5 coisas que seus avós faziam e que você não sabe fazer

#piccshare_pic_options, #piccshare_pic_options > *, #piccshare_tint, #piccshare_logo { border-radius: 0; -moz-border-radius: 0; border: none; margin: 0; padding: 0; }Você já parou para pensar nas coisas que seus avós faziam, mas que você não faz mais pois a prática se tornou desnecessária com o tempo, ou por você não fazer a mínima ideia de como fazê-lo? Hoje listamos aqui 5 destas habilidades perdidas com o tempo! Mas podemos e queremos aumentar a lista. Então, se se lembrar de alguma outra coisa é só dizer!

1- Habilidade para escrever longas e frequentes cartas, escritas à mão! Concorda que nos tempos de e-mail e celulares esta é uma habilidade quase em extinção?

Cartas

Cartas

Quantos de vocês ainda escrevem cartas à mão e as enviam pelo correio? Minha mãe, para citar um exemplo real e próximo, só escreve emails ou manda mensagens de texto pelo Whatsapp. E estes dias tentei explicar pra minha filha o funcionamento do correio, ela achou um absurdo que vão vários dias para uma carta chegar da casa da madrinha até a nossa.

2- Decorar números de telefone. Quando eu era pequena, eu sabia vários números de telefone de cor e salteado. Mas hoje em dia além do número da minha casa, da minha mãe e do meu celular já começo a achar difícil… E quem nunca presenciou a cena de pedir o número de telefone de alguém e o alguém dizer: peraí que eu tenho que olhar no meu celular pois não sei o meu número ainda…

E outros tipos de números, ou datas, tipo aniversários de parentes, antepassados e amigos? Este não é um problema somente masculino, não 🙂 A avó do meu marido, no entanto, com 104 anos ainda se lembrava de todas as datas possíveis e imagináveis desde 1800 e alguma coisa (datas de nascimento e falecimento de seus pais, tios, irmãos, primos, avós…) até 2012, quando faleceu.


3- Costurar à mão ou com uma máquina de costura. Esta habilidade se perdeu na minha família na geração da minha bisavó. Ela foi a última a costurar roupas na máquina. Minha avó costurava à mão e ainda fazia tricô e crochê. Minha mãe fazia tricô. E eu? Bem, eu prego um botão, mas muito mais do que isso já começa a ficar complicadíssimo!

Imagem: Wikipedia

Imagem: Wikipedia

4- Dar vários tipos de nós. Existem tantos tipos de nós, com nomes dos mais diferentes, mas não é raro encontrar pessoas que só sabem dar um nó cego e para as quais até mesmo um nó de gravata é um desafio. No entanto, na época dos nossos avós, vários nós eram usados para vários tipos de finalidades. E eles eram dados com maestria. Agora quantos nós vocês sabem dar?

Exemplo de nó - Imagem: wezly-zeglarskie.blogspot.pl

Exemplo de nó - Imagem: wezly-zeglarskie.blogspot.pl

5-  Antigamente não havia GPS, Internet e outras ajudinhas para encontrarmos o caminho. Então, se não havia ninguém para explicar o caminho, como o meu pai que tem um senso de direção brilhante, o jeito era recorrer a mapas. Vocês conseguem se orientar através de um?

Imagem: Wikipedia

Imagem: Wikipedia

O que ficou faltando nesta lista? O que mais faziam seus avós que você não sabe ou não consegue fazer hoje? Escreva seus comentários a seguir!

Comentários

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  • Isabel Ferraz

    22 de novembro de 2013

    MUITO INTERESSANTE!

  • MOACIR COSTA COIMBRA

    22 de novembro de 2013

    Tabuada era obrigação saber. Ainda fiz parte das sabatinas.

  • Valdir Camargo

    22 de novembro de 2013

    Gostei da Maquina de costura Lembrei da minha sogra ela tiha uma igualzinha.

