retratados.

Em uma reportagem especial da Revista de História da Biblioteca Nacional, publicada em janeiro do ano passado, vemos como uma fazenda do interior de São Paulo adotou símbolos nazistas como emblema durante as décadas de 1930 e 1940. Uma propriedade vizinha, pertencente à mesma família, foi ainda mais longe e colocou em prática teorias racistas: eles recrutaram 50 crianças orfãs (basicamente apenas meninos negros, entre os 9 e 12 anos de idade) que trabalhavam à força em suas terras. Em 1990, um fazendeiro descobriu a primeira pista desta história quando encontrou tijolos com suásticas em um chiqueiro.

Convidamos a todos a fazer uma reflexão sobre um tema tão pouco discutido na imprensa brasileira, mas que mostra como a ideologia nefasta nazista esteve presente também no nosso país. Acreditamos que saber mais sobre a própria História é muito mais que um simples ato de conhecer o passado. Isto implica em um profundo compromisso com o pensamento crítico e o questionamento da sociedade nos dias de hoje, para que possamos entender melhor as complexidades sociais e culturais atuais. E, assim sendo, para entendermos mais sobre nós mesmos.

Comentários

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  • Maria Lúcia Bernardini

    27 de janeiro de 2014

    Assisti ao documentário inteiro, sem piscar. Grata pela postagem: momentos de reflexão profunda. Por acreditar, também, nas colocações feitas na postagem, já compartilhei em meu blog.

  • João Luiz de Santiago Filho

    28 de janeiro de 2014

    Obrigado pela postagem, muito bem comentado.

  • RITA VIRGINIA DE OLIVEIRA MAGALHAES

    28 de janeiro de 2014

    Reportagem muito importante para nossos filhos e netos,parabéns.

  • RITA VIRGINIA DE OLIVEIRA MAGALHAES

    28 de janeiro de 2014

    Obrigado pela reportagem que fiquemos sempre alerta,para evitamos estes tipos de movimentos.

  • WANDERLEI SALES VILAS BOAS

    31 de janeiro de 2014

    DEVEMOS SER GRATOS POR ESSAS LENDAS ESTAREM AINDA VIVOS PARA NOS SURPRIENDERMOS COM ESSES CONTOS QUE PARECE QUE SÓ EXISTE EM LIVROS DE CONTOS DE FADA. PARABENS AOS PESQUISADORES E A TODOS QUE CONTRIBUIRAM COM O DESENVOLVIMENTO DESSE DOCUMENTO.

  • Walter Seibert

    21 de fevereiro de 2014

    É vídeo ou CD? Não tem imagem.
    O que impressiona é que estão muito preocupados com o que não existe mais e o que está aí sendo praticado com muito mais atrocidade e violência ainda nos dias de hoje, na Asia, na América Latina, e agora estão tentando mplantar inclusive no Brasil, o comunismo. Inventaram que o nazismo matou seis milhões de judeus. E o comunismo que só na Rússia matou oitenta milhões? Porque ninguém fala nisso? Além de tudo esse está atuante nos dias de hoje.
    O nazismo não existe mais, mas o comunismo está aí………

    • Karen

      24 de fevereiro de 2014

      Olá Walter, é um vídeo sim, você só precisa clicar no link para ser direcionado para o blog de MyHeritage onde o vídeo está disponível.
      Somente um comentário: não é invenção que o nazismo matou milhões de judeus no mundo. Isto é um fato. E acredito piamente que recordar é uma forma de evitar que erros como este sejam evitados no futuro.

  • Ivan Salgueiro

    21 de fevereiro de 2014

    Nos anos 30 e 40, havia uma escola famosa no interior de São Paulo, (São Carlos) na época com regime de internato, que nas salas dos professores e diretores eram “ostentadas” as bandeiras com a suástica.

  • Ricardo Torres de Oliveira

    21 de fevereiro de 2014

    Nasce no Brasil em 1932 a AIB (Ação Integralista Brasileira) tendo como líder do movimento Plínio Salgado, (após a Revolução de 30) exigindo um Estado intervencionista e com amplos poderes. Plínio Salgado conhecia Mussolini pessoalmente e certamente foi influenciado por este; tal qual o Fascismo Europeu, a ideologia integralista elencou como adversários a combater, o Liberalismo, o Socialismo, o Capitalismo internacional e os judeus, não excluindo a utilização de meios violentos nessa luta.

