Estatísticas = IBGE e MyHeritage

Estatísticas = IBGE e MyHeritage

O IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou nesta sexta feira os números coletados nos últimas pesquisas reais dos costumes do povo brasileiro.

Muitos de nós já conhecemos alguns destes gráficos, eles fazem parte de nossa árvore.

Boas notícias, notícias ruins e muita transformação na sociedade do Brasil.

Para nós genealogistas, que procuramos entender as nossas árvores e a história de nossa família, estas estatísticas são muito importantes, pois nos conduz a um padrão externo que pode muito bem ser comparado com a evolução de nossa genealogia.

Nossa família pode acompanhar a tendência da maioria da população, como é o caso da fecundidade que é o mais fiel dos parâmetros da sociedade, pois é quase que comum a todas as famílias. Veja as analises dos números feita pelos especialistas do IBGE.

ANALISES DO IBGE(IBGE)

Em dez anos, mortalidade infantil caiu 47,6% no país

De 2000 para 2010, a taxa de mortalidade infantil caiu de 29,7‰ para 15,6‰, o que representou decréscimo de 47,6% na última década. Com queda de 58,6%, o Nordeste liderou o declínio das taxas de mortalidade infantil no país, passando de 44,7 para 18,5 óbitos de crianças menores de um ano por mil nascidas vivas, apesar de ainda ser a região com o maior indicador. O Sul manteve os menores indicadores em 2000 (18,9‰) e 2010 (12,6‰).

Na última década, a diminuição das desigualdades sociais e regionais contribuiu para a formação do quadro atual de baixa na mortalidade infantil e de maior convergência entre as regiões. Todavia, ainda há um longo caminho a percorrer para que o Brasil se aproxime dos níveis das regiões mais desenvolvidas do mundo, em torno de cinco óbitos de crianças menores de um ano para cada mil nascidas vidas.

Em 2010, taxa de fecundidade era de 1,90 filho por mulher

A taxa de fecundidade no Brasil apresentou queda de 20,1% na última década, passando de 2,38 filhos por mulher, em 2000, para 1,90 em 2010, número abaixo do chamado nível de reposição (2,1 filhos por mulher) que garante a substituição das gerações. O declínio ocorreu em todas as regiões, observando-se as maiores quedas no Nordeste (23,4%) e no Norte (21,8%), seguidas pelo Sul e Sudeste (cerca de 20,0%, ambas) e pelo Centro-Oeste, com a menor queda (14,5%).

As taxas de fecundidade variam bastante, inclusive dentro da mesma região. Na região Norte, o Acre teve a taxa mais alta do Brasil (2,82 filhos por mulher), enquanto Rondônia estava bem perto do nível de reposição (2,15 filhos por mulher); Maranhão e Alagoas tiveram as taxas mais altas do Nordeste (2,50 e 2,22, respectivamente). No Centro Oeste, o Distrito Federal teve uma das taxas mais baixas do país (1,74) e Mato Grosso, 2,11. Os indicadores foram baixos no Sul e no Sudeste, entre 1,67 em São Paulo e 1,85 no Paraná.

Percentual de pessoas com curso superior completo subiu de 4,4% para 7,9%

Na análise da população de 10 anos ou mais por nível de instrução, de 2000 para 2010, o percentual de pessoas sem instrução ou com o fundamental incompleto caiu de 65,1% para 50,2%, enquanto o de pessoas com pelo menos o curso superior completo aumentou de 4,4% para 7,9%. Houve avanços em todas as grandes regiões. No Sudeste, o percentual de pessoas sem instrução ou com o fundamental incompleto caiu de 58,5% para 44,8%, e o das pessoas com pelo menos o superior completo subiu de 6,0% para 10,0%. No outro extremo, estavam a Região Norte (de 72,6% para 56,5% e de 1,9% para 4,7%, respectivamente) e a Nordeste (de 75,9% para 59,1% e de 2,3% para 4,7%).

174,6 mil brasileiros retornaram ao país entre 2005 e 2010

O Censo 2010 registrou um grande aumento no movimento de entrada no país em relação a 2000. Foram 286,5 mil imigrantes internacionais pelo critério de data fixa, ou seja, indivíduos que residiam no Brasil na data de referência do Censo, mas que moravam em um país estrangeiro cinco anos antes. Esse número foi 86,7% maior do que em 2000 (143,6 mil). Os principais estados de destino desses imigrantes foram São Paulo, Paraná e Minas Gerais que, juntos, receberam mais da metade dos imigrantes internacionais do período.

Do total de imigrantes internacionais, 174,6 mil (65,0%) nasceram no Brasil, portanto eram imigrantes internacionais de retorno. Em 2000, foram 87,9 mil imigrantes internacionais de retorno, 61,2% dos imigrantes do período.

Os principais países de origem dos imigrantes foram os Estados Unidos (51,9 mil imigrantes), Japão (41,4 mil), Paraguai (24,7 mil), Portugal (21,4 mil) e Bolívia (15,8 mil). Em 2000, os principais países de origem eram o Paraguai (35,5 mil), Japão (19,7 mil), Estados Unidos (16,7 mil), Argentina (7,8 mil) e Bolívia (6,0 mil).

Santa Catarina teve o maior crescimento de imigrantes do país de 2000 para 2010

Uniões consensuais aumentaram de 28,6% para 36,4%

Segundo o Censo 2010, a proporção de pessoas divorciadas passou de 1,8% em 2000 para 3,1% em 2010, liderada por Mato Grosso, Rio de Janeiro e Distrito Federal (4,1%, 4,1% e 4,3%, respectivamente), enquanto o Maranhão teve o menor indicador (1,2%).

A proporção de dissoluções das uniões conjugais passou de 11,9% para 14,6%, enquanto aumentaram as uniões consensuais (casais vivendo juntos sem casamento civil ou religioso, mas podendo ter contrato de união estável registrado em cartório), de 28,6% em 2000 para 36,4% em 2010.

Já os casamentos do tipo civil e religioso diminuíram de 49,2% para 42,9%. A união consensual teve crescimento mais significativo no Norte e Nordeste, com destaque para o Amapá, cuja proporção chega a 63,5. Houve também redução no número de pessoas que declararam nunca ter vivido em união de qualquer tipo (35,4%, em 2010, contra 38,6%, em 2000).

Olhando estes números, compare com os números de sua árvore e se os números estiverem muito diferentes, considere que, em MyHeritage, todos os perfis são analisados, e desta forma as estatísticas de sua árvore não fazem menção apenas a 10 anos como as do IBGE, mas a pesquisa reflete da primeira data e dos primeiros dados completos no perfil até o dia de hoje. Os números estão confusos? Peça aos Membros de seu site que preencham o máximo possível das informações como datas de nascimento, casamento, óbitos, divórcios e a situação civil e religioso dos casamentos de sua árvore.

Quer ver a suas estatísticas? Clique em ÁRVORE e depois em RELATÓRIOS e ali procure por ESTATÍSTICAS.

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