  • Maria Teresa Guia

    22 de novembro de 2013

    E realmente verdade so que eu ainda faco quazi tudo ,menos os nos.Faco renda , bordo ,costuro.e tambem agora pelo Natal tambem escrevo os meus postais de Boas-Festas.So falta agora dizer que tenho 76 anos .essa e a razao porque o faco ,porque a juventude ja nao faz nada disso.Perde-se tudo no tempo.

  • Iara l. Vieira

    23 de novembro de 2013

    Adorei a matéria , é uma grande verdade dizer que essa geração não faz nada disso, mas eu me orgulho muito de saber e fazer essas coisas , já sou avó , tenho 62 anos , e hoje faço aulas de pintura , desenho , mosaico , modelagem em cerâmica e o que mais eu tiver oportunidade , é preciso saber viver , abraços.

  • Maria Helena Moreira

    23 de novembro de 2013

    A vantagem de escrever cartas em vez de e-mails é que elas se podem reler toda a vez que quiser,sem ter que ligar o computador, e pode carregá-las mesmo para o deserto. de ver quantas histórias sairamFiz uma vez uma palestra para idosos sobre o hábito de escrever cartas.Precisavam de ver quantas histórias sairam!

  • Francisco Teixeira

    23 de novembro de 2013

    Esses afazeres ficou no passado, mas deixou saudade, muita saudade. Lembro de quando minha mãe costurava montão de roupas numa máquina SINGER, que hoje não se usa mais. Deixou saudade, muita saudade. Minha mãe costurava, calças, camisas, vestidos, ternos. Os ternos eram compostos de calças, paletó e colete. Hoje não se usam mais. Deixou saudade, muita saudade. As roupas íntimas das mulheres eram costuradas as escondidas, para as crianças e jovens não verem. Isto não se usa mais. Deixou saudade, muita saudade. Esse tempo não volta mais, que pena!

  • maria da conceição gomes de freitas

    24 de novembro de 2013

    uma coisa que minha mãe e minha avó faziam era matar galinhas para comerem e conhecer tipos de carne. Eu não sei nada disso, compro carne de bandeja no super mercado e se tiver de matar uma galinha para comer, morro de fome.

  • Eugenia

    25 de novembro de 2013

    Passar roupas com um ferro de engomar a carvão,lavar roupas e colocá-las para ficar ensaboadas e expostas sobre o capim para alvejar. Conheci uma senhora que era lavadeira e fazia isso.

  • Maria Alice

    18 de dezembro de 2013

    Conservar os alimentos no sal, ou na água do ribeiro e mais tarde no gelo que se vendia pelas portas em blocos.
    Fazer as necessidades fisiológicas num penico alto e as criadas acarretarem a água da fonte , até para se tomar banho e se fazer comer, e não me considero velha !! Tenho 65 anos, gosto das tecnologias mas a costura, crochê e outras, são também indispensáveis e fiz questão das ensinar a minha filha e neta.Pois quando acabarem as pessoas que ainda se vão encontrando que fazem pequenos arranjos, como vai ser? As máquinas não costuram sòzinhas !!!O saber nunca ocupou lugar , e o crochê é um bom exercício para a mente.

  • Maria Lúcia

    18 de dezembro de 2013

    Minha mãe era professora e o treino de caligrafia todos os dias para ficar com a letra bem bonita e certinha. Até hoje isso é lembrado por filhos e netos.

  • Ma. Zenaide M. Pereira

    18 de dezembro de 2013

    Aida hoje tenho visto algumas pessoas costurando em máquinas desse tipo. Tenho uma que foi de minha mãe (amanhã ela fará 88 anos), que a deu para minha filha e esta, agora passou para minhas mãos. Não sei costurar mas vou aprender. Gostei da matéria.

  • Ma. Zenaide M. Pereira

    18 de dezembro de 2013

    O que seria moderação? Teci o comentário. !!!!!

  • roberto david lianda

    18 de dezembro de 2013

    meu avô paterno era RELOJOEIRO, e meu avô materno, era pianista……..