  • Afonso Claudio Zuljewic

    21 de fevereiro de 2014

    Parabéns a toda a equipe que produziu esse documentário. Além de: bois, tijolos, bandeiras com a suástica, eu vivi isso na pele e garanto que todo e qualquer material sobre esse assunto deve mesmo ser mostrado. Essa terrível mancha “negra” que marca a história do mundo tem que ser conhecida e mostrada na integra, deveria ser matéria nas escolas a fim de mostrar o horror que pessoas pode fazer com pessoas, só assim podemos evitar que isso volte a acontecer. Quem sobreviveu a esse período e ainda está vivo, conte sua história e deixe um mundo melhor para seus descendentes.

  • Moacir Pinheiro de Souza

    21 de fevereiro de 2014

    Parabéns a todos quantos buscaram e trouxeram a tona uma história e seus personagens.Espero que possam as autoridades reconhecerem a público e com todas as homenagens a estas pessoas que ainda estão vivas e ajudaram reconstruir tão grande e importante “HISTÓRIA sobre NOSSO PASSADO”. E Porque não condecorar estas”CRIANÇAS ESCRAVAS no PASSADO e IDOSOS de HOJE, como verdadeiros COMBATENTES da 2.ª GUERRA MUNDIAL ?”

  • Luiz Mendes Costa

    21 de fevereiro de 2014

    Eu conheci a Fundação Romão Duarte ,aqui no Rio de Janeiro ,não sabia,como muitos não tem ideia das praticas que eles submetiam aos meninos que eram entregues aos cuidados deles.
    Graças a Deus ,acabou.

  • Lindolpho Camargo Conceição

    21 de fevereiro de 2014

    Excelente reportagem! Tive oportunidade, na condição de morador de Sorocaba, de conhecer o assunto através de publicações nos jornais desta cidade. Com efeito, o pesquisador foi a fundo na matéria e nos fornece um verdadeiro documento histórico. PARABÉNS!

  • Edmilson Menezes de Medeiros

    21 de fevereiro de 2014

    Sem a memória da história é impossível construir um futuro digno desse nome. Parabéns pela iniciativa de divulgação desse documentário.

  • Joaquim Paulo do Rego Barros

    22 de fevereiro de 2014

    Sempre interessei-me por esse assunto! Li um bom livro intitulado: “O Renascimento da Suástica no Brasil”, que me foge o nome do autor… Sabemos amplamente que, com a Derrocada final do IIIº REICH alemão, ocorreu uma grande debandada de oficiais graduados para toda a América do Sul, principalmente para a vizinha Argentina, então, não chega a ser novidade a existência dessas “Fazendas” aqui no Brasil…! Parabenizo aos autores desse precioso Vídeo, augurando que um período tão nefasto da história recente não aconteça novamente…!

  • Uilson Oliveira

    22 de fevereiro de 2014

    Assisti do começo ao fim, estarrecido com a crueldade nazista que se aproximou bem pertinho de nós através desses garotos conterrâneos. Sofreram na pele os maus tratos proporcionado por pessoas com má índole…sob a suástica…resta saber da responsabilidade dos responsáveis pelo orfanato em liberar vinte garotos sem se dar conta do destino nefasto deles… abandonados à própria sorte…

  • Edson Cunha

    22 de fevereiro de 2014

    Só pra termos de registro,o grandioso simbolo da Suástica nunca foi de origem Alemã e sempre representou uma Cruz de Luz para o povo Hindu. Hitler se apropriou deste simbolo como fazem os tiranos e enlameou com as trevas.

  • ADOMIR RIBEIRO LUCENA

    22 de fevereiro de 2014

    ASSISTI TODA A ENTREVISTA DESTES SENHORES, E É MUITO IMPORTANTE TERMOS CONHECIMENTO DESTES FATOS OCORRIDOS EM NOSSA HISTÓRIA, ESTES FATOS CONTRIBUEM EM MUITO PARA O NOSSO CRESCIMENTO MORAL E ESPIRITUAL.

  • WILLIAM JORGE ROSSI

    4 de março de 2014

    Primeiramente muito obrigado pela oportunidade de tomar conhecimento desse belíssimo trabalho, verdadeira aula de história.

    Lamento de certa forma os petralhas no poder ainda que alguns em penitenciarias [para engrossar currículuns e pedirem novas polpudas indenizações+aposentadorias] estarem ressuscitando o nazismo através de uma ditadura proletária tupiniquim que poderá ser pior ainda do que o comunismo cubano. Mudam as cores, os mandantes, os nomes dos regimes, mas no final assistiremos a mesma coisa de sempre: exploração do homem pelo homem e o sofrimento dos povos nas mãos de cruéis tiranos.