Natal – Linha do Tempo

Natal – Linha do Tempo

Um dos brinquedos que eu me lembro de ter ganhado em um dos Natais de minha vida, foi um imenso caminhão de madeira feito pelo meu avô que era marceneiro, e dos bons. Lembro-me da grande carroceria que permitia que eu me sentasse nela e minhas irmãs juntas puxavam pela cordinha. Hoje eu percebo que aquele caminhão não era tão grande, eu é que sempre fui muito miudinho. Mas foi um dos melhores presentes que já ganhei, mesmo que não tenha durado tanto tempo.

Naquela época, as chances de uma criança ter um presente dependiam do talento das costureiras e de botões grandes para os olhos das bonecas de pano feitas a mão, ou de engenhosas criações dos artesãos da família. Dois motivos faziam com que ter um presente no dia de Natal era um fato a ser lembrado pelo resto da vida por qualquer criança. Primeiro era o poder aquisitivo dos pais, que tinham outras necessidades nos tempos difíceis que foram os tempos passados e a outra é que não existia a industrialização de hoje em dia. Achar um presente feito “na fabrica” era coisa de criança rica. Eu tive a sorte de ter meu avô para criar meus presentes, e minhas irmãs a sorte de termos tias costureiras e prendadas. Em poucos anos os brinquedos evoluíram dos telefones de lata unidos pelo barbante para os celulares, um dos “brinquedos” mais procurados neste Natal.

Os brinquedos evoluiram muito em poucos anos, hoje são encontrados em qualquer lugar, baratos e de diversos lugares do mundo. Qual mulher que, quando criança não sonhou ter uma boneca da “Estrela”? Quantas tiveram? As mulheres de hoje, pelo menos as pequenininhas têm coleções de Barbies, e a única carência de hoje são as prateleiras para colocar estas coleções.

E se pudéssemos fazer uma Linha do Tempo para os brinquedos de nossa vida? Você já tentou?

Baseados na História do Natal criamos a sua Linha do Tempo, e nos fatos históricos e na trajetória até os dias de hoje, temos a certeza de que o Espírito de Natal, apesar de ter sido vivenciado por muitos povos, de várias maneiras, em situações mais diversas, e que representa não só o nascimento de Cristo, mas a renovação na Esperança, continua vivo e a cada ano com mais pessoas a “acreditar” no Papai Noel. Um alento para aqueles que acreditam no Homem de Bem, a figura central de qualquer Natal, seja na figura do Menino Jesus, seja na figura do velhinho com o saco nas costas distribuindo presentes.