… olá … não sei se sou genealogista enquanto tento construir a “árvore genealógica” da minha familia … mas sempre fui muito curioso com a origem em relação aos meus familiares … e sempre quis saber o que não conseguiam me explicar … e essa curiosidade me trouxe até aqui … e vai me levar mais adiante … sei que o MyHeritage vai abrir novos caminhos para mim com suas tecnologias avançadas … não vou chegar a um ponto final … mas chegarei a um ponto de satisfação …
O que faz de você um genealogista?
As histórias contadas por algum parente mais velho? As fotografias que lotam as caixas de sapato com imagens de pessoas que você nem sabe quem são? A necessidade de se tirar um passaporte em outro país de onde você imagina que seus antepassados saíram?
O que te move a ser genealogista?
Para muitos, apenas uma das razões ditas acima já é o suficiente para se fazer genealogia, mas, em algum momento, em algum estagio de sua pesquisa de nacionalidade, algo vai mudar e você verá com outros olhos aquele emaranhado de caixinhas azuis e rosas em sua árvore genealógica. Um brilho nascerá em você e você se transformará.
Nesta hora, as histórias que você conhecia, por alto, se transformarão em verdadeiras peças de um quebra cabeças gigantesco chamado História Familiar.
Eu me lembro, quando em 1990, eu engatinhava nos primeiros perfis de minha Árvore Genealógica e os fatos eram superficiais e com pouca documentação oficial. Naquela época, minhas prioridades eram apenas resgatar as histórias orais e em alguns casos, apenas a ordem dos nomes, das gerações e nada mais.
Cheguei a 300 perfis desta forma, mas era necessário ir além, descobrir algo que eu não sabia direito o que era. Eu acredito que naquela época eu já estava contaminado com o Vírus da Genealogia mas não sabia a extensão da contaminação e fazia as coisas aleatoriamente, sem regras ou sem um ordem a seguir.
Descobri que seria necessário obedecer uma ordem em minhas pesquisas que pudessem me levar mais longe. Comecei a voltar para os perfis e pessoas mais recentes de minha família e a tentar derrubar alguns muros ou barreiras que haviam sido criadas e que eu ignorei na busca de outras informações.
Uma destas informações, era um enigma que só agora eu encontrei a solução.
No túmulo de meu pai, encontrava-se toda a família enterrada, todos os irmãos tinham seus nomes no livro de registro, mas onde estavam os pais? Nunca soubemos e ninguém sabia dizer onde eles tinham sido enterrados. Resolvi, após um informação, retornar a este mistério e descobrimos, eu e minhas irmãs que o túmulo do casal, não era o mesmo do túmulo dos filhos, pois no registro de aquisição do “Terreno”, um documento bem fácil de achar, a data de compra era posterior ao falecimento de meus avós, portanto, não poderiam mesmo estar ali. Procuramos então por outro meio, e descobrimos em um outro local, onde jamais algum membro da família tenha ajoelhado ou acendido uma vela (habito bem comum no Brasil), um registro de sepultamento do casal. Meus Avós Paternos.
Acredito que este “enigma” para alguns é coisa simples e banal, mas para nós, que até a pouco tempo nem as fotos de nossos avós paternos tínhamos, foi um achado grandioso. Um trabalho que acabou por virar uma história de pesquisa genealógica.
A História Familiar, tanto a história dos personagens quanto a história da pesquisa é o que realmente nos move como genealogistas, pois somos nesta história os personagens e os pesquisadores, algo que ninguém da família irá entender.
Parabéns a você que faz a sua História Familiar, pois sem ela, os “apenas” personagens jamais saberiam nada de sua história.
Clara
15 de agosto de 2013
É isso mesmo! Um vírus que nos contamina! Parabéns por não ter desistido e finalmente encontrado mais um pouco da sua história. Também tenho alguns enigmas na minha e um dia quero descobrir. Parabéns por esse trabalho do Myheritage que é fantástico! Uma tecnologia impressionante!