  • Sidineia

    18 de dezembro de 2013

    Minha avó fazia o que a Eugenia comentou “colocava a roupa no anil e estendia no capim pra coarar ao sol ” os lençóis brancos ficavam azuis mas com um perfume/cheiro de limpo.
    Nossa lembro de todos os comentários: mamãe que faleceu ha 08 meses sempre costurou para a familia, calças, camisas, casacos, vestidos tudo tudo, ainda tenho roupas “alta costura” feitas por minha mãe. Bolos confeitados pela minha avó modelo de carrocinha cheia de flores – piscina – parque de diversões – leque (nos meus 15 anos – sem festa mas com esse bolo) enfim, ene coisas que não se fazem mais.

  • Jairo Matos

    18 de dezembro de 2013

    A tecnologia estar tomando conta de tudo, e homem ficando atoa.
    E o pior atrapalhado e enferrujado. As maquinas podem do minar o homem.

  • Saulo

    18 de dezembro de 2013

    Todas essas atividades que foram relatadas pelos comentaristas deste sitio, vivenciei, ou junto a minha avó, junto a minha mãe e até mesmo junto a minha esposa, e vejo que não faz tanto tempo assim, pois tenho 62 anos. Ocorre que nestes tempos onde tudo é efemero, perde a humanidade de receber hábitos hereditários e repassá-los aos seus descendentes como forma de deixar legados que o farão serem lembrados, assim como eu hoje os lembro. Aquí cabe uma questão: Quando lhes faltar toda e qualquer tecnologia a disposição, quem no futuro poderá apreciar em algum lugar distante, a foto de sua querida mãe, ou de seus filhos, na carteira, se tudo está digitalizado?

  • Jessica Colussi

    18 de dezembro de 2013

    Concordo com o post e sempre me questiono se eu não deveria aprender algumas coisas com meus nonos (avós maternos) antes que eu não possa mais contar com a presença dos dois. Ainda tenho uma amiga muito querida que me escreve cartas e acho isso muito bacana, pois guardo todas com carinho, mas em contrapartida, eu só escrevo pra ela por email (péssima amiga que eu sou). Quando eu era pequena até tirei um tempo para aprender a fazer ponto cruz e vagonite, mas eu gostaria de aprender a fazer tricô, já que minha mãe é muito boa nisso, e frivoletê com minha nona. Minha nona ainda tira mel, sabe fazer chimias, faz biscoitos e pães em forno à lenha, sabe muitos nomes e datas de cor, etc. Realmente o tempo e as coisas mudaram muito, com certeza, eu também devo fazer inúmeras coisas que meus avós nem imaginavam que seria possível mas seria bom que essas coisas tradicionais não se perdessem com o tempo.

  • luiz carlos alves

    19 de dezembro de 2013

    que legal expor esses documentarios sem falar dor brinquedos feitos a fação mais que brinquedos.

  • Norberto

    19 de dezembro de 2013

    Agregado ao hábito de escrever há um tipo de conhecimento que já foi motivo de orgulho e admiração e que está ficando no passado também. Dominar a língua portuguesa. Hoje em dia o ensino do idioma está tão pobre que praticamente só pessoas que estudaram muito pra isso, tipo professor ou jornalista, ainda o tem.

  • Marco

    19 de dezembro de 2013

    E vocês lembram que não havia o rolo de papel higiênico? Usava-se o papel descartado que embrulhava o pão ou jornal já lido, cortado em quadradinhos de 10×10 cm.

  • Cesar Coimbra Pacheco

    21 de dezembro de 2013

    Isto me fez lembrar de de minha vó paterna, ela molhava pão no café entes de comer e no almoço comia feijão com arros e banana cortada em fatias, habito que passou para mim, no mês de maio faço 40 anos. Gostei muito da matéria, me fez lembrar da minha infacia.

  • Bernadete de Borba

    22 de dezembro de 2013

    com meus pais e minha vó eu costurava em maquina a mão e de pedal, batia algodão depois de descaroçar para fazer cobertas, batia feijão com um mangual e ajudei a fazer esteira de Taboas. não tinha necessidade, mas a vó fiava também, eu só brincava com os fusos.

  • Péricles Barbosa

    23 de dezembro de 2013

    Se cada um de nós não deixar morrer as tradições e o conhecimento, muita coisa será preservada, como estas em nossa memória. Pude ver tudo isso em minha infância e faço questão de ensinar não apenas a meus filhos, mas a todos que posso, os valores destes detalhes que enriquecem nossa vida. Nunca sabemos quando vamos precisar de uma costura, bordados, crochê, tricô, receitas, e como recordo meu pai dizer: “Aprenda tudo o que puder, não ocupa espaço, e ainda vai te servir na hora certa”! As histórias e tudo que aprendi com meus pais são um tesouro que quero transmitir, pois eu mesmo não estarei aqui um dia, mas farão parte da vida de outros, como fizeram da minha. Esta matéria foi excelente e me fez lembrar de muita coisa! Tenho 50 anos e ainda escrevo longas cartas, além de meu diário pessoal, com uma caneta tinteiro, que me remete à antiguidade e tradicionalismo…

  • vick

    30 de dezembro de 2013

    o costume de rezas e cânticos antigos também eram muito usados por eles que passavam de geração em geração, porem isso meio que ja se perdeu!!..

  • Judith Bogéa Bittencourt

    12 de janeiro de 2014

    Meu avô paterno tinha como entretenimento o hábito de trabalhar com madeira, fez em 1925 uma pequena cômoda de madeira malhetado, isto é, construída sem um prego para os seus três filhos, essa mesma cômoda com dimensões de (0,60 x o,45)m e altura de 0,65m também foi de suas três netas primeiras filhas do seu filho primogênito de 1952 a 1990, desse período em diante essa preciosidade manual esta comigo e espero vir a ser de um dos meus sobrinhos netos. Vovô Fernando tinha também por hábito desenhar quadros com mosaicos em perspectiva e de conversar com sua neta primogênita com muito carinho e atenção até os meus dois anos de idade, quando ele faleceu. Aristides, meu avô materno era a doçura em pessoa, amável, calmo, paciente ao extremo, tinha como maior atenção o cuidado com seus filhos e carinho aos netos. Minhas avós não as conheci mas por relatos sei que faziam crochê, sequilhos saborosos e eram zelosas com a família e amigos. Ganhei quando tinha treze anos um pano bordado em ponto de cruz com o alfabeto, trabalho esse executado pela minha avó paterna em 1901, que o deu a minha mãe em 1948 e ela deu-me por ter o nome da minha avó Judith.

    • Karen

      13 de janeiro de 2014

      Que história linda, Judith! Adoraria ver as fotos destes trabalhos! Teria vontade de escrever um post para o nosso blog? Em caso de interesse, escreva um email para !

  • maria eduarda

    18 de janeiro de 2014

    minha vó não sabe nada de tecnologia ela tem 57 anos e quase que nao soube nem a propria idade.kkkkkkkk.rsrsrsrsrrsrsrsrsrsrsrs

  • maria eduarda

    18 de janeiro de 2014

    minha vó não sabe nada de tecnologia ela tem 57 anos e quase que nao soube nem a propria idade

  • Maria Antónia Cortes

    19 de janeiro de 2014

    e a hora do conto já no quente da nossa cama????????

  • isabel Gomes Ferreira

    9 de novembro de 2014

    Deixo também o meu comentário: quando a escrita era feita com pena de escrever, pegando a tinta no tinteiro. Quando entrei para a escola comecei escrevendo com lápis, depois passei para a cuja caneta-pana. Era fantástico! tinha que ter muito cuidado pois alas também borravam e ficava feio e ilegivel

  • Adriano Faleiro

    17 de setembro de 2016

    umh